domingo, 30 de junho de 2019

O que é um preconceito?

É uma opinião sem qualquer fundamento (...) A diferença não é outra coisa que não a outra face da identidade: cada um de nós é sempre a soma de identidades diversas.

VIVARELLI, Anna, Eu e os outros - Liberdade para jovens mentes! Nuvem de Letras, p. 79.

Espelho a enfeitar a sinalética?

ou vice-versa?
SANTARÉM

terça-feira, 25 de junho de 2019

Solidão, ou talvez não?

Buarcos

Felicidade

 A felicidade é quando nos esquecemos da infelicidade em que vivemos.

CRUZ, Afonso, O Pintor debaixo do lava-loiças, Alfragide, Caminho,  2001, p. 133.

Museu do Azulejo



O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar, estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal, promovendo as boas práticas de Inventariação, Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação, Conservação e Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus.

O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela especificidade das suas colecções e dos seus espaços musealizados, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar.
O Centro das suas actividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação académica e profissional, à investigação científica e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com revestimentos cerâmicos, por todo o país.

Através das suas actividades, o museu dá a conhecer a história do Azulejo em Portugal procurando chamar a atenção da sociedade para a necessidade e importância da protecção daquela que é a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o Azulejo.

Com o objectivo de realizar uma exposição comemorativa dos 500 anos do nascimento da Rainha D, Leonor a Fundação Calouste Gulbenkian custeou as despesas com grandes obras de restauro, designadamente, no claustro e pinturas, da Igreja da Madre de Deus.

No ano de 1957 iniciaram-se os trabalhos preparatórios tendo-se considerado dever classificar todo o conjunto como Monumento Nacional, e por despacho ministerial de homologação no dia 12 de Novembro de 1957, ficou determinado a sua integração no Museu Nacional de Arte Antiga através de orientações políticas específicas de salvaguarda patrimonial.

Quando, no dia 7 de Janeiro de 1958, a exposição terminou, os edifícios foram entregues à tutela daquele museu, tendo sido logo levantada a questão de aproveitamento dos espaços para a instalação de um Museu do Azulejo.


Procedeu-se à transferência dos azulejos para a Madre de Deus, tendo-se ocupado da montagem e organização o Engenheiro João Miguel dos Santos Simões, vogal efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, responsável pela Brigada de Estudos de Azulejaria da Fundação Calouste Gulbenkian e conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga.

O Decreto-Lei nº 404/80, de 26 de Setembro, concedeu ao Museu do Azulejo a emancipação, tornando-o Nacional e autonomizando-o em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga, do qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.


Um museu único no mundo pela sua colecção (que explica maravilhosamente a evolução desta arte) inserido num belo convento, com uma igreja maravilhosa. Há muito que ambicionava visitar este espaço que apenas tem por defeito estar um pouco descentralizado em Lisboa.

Fonte: http://www.museudoazulejo.gov.pt/pt-PT/OMNAz/Edific/ContentList.aspx

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Girafas do Zoo de Lisboa

O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação dada a mamíferos artiodátilos, ruminantes, do género Giraffa, da família dos girafídeos, no qual constam quatro espécies.

As girafas distribuem-se em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.

 Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. 

Estes animais são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. 

Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com oitenta centímetros de comprimento, não contando com o pincel final.

O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 56 km/h, suficiente para fugir de seus predadores. 

As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui a fama de ser o responsável pela maior pressão sanguínea do reino animal. 

O coração tem dois orifícios: um que bombeia sangue para o pulmão e membros e outro que alimenta o cérebro com o líquido vermelho. Este último é fino, visto que os músculos são maiores, assim a força necessária para o bombeamento não é tão grande como se imagina. 

Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e re-cobertos por pele. O pêlo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor castanha (excepto no ventre, onde o pêlo é branco). 

As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. 

Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal adequada das girafas. 

Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo. Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.



Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Pormenor de portal

Igreja de Estômbar, Algarve

A Igreja Matriz de Estômbar, ou Igreja de São Tiago, é  Monumento Nacional (decreto - lei 29/84 de 25/6) edificado no século XVI em honra de São Tiago. Situa-se no centro da freguesia de Estômbar, concelho de Lagoa. 

Fonte: Wikipédia.

