sexta-feira, 17 de março de 2023

Forma de inocência

Hei-de morrer inocente

exactamente como nasci.

Sem nunca ter descoberto

o que há de falso ou de certo

no que vi

(....)


GEDEÃO, António, Poemas, Lisboa,  Palavrão Associação Cultural, 2015, p. 28.

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