São as plantas que nascem
no teu peito
e no meu vêm beber
com as suas línguas ávidas
São as ásperas raízes
que nos rasgam
dormentes e presas
no teu ventre
E do meu seu alimento
viciadas
HORTA, Maria Teresa, As palavras do corpo, Lisboa, 2.ª edição, Publicações D. Quixote, 2014, p. 81.
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