Está poisado no cedro e canta apenas
as penas e alegrias nupciais.
Amor e adeus. Encontro e despedida.
Por isso são de luto as suas penas
e o que ele diz está antes das vogais.
Onde o poeta falha ele não erra
só ele sabe a sílaba proibida
só ele canta o código da terra.
ALEGRE, Manuel, Livro de português errante, Lisboa, Publicações D. Quixote, 2001, p. 37.
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