"A aranha constrói a sua teia
durante a noite. Escolhe um canto
sossegado, onde as vassouras
não cheguem, e não pensa em dormir.
De manhã, quando as janelas
se abrem e o sol entra na casa,
os seus raios atravessam a teia
e são capturados por ela.
E a aranha ri-se, ao ver
o sol preso nos fios
que teceu."
JÚDICE, Nuno, Regresso a um cenário campestre, Lisboa, D. Quixote, 2020, p. 24.
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