domingo, 31 de maio de 2015

Estação de Cascais



A Estação Ferroviária de Cascais é a estação terminal da Linha de Cascais, que serve a vila de Cascais, no Distrito de Lisboa, em Portugal. Em Janeiro de 2011, contava com 5 vias de circulação, que apresentavam 87 a 124 metros de comprimento; as plataformas tinham todas 110 centímetros de altura, e detinham 106 a 142 metros de extensão.

A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses foi autorizada, por um contrato de 5 de Maio de 1860, e por um alvará de 9 de Abril de 1887, a proceder à construção e exploração de uma união ferroviária, entre a Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, e Cascais; o primeiro troço, entre Cascais e Pedrouços, entrou ao serviço em 30 de Setembro de 1889.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 27 de maio de 2015

MUSEU DA CERÂMICA


O Museu da Cerâmica foi criado oficialmente em 1983, nas Caldas da Rainha, correspondendo aos desejos da população da cidade. Encontra-se instalado no antigo Palacete do Visconde de Sacavém, no Avenal, mandado construir na década de 1890 pelo 2º Visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva (1863-1928), colecionador, ceramista e importante mecenas dos cerâmicos caldenses.


O Edifício é constituído por um palacete tardo-romântico, que abriga a exposição permanente, e por um edifício secundário onde se situa a Sala de Exposições Temporárias, a Loja, a Olaria e o Centro de Documentação. Encontra-se rodeado por jardins com alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre, sendo de realçar a decoração profusa que ornamenta todo o conjunto e inclui azulejos do século XVI ao século XX, elementos arquitetónicos cerâmicos e estatuária. O acervo do Museu integra diversas coleções representativas da produção das Caldas da Rainha e de outros centros cerâmicos do país e do estrangeiro. As coleções compreendem peças da cerâmica antiga caldense dos séculos XVII e XVIII e núcleos da produção do século XIX e primeira metade do século XX. São de salientar os trabalhos da barrista Maria dos Cacos, autora de peças utilitárias antropomórficas, e de Manuel Mafra. 

Merece um especial destaque o núcleo de obras da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre da cerâmica caldense e que documenta a intensa laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1905. Apresentam-se também núcleos de faianças da Real Fábrica do Rato, de olaria tradicional e de produção local de escultura e miniatura dos séculos XIX e XX. Destaca-se, um núcleo de cerâmica contemporânea de autor, que inclui, entre outros, peças de Llorens Artigas, de Júlio Pomar e de Manuel Cargaleiro. O Museu possui ainda uma coleção de azulejaria que integra produção portuguesa, hispano-mourisca e holandesa do século XVI ao século XX, constituída por cerca de 1200 azulejos e 40 painéis. O Museu apresenta ainda uma coleção de 40 peças contemporâneas, ilustrativas de design e produção de cerâmica e vidro do século XX, que fazem parte de uma doação feita em 2007, constituída por 1205 peças.

Infelizmente, não me é possível inserir imagens da coleção por ser proibido fotografar no interior... O museu relembra as casas-museus por estar instalado numa casa antiga, o que condiciona a exposição a corredores apertados e algumas salas pequenas. Gostei muito dos azulejos da cozinha e o pormenor da lareira mas odiei as escadas íngremes.


Fonte: http://museudaceramica.blogspot.pt/

Recordando Genth

 
 

   
 

 
2013

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Rua de Alcoutim

Gosto do nome desta rua eborense por ser de uma localidade algarvia, o que é uma toponímia original aqui no nosso Alentejo.

domingo, 24 de maio de 2015

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Na cidade das alcunhas...

Na cidade das alcunhas, onde não existiam registos e identidade, tal como ainda hoje, à qual chegava gente vinda de todos os cantos do Reino, os infelizes ditos desconhecidos eram embrulhados na serapilheira da Santa Casa e despejados na vala comum. Esses, que nem direito a uma alcunha conseguiram conquistar, morriam clandestinos, sem reconhecimentos da sua existência. Não tinham nome, nem eram gente. Não passavam de carcaças com menor reconhecimento do que o gado abatido no matadouro das Picoas.

FLORES, Francisco Moita, Segredos de Amor e Sangue, Alfragide, Casa das Letras, 2.ª edição, 2014, p. 207.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Castelo de Montemor-o-Novo



O Castelo de Montemor-o-Novo localiza-se na freguesia de Nossa Senhora da Vila, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal. Em posição dominante sobre o outeiro mais alto da região, o castelo abrigava originalmente nos seus muros a povoação que, desenvolvendo-se, expandiu-se pela encosta a Norte. Afirma-se que neste castelo Vasco da Gama ultimou os planos para a sua viagem à Índia.
 
A primitiva ocupação humana deste local remonta possivelmente a um castro pré-histórico romanizado, conforme os testemunhos arqueológicos abundantes na região. Neste ponto encontravam-se as estradas romanas de Santarém e da foz do rio Tejo, seguindo, por Évora, até Mérida. O local teria sido, por esta razão, fortificado.
  
Na época da reconquista cristã da península ibérica, a povoação foi conquistada pelas forças portuguesas sob o comando de D. Sancho I (1185-1211). Visando o seu repovoamento e defesa, o soberano concedeu-lhe Carta de Foral em 1203. Acredita-se que a construção do castelo medieval se tenha iniciado nesta fase. Na época de D. Dinis (1279-1325) foram encetadas grandes reformas nas defesas da povoação, entre as quais a construção da cerca da vila, concluída em 1365.

