.... a privação sexual levava à histeria, que era desejável porque podia ser transformada em sede de guerra e culto do líder (...)
- Quando fazemos amor, consumimos energia; e, a seguir, sentimo-nos felizes e estamo-nos nas tintas para tudo. Eles não suportam que alguém se sinta assim. Querem que andemos o tempo todo a rebentar pelas costuras de energia - Todas essas marchas para aqui e acolá, os aplausos e o agitar das bandeiras não passam de sexo que passou do prazo. Se estivessermos felizes por dentro, porque haveríamos de ficar entusiasmados com o Grande Irmão...?
ORWELL, George, 1984, Alfragide, D. Quixote, 2019, p. 149.
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