Porto de Portimão |
quando me abraças, pulsa nas minhas veias a convulsão
das marés e uma canção desprende-se da espiral dos búzios;
mas o mar sorriso tem o tamanho do medo de te perder,
porque o ar que respiras junto de mim é como um vento
a corrigir a rota do navio. Se partires, não me abraces (...)
PEDREIRA, Maria do Rosário, Poesia reunida, 2.ª edição, Lisboa, Quetzal, 2013, p.101.
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