Ao longo do século XV, o castelo sofreu obras de remodelação, trabalhos a cargo do mestre de pedraria Afonso Mendes de Oliveira. Nos séculos XV e XVI, a vila atingiu a sua maior prosperidade, devido não só ao comércio regional, mas também ao facto de a Corte permanecer por longos períodos em Évora, o que tornou a vila palco de acontecimentos como as Cortes de 1495, quando D. Manuel I (1495-1521) tomou a decisão de proceder ao descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Este soberano concedeu foral novo à vila em 1503. 

No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656), deu ordens para a reedificação das suas defesas. Quando do terramoto de 1755, encontrando-se o espaço intra-muros já bastante degradado, acredita-se que os efeitos do sismo contribuíram para acelerar o processo de decadência das defesas. Por essa razão, o conjunto foi objeto de reparações ainda no século XVIII.

Durante a Guerra Peninsular, a guarnição da antiga fortificação medieval resistiu às tropas napoleónicas sob o comando de Junot (1808). Poucos anos mais tarde, quando da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), aqui se concentrou o estado-maior das tropas liberais, sob o comando do marechal duque de Saldanha.

O Castelo de Montemor-o-Novo encontra-se classificado como monumento nacional pelo Decreto n.º 38 147, de 5 de janeiro de 1951.

Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Etternach

   
Echternach é uma comuna de Luxemburgo com status de cidade, pertencente, pertencente ao distrito de Grevenmacher e ao cantão de Echternach. Echternach cresceu junto das muralhas da Abadia de Echternach, a qual foi fundada no ano de 698 por Santo Willibrord, um monge do Reino de Nortúmbria, que se tornou o primeiro bispo de Utrecht e trabalhou para cristianizar os frísios. Como bispo, ele dirigiu o monastério como abade até sua morte, em 739. É em sua honra que a procissão de Echternach ocorre anualmente no dia de Pentecostes.

O rio Sauer que corre a cidade divide atualmente Luxemburgo da Alemanha, mas à época do Império Romano e dos Merovíngios não era uma marca de fronteira. Em 1975, foram descobertos traços de um vilarejo romano em Echternach, que era parte do arcebispado de Trier (hoje Alemanha) e foi presenteado a Willibrord por Irmina, filha de Dagoberto II. Outras partes da herança romana dos Merovíngios foram doadas à Abadia por Pepino, o Breve.

Echternach continuou a ter patrocínio real através de Carlos Magno. Embora os monges tenham sido substituídos por cónegos do bispo de Trier entre 859 e 971 e as construções de Willibrord tenham sido incendiadas em 1017, a basílica românica com torres simétricas ainda abriga a tumba dele e sua cripta.
Adquiriu o status de cidade por volta de 1236. A Abadia foi reconstruída em estilo barroco em 1737. Os monges dispersaram-se em 1797, e as posses do mosteiro, incluindo sua famosa biblioteca, foram leiloadas. Alguns dos primeiros manuscritos da Abadia estão na Biblioteca Nacional da França, em Paris. 

Fonte: Wikipédia.

Monumento aos Combatentes

Neste monumento dignifica-se os combatentes da terra, que até então tinham sido esquecidos pelos seus conterrâneos, só por este motivo dou aqui os parabéns. A sua recente construção, na Praça 1.º de Maio, faz com que seja o monumento mais novo em Portimão. Somente lamento não ser feito em pedra da região e por se encontrar numa rotunda, chegar perto para ler os nomes destes heróis pode ser perigoso para os peões.

Mulher feia




A feia é pena ordinária, porém que muitas vezes ao dia se pode aliviar, tantas quantas seu marido sair de sua presença, ou ela da do marido. Considere que mais vale viver seguro no coração, que contente nos olhos ; e desta segurança vive contente ; que pouco mais importa haver perdido por junto a formosura, que vê-la ir perdendo cada dia, com lástima de quem a ama.

MELO, D. Francisco Manuel de, Carta de guia de casados, Lisboa, Editorial Verbo, p. 35

terça-feira, 12 de maio de 2015

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS


Da autoria do arquitecto  Cottinelli Telmo (1897 – 1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898 – 1975), o Padrão do Descobrimentos foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português. Construído em materiais perecíveis, possuía uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo a composição escultórica moldada em estafe (mistura de espécies de gesso e estopa, consolidada por armação ou gradeamento de madeira ou ferro).

Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra. Em 1985 é inaugurado como Centro Cultural das Descobertas. O arquitecto Fernando Ramalho remodelou o interior, dotando o Padrão de um miradouro, auditório e salas de exposições.
Isolado e destacado no paredão à beira do Tejo, o Padrão dos Descobrimentos evoca a expansão ultramarina portuguesa, sintetiza um passado glorioso e simboliza a grandeza da obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas. Uma caravela estilizada faz-se ao mar, levando à proa o Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas  da gesta ultramarina e da cultura da época, navegadores, cartógrafos, guerreiros, colonizadores, evangelizadores, cronistas e artistas, são retratados com os símbolos que os individualizam.

Um mastro estilizado, com orientação Norte – Sul, tem em cada uma das faces dois escudos portugueses, com cinco quinas, envolvidos por faixa com 12 castelos e ao centro várias flores-de-lis. Ao mastro adoçam-se, em cada face, três estruturas triangulares, curvas, dando a ilusão de velas enfunadas pelo vento.

A face norte é formada por dois gigantes de cantaria, onde se vêem inscrições em letras metálicas:
no lado esquerdo, sobre uma âncora: AO INFANTE D. HENRIQUE E AOS PORTUGUESES QUE DESCOBRIRAM OS CAMINHOS DO MAR; o lado oposto, sobre uma coroa de louros: NO V CENTENÁRIO DO INFANTE D. HENRIQUE 1460 – 1960.



FONTE:  http://www.padraodosdescobrimentos.pt/monumento/