Estendes a mão direita, abres os dedos,
admites todo o ar quando fechares
o punho, abrindo o coração.
Só não respira: não sobra já
no teu pulmão um resfolgar qualquer.
um hálito poído. Assim a morte
é julgares ter seguro e circunscrito,
fora de ti,o que em ti já não tens.
TAMEN, Pedro, Memória Indescritível, Lisboa, Gótica, 2000, p.36.
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