… uma biblioteca só tem
interesse quando olhamos para os livros e percebemos que há uns que ainda não
foram lidos, que nos esperam. É isso que me move, o que ainda não foi
descoberto, aberto, cumprido.
(…) cativa-me a ideia da possibilidade, da liberdade. Quando tenho muitos
livros para ler, tenho escolha. Quanto menos tiver, mais a minha liberdade está
confinada. Ela depende dos livros que não são lidos.
CRUZ, Afonso, Síndrome
de diógenes, Uma dor tão desigual,
Alfragide, Teorema, 2016, pp. 19-20.
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