Dançarmos entre muralhas
De areia vermelha e vã,
Tal é o nosso destino!
Dançarmos entre muralhas
Sem ontem nem amanhã,
Debaixo do sol divino...
Já sorvemos toda a esp'rança
Dos diamantes do sol:
Resta-nos ao longe a morte -
A nossa morte que dança
No delirante lençol
Do sol, do sol e da sorte!...
RODRIGUES, Urbano Tavares, Poesia - Horas de vidro, Alfragide, Publicações D. Quixote, 2010, p.32
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