Sentia a mesma estranha felicidade, a mesma estranha tristeza. A tristeza queria dizer: estamos na última paragem. A felicidade queria dizer: estamos os dois juntos. A tristeza era a forma, e a felicidade era o conteúdo. A felicidade preenchia o espaço da tristeza.
KUNDERA, Milan, A Insustentável leveza do ser, Alfragide, D. Quixote, 32.ª edição, 2015, p.391.
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