segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rua da Prata


A Rua da Prata é um dos principais arruamentos da Baixa Pombalina da cidade de Lisboa, situada nas freguesias de São Nicolau e da Madalena, e que liga a Praça do Comércio à Praça da Figueira. Construída após o terramoto de 1755 aquando da reconstrução da cidade, foi-lhe dado o nome de Rua Bela da Rainha. Na distribuição dos ofícios feita pelas ruas da Baixa, à Rua Bela da Rainha foram atribuídos os ourives da prata, e nas lojas que sobrassem os livreiros que antes viviam na sua vizinhança. Após a revolução republicana de 1910, o seu nome foi mudado para Rua da Prata.

FONTE: WIKIPEDIA

domingo, 29 de janeiro de 2012

A DESPEDIDA DO ARMAS



Cais das colunas


Esta foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio Tejo, desembarcaram chefes de estado e outras figuras de destaque (como Isabel II de Inglaterra ou Gungunhana). Ainda é possível experimentar essa impressionante entrada em Lisboa nos cacilheiros, os barcos que ligam a cidade a Cacilhas.

FONTE:WIKIPÉDIA.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Rio Tejo ao longe



O Porto de Lisboa é um dos principais portos turísticos europeus e está equipado com três cais para navios-cruzeiro: Alcântara, Rocha Conde Óbidos e Santa Apolónia, cuja fotografia aqui mostro.

FONTE: WIKIPÉDIA

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

LARGO DE AVIZ, ÉVORA


A Norte da Praça do Giraldo, na Freguesia de São Mamede, encontra-se o largo de Avis contíguo a uma das principais artérias da cidade intra muros, com a qual partilha o nome. Esta “desagua” na lembrança física da porta medieval do arco de Avis, que confirma a riqueza e variedade cultural da história da evolução urbana da cidade.




O Largo de Avis presenteia os transeuntes com uma zona de estadia de carácter mais íntimo, onde os três extractos vegetais aí existentes, representados por repetidas Sóforas, arbustos de diferentes volumes e texturas, sebes de Ligustro ou herbáceas, apoiados na centralidade da sua fonte, como que envolvendo o espaço, conferem uma ambiência muito própria, garantido em parte uma barreira visual e sonora à vida exterior.


A Fonte da Porta de Avis originalmente situada no Largo da Porta Nova, terá sido construída pela vontade do cardeal-infante D. Henrique, em data posterior a 1573, durante o reinado de D. Sebastião. Esta fonte é tradicionalmente atribuída ao arquitecto Afonso Álvares, então conservador do cano da Água da Prata e autor do Chafariz da Praça do Giraldo. No entanto, não será de afastar a possibilidade de intervenção, ou mesmo de desenho, do seu assistente e mestre de pedraria, Mateus Neto.




A construção desta fonte insere-se na rede distribuidora do Aqueduto da Prata, tendo sido edificada no âmbito no plano de D. Henrique, que visava modernizar as estruturas de bastecimento de água à cidade, construídas no reinado de D. João III.




Em 1886 o Município alterou a sua localização original, o que voltou a acontecer em 1920, época em que foi transferida para o Terreiro da Porta de Avis, onde actualmente se encontra. No entanto, estas sucessivas deslocações provocaram alguns estragos, principalmente ao nível das proporções, agora mais diminuídas (ESPANCA, Túlio, 1966). Assim, a taça apoia-se numa base quadrangular de três degraus, a partir da qual se desenvolve a fonte em forma de pirâmide, com remate ovalóide. Em 1965 a Câmara beneficiou a fonte, pelo que esta recuperou então a distribuição da água através das gárgulas antropomórficas originais, em bronze.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PORTA DE AVIZ



A Porta de Aviz localiza-se na freguesia de São Mamede, na cidade de Évora, em Portugal. Classificado como Monumento Nacional desde 1922.


