domingo, 27 de fevereiro de 2011

ELÉCTRICOS DE LISBOA




Não são muito confortáveis mas ir a Lisboa sem andar nos antigo eléctricos não tem a mesma graça... É preciso é cuidado com o degrau! Porque os tempos mudam mas os eléctricos não. Dá é gosto ver mulheres guarda-freios!!

FLORBELA ESPANCA

O busto de Florbela Espanca foi inaugurado em 1949 no Jardim Público de Évora e é da autoria do escultor Diogo de Macedo.
A poetisa Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894. Fez os seus estudos liceais em Évora, concluindo o curso em 1917. Viveu alguns anos em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Direito.
Problemas de saúde, sobretudo de índole psicológica, levaram-na a cometer o suicídio, em Dezembro de 1930, no Porto. Os seus restos mortais encontram-se actualmente no cemitério de Vila Viçosa. Da sua obra, apenas dois títulos foram editados em vida: Livro de Mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923), tendo postumamente sido publicados os restantes, caso de Charneca em Flor (1930), Juvenília (1930); As Marcas do Destino (1931), entre outros.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Exposição "Primitivos Portugueses"













Uma execlente exposição temporária de pintura flamenga em Portugal, Museu de Évora.

AMOR DE PÁTRIA



Palácio Nacional da Ajuda
Lisboa, 2010
O que nós não fazemos pela pátria...
É preciso mesmo amar esta terra que é nossa
;D

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comércio curioso



Na cidade do Luxemburgo encontramos várias lojas de vestuário de marca, de grandes joalharias, galerias, etc., tudo ao preço mais caro possível para se gastar o dinheiro ganho em bons ordenados!











Hoje publico fotografias de duas lojas que me deixaram curiosa pela sua originalidade e extravagância: Uma loja de luxo para cães e uma sex shop com tangas em metal precioso...
Os luxemburgueses podem parecer sérios mas lá têm algumas extravagâncias...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Todos diferentes, todos iguais


Na exposição "O século de Jazz" de Paris, não resisti a tirar uma fotografia desta obra de arte intitulada "America`s nº. 1 problem", que de uma forma cómica, obriga-nos a pensar sobre a problemática do rascismo, aliada ao tamanho do orgão sexual masculino. A régua está lá para confirmar que o tamanho de um branco como de um negro é exactamente igual!
O resultado da descriminação racial estava bem patente nesta exposição, mas as imagens eram muito violentas, com fotografias de linchamentos de negros... Por isso, preferi colocar esta imagem no blogue.
Somos todos iguais, todos diferentes, só a cor é que muda!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Exposição "Um século de jazz"

Uma homenagem muito bem feita ao músicos e ao jazz, explicando a sua origem até aos dias de hoje, com fotografias, vídeos, cartazes, discos, etc. no Museu Quai Branly, em Paris.


Achei esta temporária muito bem concebida museograficamente e viu-se que era fruto de uma investigação aprofundada.

Dividida em pequenos núcleos, visitar esta exposição nunca foi monótoma. A acompanhar muitas das vitrines, podíamos carrregar num botão para ouvir junto de uma coluna a música, ou ver em pequnas televisões alguns pequenos filmes. Ritmo não lhe faltava!


No fim da exposição, houve a preocupação de mostrar como a arte contemporânea interpretava o jazz e ambas se misturavam.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Museu Quai Branly

Este é o nome pelo qual é conhecido o Museu das Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas, em Paris, por estar situado no quai Branly, 7° arrondissement.

