sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mimosas


 Acacia dealbata é uma espécie de árvore nativa da Austrália. Tem crescimento rápido, desenvolvendo-se rapidamente depois dos fogos. Não vive normalmente mais do que 30 a quarenta anos, ao fim dos quais é substituída por outras. É conhecida vulgarmente como mimosa, e na minha opinião, é uma árvore bem bonita quando está florida. No entanto, devido à facilidade de propagação e resistência, é uma espécie invasora em muitos habitats.

Fonte: Wikipédia.

Amizade



A amizade é menos simples. A sua aquisição é longa e difícil, mas, quando se obtém, já não há meio de nos desembaraçarmos dela, temos de fazer frente. Sobretudo, não acredite que os seus amigos lhe telefonarão todas as noites, como deviam, para saber se não é precisamente essa a noite em que decidiu suicidar-se, ou, mais simplesmente, se não tem necessidade de companhia, se não está com vontade de sair. Oh, não, se telefonarem, esteja descansado, será na noite em que já não está só e em que a vida é bela.

CAMUS, Albert, A queda, s.l., Editorial Verbo,  1971,  p.p. 35-36.

terça-feira, 28 de maio de 2013

TRAVESSA DO LOUREIRO


ÉVORA

Arco de Évora

Obra de arte pública a decorar a proximidade de uma rotunda. Até hoje não percebi o seu objectivo. Será para relembrar o arco romano destruído na Praça do Geraldo, para a construção da Igreja de Sto. Antão?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cinema - Cinéma

Dans mon cinéma, bien sûr, je ne fais aucun mouvement. Dans mes livres non plus, il y a de moins en moins de mouvemnts de style, je reste au meme endroit. J’écris et je filme au même endroit. Quand je change d’endroit, c’est la même chose. Je peux m’expliquer pour le cinéma; il y a beaucoup de choses que je peux expliquer pour le cinéma, pas du tout pour l’écrit, voyez? Et… où ça reste très obscur pour moi, l’écrit. Dans le cinéma, comme j’ai une sorte de dégoût du cinéma qui a été fait, je voudrais reprende le cinéma à zéro, dans une grammaire très primitive… très simple, très primaire presque: ne pas bouger, tout recommencer.

En tout cas, le cinéma que je fais, je le fais au même endroit que mes livres. C’est ce que j’appelle l’endroit de la passion. Là où on est sourd et aveugle. Enfin, j’essaie d’être là le plus qu’il est possible. Tandis que le cinéma qui est fait pour plaire, pour divertir, le cinéma… comment l’appeller, je l’appelle le cinéma du samedi, ou bien le cinéma de la société de consommation, il est fait à l’endroit du spectateur et suivant des recettes très précises, pour plaire, pour retenir le spectateur le temps du spectacle. Une fois le spectacle terminé, ce cinéma ne laisse rien, rien. C’est un cinéma qui s’efface aussitôt qu’il est terminé. Et j’ai l’impression que le mien commence le lendemais, comme une lecture.

DURAS, Marguerite, Porte, Michelle, Les lieux de Marguerite Duras, Paris, Ed. Minuit, 1977, p. 94.


Museu Vieira da Silva

 
A Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva é uma instituição que alberga um Museu e um Centro de Documentação e Investigação, dedicados aos artistas Árpád Szenes e Maria Helena Vieira da Silva, tendo por objectivo a divulgação e estudo da sua obra em exposição permanente.
O museu foi inaugurado a 3 de Novembro de 1994 com o contributo da Câmara Municipal de Lisboa, que cedeu o edifício, a Fundação Calouste Gulbenkian, que custeou as obras de remodelação, enquanto a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento apoiou na área da investigação.
A colecção do museu cobre um vasto período da produção de pintura e desenho dos dois artistas: de 1911 a 1985, para Arpad Szenes, e de 1926 a 1986, para Maria Helena Vieira da Silva. Existe ainda um núcleo de gravura de Vieira da Silva que inclui também obras de 1990 e 1991, um ano antes da morte da artista.
Está instalado na antiga Real Fábrica dos Tecidos de Seda de Lisboa, um edifício datado do século XVIII. Contíguo ao jardim das Amoreiras, face ao Aqueduto das Águas Livres, frente à capela de Nossa Senhora de Monserrate e à Mãe d'Água das Amoreiras, faz uma mostra anual apresentando uma temática que permita acompanhar tendências e a evolução da arte moderna.
 

