(...) antes de encontrar alguém disposto a aturar-me, vivi dezassete anos sozinha. Foi um período importante de auto-conhecimento (temos mais tempo para olhar para nós e por nós) em que descobri que solidão e silêncio são coisas de que todos deveriam desfrutar.
(...)
De qualquuer modo (...) era muito raro passar um dia inteiro em casa: saía para tomar um café, fazer compras ou dar um passeio. E via pessoas, mesmo que não fossem conhecidas.
(...)
Não vou mentir: agora, que já sei como é, gosto dez vezes mais de viver acompanhada.
PEDREIRA, Maria do Rosário, Adeus, futuro, Lisboa, Quetzal, 2021, p. 165.
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