Lá longe, no inverno doutros mares,
Decerto existes. Assim se diz das ilhas
E, no seco das ilhas, de diz das fontes.
Pois se existes e de existir te escondes
Como não despontas tu no elixir dos simples que
De tão simples te julgam ver no horizonte?
TORRADO, António, Das coisas interiores, Lisboa, Glaciar, 2022, p. 91.
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