Como estamos no Verão, os próximos posts são dedicados ao Mar. Como algarvia que sou, adoro o mar, da mesma forma que o respeito. Por isso, nada melhor que a poesia para homenagear esta beleza natural que nos alimenta o corpo e a alma.
Para começar esta série, escolhi um poema de um poeta brasileiro, mas chamo logo à atenção que o mar da minha terra é Portimão! Bem bonito como podem ver pelas fotografias que se seguem!
O Mar da minha Terra não erra
mais.
Há sempre um incómodo
de silêncio em cada Cais.
Esse Mar da minha Terra que nunca foi Vela antes.
Mas espada-vibrante no ar.
Antigo pesadelo de sangue alucinado pelo próprio Mar.
O Mar da minha Terra,
onde vislumbro mudo
Ondas e barcos e gotas de espuma
E Cascos e ca-cos-de-his-tó-ria confusos.
Esse Mar da minha Terra que sou eu já hoje cicatrizado,
tecendo uma nova história,
reconstituindo o poder do Verbo sonhado.
Mar de lutas perdidas, gentes vencidas na recordaçăo,
Mas o Mar que se agora cala
para o anúncio da futura comunhão.
Fábio Frohwein / Salvador/ Bahia
FONTE:http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=689&rv=Cigarra
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