Procuro desenvencilhar-me numa última veleidade. Não tanto para fugir da loucura – quem sabe – como pera medir melhor a força do meu Mistério.
Mas embalde tento lançar luz. Em tudo isto há pequeninas certezas, reais, insofismáveis – que me confirmam o duvidoso,em maior significação.
Não me engano! Não me engano! O erro e a Sombra existem-Me.
Ao mesmo tempo prevejo que o mais fantástico, o maior, o mais sombrio, ainda não foi descoberto.
Esperaremos…
SÁ-CARNEIRO, Mário, Céu em fogo, Lisboa, Planeta de Agostini, 2006, p.67
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