Reconheci-te logo destruída
Sem te poder olhar porque tu eras
O próprio coração da minha vida
E eu esperei-te em todas as esperas.
Conheci-te e vivi-te em cada deus
E do teu peso em mim é que eu fui triste
Sempre. Tu depois só me destruíste
Com os teus passos mais reais que os meus.
Porquê P?
ANDRESEN, Sophia
de Mello Breyner, Obra do mar, Caminho, 5.ª edição, 2005, p. 62.
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