Do lençol solitário
o branco mar te chama.
Procura em vão a chama,
o grito de silêncio, agudo e vário
que um dia me chamou
e aqui, seu relicário,
me deixou.
TAMEN, Pedro, Rua de nenhures, Lisboa, Publicações D. Quixote. 2013, p. 11
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