Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela
infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo de seguida perdem o
dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosamente no futuro que descuram o presente e, assim, nem
vivem o presente nem o futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido.
COELHO, Paulo, Ser como o rio que flui, Lisboa, Pergaminho, 2007, p. 196.
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