Projecto ambicioso executado por Jacques Chirac e realizado por Jean Nouvel, foi inaugurado em 20 de Junho de 2006.
O museu conta com um acervo de 300.000 obras, das quais 3500 em exposição, constituído a partir de antigas colecções de etnologia do Museu do Homem e do Museu Nacional de Artes da África e da Oceania.
As obras estão divididas em grandes zonas continentais (África, Ásia, Oceania e Américas).
O edifício ocupa uma área de 40.600 m² e a sua arquitectura é muito original, uma das paredes do museu é completamente revestida de vegetação! Com um jardim na sua envolvente, parece que saímos do barulho e da confusão da cidade...
Este foi o único espaço museológico que consegui visitar na minha rápida visita a esta cidade. Gostei muito, por isso aconselho a sua visita. Fica bem perto da Torre Eiffel. Aviso é que o bilhete de entrada não se compara ao dos museus portugueses!
Além da exposição permanente, o museu promove dez exposições temporárias por ano. Nos próximos dias, vou colocar imagens de uma delas que visitei, no Verão de 2009.
Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Meus olhos


Ao fixar o reflexo dos meus olhos no espelho, já me pareceu muitas vezes que está outra pessoa dentro deles. Observa-me, julga-me, mas não tem voz para se exprimir. Será talvez eu com outra idade, criança ou velho: inocente, magoado por me ver a destruir todos os seus sonhos; ou amargo, a culpar-me pela construção lenta dos seus ressentimentos. Seria melhor se tivesse palavras para dizer-me, mas não. Só aquele olhar lhe pertence. É lá que está prisioneiro.

PEIXOTO, José Luís, O Livro, Lisboa, Quetzal. p. 250.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Voz

Existe o que quero dizer e existe a minha voz. Nem sempre o tom da minha voz corresponde ao que quero dizer e, mesmo assim, molda-o tanto como as palavras que escolho. Sou menos dono da minha própria voz do que destas palavras, indexadas em dicionários que já estavam impressos antes de eu nascer. Quando reparo na minha voz, parece-me sempre demasiado aguda e juvenil, incerta, imprópria para afirmações sérias. A minha voz é como este livro: capa, papel, peso medido em gramas. O que quero dizer também é como este livro: mundo subjectivo, existente e inexistente, sugerido pelo significado das palavras.



PEIXOTO, José Luís, O Livro, Lisboa, Quetzal, p. 235.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor

Quando um homem é amado por uma bela mulher, diz o grande Zoroastro, safa-se sempre de apuros neste mundo.

VOLTAIRE, O Basilisco, Zadig ou o Destino -História Oriental, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 80.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

INACABADO





Quando não há dinheiro não há obras públicas!
Os nossos reis não acabaram o Palácio da Ajuda, mas os nossos políticos insistem no TGV!
Será que todos se esquecem de como a História é importante no presente?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

RUAS DE ÉVORA



Rua Bernardo Matos, 2010
Por estas ruas onde ando
e que me ouvem
são calçadas não romanas
mas ruas conhecedoras
Autoria: Hortense Santos ;D
As ruas de Évora são sempre inspiradoras e ainda mais na hora da despedida???

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A mãe e o filho

Ilídio levantou-se do banco, arrumou-o ao lume apagado, enfiou o livro debaixo do braço, segurou na mala e foram.

Desciam devagar, a firmar cada pé nas pedras da ladeira. A mãe e o filho, carregados de malas, vestidos com as roupas mais novas, equilibravam-se. Do cimo da ladeira, podia ver-se a distância da vila e, lá ao fundo, os campos estendidos. Talvez houvesse pássaros que, naquele mesmo lugar, apenas abriam as asas e, planície após planície, deixavam-se deslizar até ao horizonte. A mãe e o filho não podiam, estavam presos por sapatos apertados.




PEIXOTO, José Luís, O Livro, Lisboa, Quetzal, p. 15.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Portugal está a afundar-se?

Lisboa
Dezembro, 2010
Todos dizem que cada vez estamos pior, que a nossa economia está a afundar-se e se o FMI vier é a desgraça total... Ninguém sabe já a verdade, só sabemos é que a piscina já lá está no Terreiro do Paço, pelo sim pelo não, a olhar para os ministérios... A ver se alguém lá dentro faz alguma coisa para o país ir para a frente porque como dizia a minha querida avó "para trás, anda o capataz/ para a frente anda a gente"!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Desconfiança

Se desconfiamos de nós próprios, desconfiamos sempre dos outros. Tão simples quanto isto. Se rimasse, podia ser um provérbio.