Fonte: Wikipédia.

sábado, 18 de maio de 2013

Capela de Nossa Senhora de Monserrate


A capela de Nossa Senhora de Monserrate situa-se por baixo de um arco do Aqueduto das Águas Livres, com as traseiras viradas para o jardim das Amoreiras.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Jardim das Amoreiras



O Jardim das Amoreiras, formalmente intitulado Jardim Marcelino Mesquita, é um jardim situado na Praça das Amoreiras, freguesia de São Mamede, em Lisboa.
Com uma área de seis mil metros quadrados, o jardim é delimitado em parte pelo Aqueduto das Águas Livres e encontra-se sobre a Mãe d'Água, local de abastecimento histórico de água à cidade de Lisboa e actual Museu da Água. No centro do jardim encontra-se um fontanário de forma circular, que é ladeado por bancos de pedra.

O Jardim das Amoreiras foi idealizado pelo Marquês de Pombal e inaugurado em 1759. O Marquês de Pombal projectou 331 amoreiras para o local, onde se situava a fábrica das sedas, com o intuito de promover a indústria da seda portuguesa. Realizava-se neste local a Feira das Amoreiras.
O jardim foi intitulado "Jardim Marcelino Mesquita" em homenagem ao escritor e dramaturgo Marcelino Mesquita. 
Existem dez diferentes espécies de árvores no jardim. Além da presença das árvores de amoreira, existem também ginkgos e um plátano-bastardo.

Font: Wikipédia.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Palácio de S. Bento


 
 

 
O Palácio de São Bento, é um enorme edíficio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento de Portugal desde 1834.
Foi construído em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde) por traça de Afonso Álvares. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal passou a ser propriedade do Estado. No século XVII, foram construídas as criptas dos marqueses de Castelo Rodrigo.
Depois da implantação do regime liberal tornou-se sede das Cortes Gerais da Nação, passando a ser conhecido por Palácio das Cortes.
Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974). Em meados do século XX passou a utilizar-se, geralmente, a designação de Palácio de S. Bento em memória do antigo Convento. Essa denominação manteve-se, depois de 1976, quando passou a ser a sede da Assembleia da República.
Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação, interiores e exteriores, que o tornaram quase completamente distinto do antigo Mosteiro. O interior é igualmente grandioso, repleto de alas e de obras de arte de diferentes épocas da história de Portugal.
O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002.
 
Fonte: Wikipédia.

Museu Malhoa



Nas Caldas da Rainha podemos visitar um belo museu dedicado à arte, onde a sala central tem obras do grande pintor português Malhoa, um museu de época bem concebido neste belo parque da cidade.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Interior da Mãe de Água




O Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras foi desenhado pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel (1696 - 1763). Foram demolidas algumas casas e o solo terraplanado. Acabou por ser edificada em Campolide de Baixo, junto ao Rato por ordem de Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal.
Mardel trabalhou na Mãe d'Água a partir de 1745 até 1763, ano da sua morte. O projecto estava inacabado e foi retomado por Reinaldo Manuel dos Santos (1731 - 1791) em 1772. A alteração de arquitecto fez com que também o desenho do edifício tenha sido alterado, tanto no interior como no exterior. O projecto foi terminado apenas em 1834, já no reinado de D. Maria II, com a construção da cobertura, tendo apenas nessa altura começado a trabalhar em pleno.
A este edifício está anexado um outro, a Casa do Registo, de onde partem duas das principais galerias distribuidoras das Águas Livres, a do Loreto e a da Esperança, para além de uma terceira, mais pequena, que abastece o Chafariz do Rato.
Actualmente esse espaço, integrado no Museu da Água da EPAL, é utilizado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos.
De linhas arquitectónicas de uma sobriedade invulgar, a construção assenta sobre um envasamento elevado em relação às ruas circundantes e onde, no interior, surge a cascata e a Arca d'Água com 7,5 metros de profundidade e uma capacidade de 5.460 m³




Interior da Basílica de N. Sra. do Rosário de Fátima




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Um bálsamo



A solidão destes celestes campos é um bálsamo para o meu coração, cujos frémitos sossegam com o doce calor desta estação em que tudo se renova. Cada árvore, cada moita é um ramo de flores, a gente gostava de ver-se transformado em borboleta para voltar neste mar de perfumes e nele sugar o alimento.  

