E o luar na rua
e no teu rosto de menina deslumbrada.
Quem pôs o luar no fundo dos teus olhos?
Imóveis, no chão, e com uma vontade nem sei de [quê.
Decerto
foi numa noite dessas
que eu pus os dedos sobre o teu peito
e senti os teus seios nascerem debaixo das minhas [mãos!
(...)
FONSECA, Manuel, Quarto, Obra poética, Alfragide, Caminho 11.ª ed., 2011, pp. 88-89.
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