Transparências

Mar portimonense

Lisboa

Jardim do Palácio Fronteira


- continuaremos a viver neste país à beira-mar beira-ruas
parando diante das entradas dos cinemas
olhando o beira-cais beira-porto e Beirute onde nunca iremos.
E Lisboa em fumos de alcova santa
meu jardim de águas suspensas Lisboa agora Lisboa do
nosso delírio
Lisboa em sons roucos de violino desértica cidade do
aborrecimento
rosto distendendo-se para morrer Lisboa
devorando-se Lisboa serpente ou magia de um espelho
que nos devolve patéticos reflexos do rosto
que se debruça sobre a noite de um rio.

BERTO, Al, Apresentação da noite, Lisboa, Assírio & Alvim, 2006, página 57.

Chafariz da Rua das Janelas Verdes

A construção do chafariz,fronteiro ao Palácio Alvor (Museu Nacional de Arte Antiga), originou um verdadeiro trabalho de reorganização urbanística, com o desenho de uma nova praça, planeada pelo arq. Reinaldo Manuel dos Santos, em 1774. Implantado harmoniosamente no Largo do Dr. José de Figueiredo, surge rodeado por um pequeno muro, que define 3 dos seus lados, sendo o quarto definido pelo palácio, servindo simultaneamente de suporte às ruas laterais e acompanhando o declive do terreno. Classificado como Imóvel de Interesse Público, traduz uma arquitectura civil de equipamento, barroca. Alinhado com o portal nobre do palácio, o chafariz, em mármore branco e rosa, é composto por uma bacia de recepção de águas circular, assente sobre uma escadaria, também,circular, intercalada por 2 tanques, destinados a bebedouros dos animais, e encimada por uma caixa de água, em forma de jarrão lobulado em 4 faces curvas, salientes e reentrantes, das quais a água jorra a partir de 4 carrancas. A coroar este conjunto surge um grupo escultórico alegórico, da autoria de António Machado, que representa Vénus ladeada pelo Cupido e por um golfinho, fazendo alusão ao Amor e à Água. Este chafariz, em 1823, era abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres através da Galeria das Necessidades.

Fonte:  http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/chafariz-das-janelas-verdes

terça-feira, 11 de junho de 2019

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Azul e branco

Praia da Rocha, Portimão - Janeiro de 2019

Algarve

Praia do Vau
Mas no Algarve um poeta tem a sensação de que se pode viver do ar, sem ninguém ter  necessidade de pensar sequer no dia de amanhã. (...) Os caminhos não têm abismos, não há fragas estéreis e agressivas, não se vê outra neve a não ser a das corolas abertas, e as fainas do mar são tão lúdicas como as da terra. 

TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya,2015, p. 92.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Espelho de Odemira

Adoro fotografá-los sempre que vejo um numa rua

Convento de S. José

O Convento de São José foi um convento de clausura localizado no concelho de Lagoa. Fundado entre 1710 e 1713, foi, durante muitos anos, um espaço orientado por uma ordem religiosa de freiras mendicantes, as Carmelitas, que se dedicavam à oração na vida contemplativa e à recolha de crianças abandonadas do sexo feminino, cuja educação passavam, desde logo, a fomentar. 



Em 1834, o Governo Liberal,  decretou a extinção das ordens religiosas e de todos os conventos e mosteiros de Portugal. Apesar disso, o Convento de São José continuou a funcionar como espaço de recolhimento para crianças, mas certamente sob o enquadramento institucional da Associação Protectora das Meninas Pobres.



Mais tarde, por intermédio de D. Teresa de Saldanha, a Madre Geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena e fundadora da Associação Protectora das Meninas Pobres, e, ainda, a pedido do Bispo do Algarve, foi-lhe realizado um restauro conveniente e, com a normalização das relações entre a Igreja Católica e o Estado, o Convento de São José manteve-se em funcionamento, mas desta vez como um colégio orientado pelas monjas Dominicanas. Em 1876, as monjas Dominicanas tomaram, então, a posse do edifício e dedicaram-se aos trabalhos de catequese, enfermagem, educação e ensino. 


Na actualidade, o Convento de São José trata-se de um monumento utilizado como sala-museu e auditório multiusos. Apesar de construído no século XVIII, no seu jardim ergue-se, também nos dias de hoje, um menir proveniente da região de Porches. O Convento sofreu alterações posteriores à sua construção inicial e possui, hoje, uma bonita capela com altares em talha, uma imagem de São José com o Menino Jesus.


Fonte: wikipédia