Núcleo Museológico da Igreja de São Francisco |
Para as estátuas puras e concretas
Existe o movimento da manhã.
Tomam a luz nos dedos oferecidos
E o arco do céu saúda a sua face.
A claridade veste os seus vestidos
E nenhum gesto nelas é perdido.
As madrugadas escorrem dos seus ombros
E o vento poisa as tardes nos seus braços.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, No tempo dividido, Assírio & Alvim, 5.ª edição, 2019, p 44.
Sem comentários:
Enviar um comentário