Esconde as guitarras e Abril
que trazes dentro de ti
prende os cabelos teu vento
fecha a vida nos teus dedos
não vão teus dedos perder-se
que a vida também se compra
a vida também se vende
é simples mercadoria
nessa praça onde tu passas
tão sem preço como o preço
que o vento teria amor
se o vento tivesse preço
ALEGRE, Manuel, Praça da Canção, Lisboa, 5.ª edição, D, Quixote, 2015, p. 87.
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