PEIXOTO, José Luís, O Livro, Lisboa, Quetzal, p. 243

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Praia da Marina




A mais nova praia de Porimão... Se não fosse o Homem não existia!

PORTIMÃO
Setembro, 2010

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CAPELA DE N. SRA. AO PÉ DA CRUZ







Modesto templete que anónimo crente mandou erguer em data incerta. Sabe-se é que já existia em 1674.

De proporções miniaturais, possui a fachada principal com portadas de granito simples e óculo circular e frontão triangular rematado por cruz de mármore.

Lateralmente nos acrotérios erguem-se pinhas estilizadas de terracota, de fabrico mais moderno.

Tem dois campanários com sinos de bronze fundido do século XVII, originários do extinto convento de N. Sra. das Mercês.

Fonte: ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - concelho de Évora,  vol VII, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1966, p. 183. 

INVEJA

Cem vezes ao dia se encontram oportunidades de fazer mal enquanto só uma vez por ano se acham oportunidades de fazer bem, assim o diz Zoroastro.

VOLTAIRE, O Invejoso, Zadig ou o destino – História Oriental, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, P. 23.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BONDADE

Como leitores apreciamos um livro quanto nos identificamos com a sua escrita. Voltei a ler um clássico para me abstrair do presente e logo no início da obra identifiquei-me com esta personagem! Acho que Voltaire teria gostado de me conhecer ;)

E coincidência das coincidências a personagem principal Zadig, tem uma vida muito conturbada devido à inveja dos outros pela sua bondade. Porque será que este sentimento não se extinguiu já?

No tempo do rei Moabdar havia em Babilónia um jovem chamado Zadig, que viera ao Mundo com uma bondade natural, fortalecida pela educação. Conquanto rico e jovem, sabia moderar as suas paixões; não se dava ares alguns; não tinha a pretensão de ter sempre razão e sabia respeitar a fraqueza dos homens. Causava o espanto de toda a gente o facto de, sendo ele dotado de tanto espírito, nunca se lembrar de insultar com zombarias no género dessas frases tão vagas, tão variadas, tão tumultuosas, dessa maledicência temerária, dessas decisões de ignorância, dessas chalaças grosseiras, desse zumbido de palavras a que em Babilónia se dava o nome de conversa. O amor-próprio é um balão cheio de vento de que brotam tempestades quando porventura se lhe dá uma picada.

VOLTAIRE, O Zarolho, Zadig ou o destino – História Oriental, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p.9.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O POETA É UM FINGIDOR

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Fernando Pessoa

FONTE: http://www.pensador.info/poetas_portugueses/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Seja irrealista, exija o possível.

PEIXOTO, José Luís, O Livro, Lisboa, Quetzal, p.244.

ÓBIDOS


Óbidos é uma vila portuguesa no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste fazendo parte da Região de Turismo do Oeste, com cerca de 3 100 habitantes. É sede de um município com 142,17 km² de área e 10 875 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico.

O nome Óbidos deriva do termo latino oppidum, significando «cidadela», «cidade fortificada». Terá sido tomada aos Mouros em 1148, e recebido a primeira carta de foral em 1195, sob o reinado de D. Sancho I. Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II, entre outras. Em 1527, viviam 161 habitantes na vila, o que corresponderia a cerca de 1/10 da população do município. A área amuralhada era já nessa época idêntica à actual, ou seja, 14,5 ha.
Uma vila muito bonita, parece Évora em ponto pequeno, mas que não aconselho a visitar durantes os festivais. Dão outro brilho à terra, é verdade, mas a imensidão de gente não nos permite apreciar Óbidos como ela merece...

FONTE: WIKIPÉDIA.