Os sentidos são a ferramenta da mente
e a mente é a ferramenta do Espírito.
Quando a mente se confunde, é o Espírito
que resgata a claridade e a harmonia.
Os nossos desejos e pensamentos
espalham-se pela alma
como ervas daninhas sobre o espelho de um lago.
O ego prospera em água turva,
enquanto a mente precisa de clareza e transparência.
Que a mente seja o mestre
e os sentidos,os seus fiéis servidores.
Um mestre capaz de adormecer os seus sentidos
consegue vislumbrar o invisível que emana do Espírito.
Mesmo quando está desperto, ele sonha,
sonha que abre os portões da Verdade Divina.
RUMI, O Pequeno livro da vida - o jardim da alma, do coração e do espírito, Alma dos Livros, 2020, p. 28.
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