segunda-feira, 16 de maio de 2022

"Ao centro da esmeralda"

Ao centro da esmeralda vou, noturno,

Secreto como os astros, entre as luas

Do espaço rigoroso do teu mundo.

Banho, calado, em luz e água virgem,

e na pureza  verde desses pastos

tenho o corpo do sol, como ele fecundo.


 SARAMAGO, José, Provavelmente alegria, Lisboa, Porto Editora, 2014, p. 29.

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