A referência mais antiga que se conhece é de 1381. Em 1525 foi parcialmente reconstruída por motivo da entrada triunfal em Évora de D. Catarina de Áustria.

Arquitectura de tipologia militar e religiosa, de estilo predominantemente maneirista, construída segundos os cânones arquitectónicos de Vauban, à semelhança das fortificações de Estremoz e Elvas. No interior, tem-se acesso à ermida de Nossa Senhora do Ó. Também se pode apreciar a porta primitiva, embebida na muralha, com restos do fresco original.


Em 1804 o monumento foi restaurado, tal como registado na inscrição comemorativa:


NOVA PORTA DE AVIZABERTA NO ANNO DA ESTERILIDADE DE 1804SENDO REGENTE DO REINO O PRÍNCIPE D. JOÃOPAI DESTES SEVS VASSALLOS PIEDOSO FILHO DE D. MARIA IOS CIDADAOS PVZERAO AQVIAOS VINDOVROS ESTA MEMORIA

Fonte:Wikipedia

UM JOGO DE LUZ E SOMBRA





ARCADAS DE ÉVORA

sábado, 14 de janeiro de 2012

Largo do Limoeiro


Este largo está indubitavelmente ligado ao edifício actualmente ocupado pelo Centro de Estudos Judiciários, que funcionou durante muito tempo como cadeia, o Limoeiro, nome que se deve à existência de uma árvore no local. Manteve a dupla função de cárcere e de Tribunal até ao século XVIII. Saliente-se que no Limoeiro existiam duas cadeias: a Cadeia da Cidade e a Cadeia da Corte.


No fatídico dia 1 de Novembro de 1755, a terra tremeu O Limoeiro ficou seriamente danificado, produzindo-se a derrocada total da Cadeia da Cidade e parcial da Cadeia da Corte. Realizadas obras, o edifício ficou, a partir daí, com uma configuração exterior próxima da actual. É negro o quadro traçado por Oliveira Martins, na sua obra «Portugal Contemporâneo», reportando-se ao Limoeiro no tempo do terror miguelista: "Os homens eram amontoados, empurrados a pau para
a sociedade dos assassinos, davam-lhes sovas e por dia um quarto de pão e caldo, onde flutuava, raro, alguma erva".
Fonte: Direcção Municipal de Conservação e Reabilitação Urbana (dados: de 2007 a 22/9/2010)

FONTE: http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/00050/ind/folhas/2010/santiago.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Casa dos Bicos



A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque localiza-se em Lisboa. A casa foi construída em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho natural legitimado do segundo. É situada a oriente do Terreiro do Paço, perto de onde ficavam a Alfândega, o Tribunal das Sete Casas e a Ribeira Velha (mercado de peixe e de produtos hortícolas, com inúmeras lojas de comidas e vinhos).



Sua fachada está revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante, os "bicos", sendo um exemplo único de arquitectura civil residencial no contexto arquitectónico lisboeta. Os "bicos" demonstram uma clara influência renascentista italiana.


Na verdade, o proprietário da Casa dos Bicos mandou-a construir após uma viagem sua a Itália, onde terá visto pela primeira vez o Palácio dos Diamantes ("dei diamanti") de Ferrara e o Palácio Bevilacqua, em Bolonha. No entanto, sendo naturalmente menor que este palácios, a distribuição irregular das janelas e das portas, todas de dimensões e formatos distintos, conferem-lhe um certo encanto, reforçado pelo traçado das janelas dos andares superiores, livremente inspiradas nos arcos trilobados da época.



Na sua planta inicial tinha duas fachadas de pedras cortadas em pirâmide e colocadas de forma desencontrada, onde sobressaltavam dois portais manuelinos, o central e o da extremidade oriental, e ainda dois andares nobres. A fachada menos importante, encontrava-se virada ao rio.
Com o terramoto de 1755 tudo isto se destruiu e desapareceram estes dois últimos andares. A família Albuquerque vendeu-a em 1973, tendo até então sido utilizada como armazém e como sede de comércio de bacalhau.


