Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, O Nome das coisas, Assírio & Alvim, 1.ª edição, 2015, p.54
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