Venham enfim as altas alegrias,
as ardentes auroras, as noites calmas,
Venha a paz desejada, as harmonias,
E o resgate do fruto, e a flor das almas.
Que venham , meu amor, porque estes dias
são de morte cansada,
de raiva e agonias
e nada.
SARAMAGO, José, Provavelmente alegria, Lisboa, Porto Editora, 2014, p. 70.
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