Em 1983, por iniciativa do comissariado da XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura, foi reconstruída e foi reposta a sua volumetria inicial (foram acrescentados os dois andares que haviam desaparecido na tragédia), tendo servido como local de exposições. Na Casa dos Bicos funcionam hoje serviços da Câmara Municipal de Lisboa e, num futuro breve, a Fundação José Saramago, acolhendo a biblioteca do escritor prémio Nobel da Literatura.

FONTE: WIKIPÉDIA

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

José de Guimarães


É uma obra alegórica, de homenagem aos construtores da cidade, que ao longo dos séculos, com tenacidade e espírito imaginativo, venceram as vicissitudes dos tempos, desde os períodos de explendor, aos das grandes dificuldades. Pretendi também que fosse uma obra paradigmática da cidade moderna - mágica, mítica e premonitória, e, ao mesmo tempo símbolo de vitalidade, de perenidade e de prazer, tal como o é a própria cidade de Lisboa.

A forma, em si, é fragmentada, abstrata e intemporal, embora com elementos reconhecíveis.


A rotunda central é revestida de calçada à portuguesa, cujo desenho, envolvente da escultura, não só a complementa, como lhe reforça o seu carácter simbólico.


A escultura possui uma estrutura metálica resistente, recoberta de betão, que por sua vez é revestida de mosaico vitroso italiano, de 2X2 cm, nas cores vermelha, verde e branca.

FONTE: http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/003/002/artigo.php?ml=3&x=b4a3pt.xml

domingo, 8 de janeiro de 2012

Museu do Fado

Desde a sua abertura ao público em 1998, para o Museu têm convergido os espólios de centenas de intérpretes, autores, compositores, músicos, construtores de instrumentos, estudiosos e investigadores, artistas profissionais e amadores, em suma, de centenas de personalidades que testemunharam e construíram a história do Fado e que não hesitaram em ceder-nos os testemunhos do seu património afectivo e memorial para a construção de um projecto comum.


A todos o Museu do Fado presta a sua homenagem, investigando, conservando e promovendo as singularidades desta arte performativa, oriunda nos bairros históricos de Lisboa e que ao longo de uma história aproximada de 200 anos, foi capaz de absorver influências culturais e tecnológicas diversas, desenhando um trajecto de consagração nas mais diversas áreas, e que se perpetuaram ao longo de quase todo o século XX, na exacta proporção da sua celebração popular.



Integrando um acervo único no mundo, de relevância primordial no estudo do nosso património cultural e etnográfico, o Museu incorporou, desde a sua implementação e ao longo de uma década de actividade, distintas colecções de periódicos, fotografias, cartazes, partituras, instrumentos musicais, fonogramas, trajes e adereços de actuação, troféus, medalhística, documentação profissional, contratos, licenças, carteiras profissionais, entre inúmeros outros testemunhos que coexistiram e/ou criaram o Fado, património essencialmente intangível e imaterial, que todos reconhecemos efémero, fugaz, incorpóreo, irrepetível e, neste sentido, dificilmente se materializando noutro testemunho que não o da memória individual de cada um de nós.

FONTE: http://www.museudofado.pt/

Museu das Artes Decorativas

O Museu de Artes Decorativas Portuguesas - Palácio Azurara O Palácio Azurara, de matriz seiscentista, comprado por Ricardo do Espírito Santo Silva para aí instalar parte da sua colecção privada, foi restaurado com a colaboração do Arquitecto Raul Lino como uma casa aristocrática do século XVIII. Tornou-se assim um espaço museológico excepcional onde as peças expostas adquirem um grande valor patrimonial e cenográfico.


Articulado em várias Salas, o Museu de Artes Decorativas Portuguesas oferece um percurso expositivo de aparato que apela à descoberta de cada peça cultivando o gosto e a sensibilidade através da proximidade do visitante com a obra artística.Um projecto original Ao reunir um espólio tão admirável e ao doá-lo ao país, este grande mecenas impulsionou um projecto original e único para a salvaguarda, a divulgação e o ensino das artes decorativas.