GOETHE, J. W., Werther, Editorial Verbo, Lisboa, s.d., p.p. 8-9.


Mãe de Água




O Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, conhecido como Mãe d'Água das Amoreiras, é o depósito (o cálice) que recolhe as águas provinientes do aqueduto das Águas Livres, no distrito de Lisboa. Foi projectado em 1745 e construído no Jardim das Amoreiras, ficando concluido em 1834.
 
Fonte: Wikipédia.

N. Sra. de Fátima

 
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceptuando em Agosto).
 
A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, sendo portanto aceito a combinação dos dois nomes - dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" - pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.
 
A minha devoção a N. Sra de Fátima é enorme, todo o meu coração pertence-lhe...
 
Fonte: Wikipédia.

Basílica de N. Sra. do Rosário de Fátima

Ergue-se no local onde, em 13 de Maio de 1917, os três pastorinhos brincavam "a fazer uma paredita", quando, de repente, viram um relâmpago que os assustou e fez com que juntassem o rebanho para regressarem a casa. O projecto foi concebido pelo arquitecto holandês Gerard Van Kriechen e continuado pelo arquitecto João Antunes. Em 13 de Maio de 1928 foi benzida a primeira pedra pelo arcebispo de Évora, D. Manuel da Conceição Santos. A sagração foi a 7 de Outubro de 1953. O título de "Basílica" foi-lhe concedido por Pio XII, no breve "Luce Superna", de Novembro de 1954.
O edifício, que mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, foi construído totalmente com pedra da região (lugar do Moimento) e os altares são de mármore de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima.
A torre sineira, erguida ao centro do conjunto arquitectónico, tem 65 metros de altura e é rematada por uma coroa de bronze de 7.000 quilos, construída na fundição do Bolhão, Porto, encimada por uma cruz iluminada que, de noite, se avista a longa distância. O carrilhão é composto por 62 sinos, fundidos e temperados em Fátima por José Gonçalves Coutinho, de Braga. O sino maior pesa 3.000 quilos e o badalo 90. O relógio é obra de Bento Rodrigues, de Braga. Os anjos da fachada, de mármore, são da autoria de Albano França.

A estátua do Imaculado Coração de Maria no nicho da torre tem 4,73 metros e pesa 14 toneladas. À entrada da Basílica, por cima da porta principal, encontra-se um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora. Foi executado nas oficinas do Vaticano e ali benzido pelo então Secretário de Estado, Cardeal Eugénio Paccelli, futuro Papa Pio XII, o "Papa de Fátima".



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Igreja de N. Sra da Conceição

 
 
Pertencente ao Mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios da Santíssima Trindade, Convento que foi ocupado por freiras Trinas.
Todo aquele conjunto nasceu no século XVII, por vontade de um fidalgo da Casa Real, chamado Manuel Gomes de Elvas. Tratava-se de um homem muito rico, descendente de espanhóis e filho de um cortesão e de uma escrava convertida, ISABEL VAZ.
O certo é que resolveu investir parte da sua fortuna na construção de um recolhimento para mulheres «de nobre estirpe» e, para tanto, comprou aquele terreno que confinava com a enorme quinta dos padres oratorianos (que ia do Salitre a Campolide).
Entretanto, o fidalgo morreu e verificou-se que ou a doação fora mal calculada ou se tinham delapidado bens e o dinheiro não chegava para a edificação prometida. Apareceu segundo benemérito, Manuel Correia de Lacerda, mas ainda não foi dessa que o Convento surgiu.
Mais eficaz foi um descendente do primeiro doador, Luís Gomes de Sá e Meneses de Elvas como seu antepassado (que morreu provavelmente em 1665). Este Meneses tinha em Lisboa a alcunha de «RATO» e, como é fácil adivinhar, dele provem o topónimo que se mantém no Largo com breve intervalo, até aos dias de hoje.
O Convento do Rato que se iniciou em 1614 teve a sua conclusão no ano de 1721, passados que foram 107 anos.