Não te esqueças nunca de Thasos nem de Egina
O pinhal a coluna a vemência divina
O templo o teatro o rolar de uma pinha
O ar cheirava a mel e a pedra a resina
Na estátua morava tua nudez marinha
Sob o sol azul e a veemência divina
Não esqueças nunca Treblinka e Hiroshima
O horror o terror a suprema ignomínia
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, Ilhas, Assírio & Alvim, 6.ª edição, 2016, p .38.
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