Uma obra que se concretizou na criação de uma instituição de serviço público onde a arte de saber-fazer é mantida e transmitida diariamente por Mestres e assegurada a sua continuidade pelas mãos de aprendizes e alunos.Ao ter permitido que a protecção e salvaguarda do património artístico e imaterial do saber-fazer das artes e ofícios fosse a missão desta Fundação, o seu legado ganhou uma dimensão maior, singular e de excelência nos campos educativo e cultural.

Fonte: http://www.fress.pt/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Pietá da Sé de Lisboa



Adoro esta escultura pela expressão da Virgem e o corpo de Cristo que repousa ferido, o que mostra o excelente trabalho do artista, só lamento não ter descoberto a sua autoria

Sermão de Santo António aos peixes no painel de azulejos da Sé de Lisboa

O Sermão de Santo António aos Peixes foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão em 1654, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil.



O Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.



Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão pretende louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos. Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal, para obter uma legislação justa para os índios.



Todo o sermão é uma alegoria, porque os peixes são a personificação dos homens:

Peixe de Tobias
Cura a cegueira
"(...) sendo o pai de Tobias cego, aplicando-lhe o filho aos olhos um pequeno do fel, cobrou inteiramente a vista;"
Expulsa os demónios
"(...) tendo um demónio chamado Asmodeu morto sete maridos a Sara, casou com ela o mesmo Tobias; e queimando na casa parte do coração, fugiu dali o demónio e nunca mais tornou;"



Rémora
Um peixe pequeno mas tem muita força. Representa a força da palavra de Santo António.
A fraqueza e nada com que luz
"(...) se se pega ao leme de uma nau da índia (...) a prende e amarra mais que as mesmas âncoras, sem se poder mover, nem ir por diante."
"Oh se houvera uma rémora na terra, que tivesse tanta força como a do mar, que menos perigos haveria na vida, e que menos naufrágios no mundo!"
"(...) a virtude da rémora, a qual, pegada ao leme da nau, é freio da nau e leme do leme"
Apenas é comparável à língua de Santo António, que serve de guia às pessoas
O demónio está dentro de ti por isso come sal




Torpedo
Peixe que faz descargas eléctricas para se defender. Representa a conversão.
Faz abanar, faz passar a dout, o bom e a virgindade do Espírito Santo
"Está o pescador com a cana na mão, o anzol no fundo e a bóia sobre a água, e em lhe picando na isca o torpedo, começa a lhe tremer o braço. Pode haver maior, mais breve e mais admirável efeito? De maneira que, num momento, passa a virtude do peixezinho, da boca ao anzol, do anzol, à linha, da linha à cana e da cana ao braço do pescador"
Faz t(r)emer os pe(s)cadores



Quatro Olhos
Vê para cima e para baixo. Representa a capacidade de distinguir o bem do mal (céu/inferno).
A Vigilância, providência
"Esta é a pregação que me fez aquele peixezinho, ensinando-me que, se tenho fé e uso da razão, só devo olhar direitamente para cima, e só direitamente para baixo: para cima, considerando que há Céu, e para baixo, lembrando-me que há Inferno" (Senão por amor a Deus (cima), então, por repúdio ao inferno (baixo))

Neste capítulo faz-se repreensões aos peixes em particular, que representam os diversos defeitos humanos:
- Os Roncadores: Soberba, Orgulho. Muita arrogância, pouca firmeza.
- Os Pegadores: Parasitas. Vivem na dependência dos grandes, morrem com eles.
- Os Voadores: Presunção, Ambição. Foram criados peixes e não aves
- O Polvo: Traição. Ataca sempre de emboscada porque se disfarça, comparado a Judas
FONTE:WIKIPÉDIA