quarta-feira, 27 de junho de 2018

Teatro Curvo Semedo

Grande sala de espetáculos do século XX, projetada por Raul Lino. Construída para substituir o Teatro Montemorense, que foi destruído por um incêndio em 1922. É uma infraestrutura municipal, utilizada para sessões de cinema, teatro, dança e concertos.

Fonte:  http://www.cm-montemornovo.pt/pt/site-viver/cultura/Paginas/Cineteatro-Curvo-Semedo.aspx

O amor e o abraço

... o amor tem fome de tempo. Não basta um beijo quando se está sedento de mil. Pouco importa um breve abraço quando a vida só faz sentido dentro desse abraço. Tocar o corpo desnudado do outro obriga a transformar o tempo em eternidade.

FLORES, Francisco Moita, O Mensageiro do rei, Alfragide, Casa das Letras, 2017, p.118.

domingo, 17 de junho de 2018

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Puxador angelical

Odemira

O Amor não é uma descoberta de alquimistas

O amor  não é uma descoberta de alquimistas. Não foi Eros que inventou o amor. Fomos nós. Construímos caminhos, vamos por eles, lado a lado, vencendo obstáculos, vencendo dificuldades, entregando-nos um ao outro  nas coisas mais banais. Ficamos felizes pelas vitórias do outro, solidários na mágoa, sempre inteiros na dádiva. Respondemos com um abraço ao abraço, com um afago à lágrima, com um beijo à alegria. E continuamos assim, sem parar. É esta a construção do verdadeiro amor. Crescer quando o outro cresce, partilhar o sofrimento quando a caminhada dói mais, não deixar que nenhum caia, apoiando-se quando vergam para voltar a endireitar a coluna e andar mais, amar mais, até à entrega final e definitiva, quando de tanto viver e de tanto amar só resta cinza. Somos cinza da mais extraordinária fogueira, feita de chamas cadentes, que deu sentido à vida.

FLORES, Francisco Moita, Mataram o Sidónio!, Alfragide, Leya, 2014, p. 180.

Fernando Pessoa e Mário Cesariny

Que Fernando Pessoa é um grande poeta. Viajou sempre em primeira classe, mesmo quando estava parado. (...)

Assim como a Poesia não é para um par de sapatos, assim Fernando Pessoa não é para todos os dias. Não consta, porém, que Pessoa haja querido monopolizar os dias. Se déssemos a Pessoa os dias que ele tem, faríamos como ele - e até podíamos, como ele, ser grandes, com muitos dias para ele e para muitos de nós, seus iguais num desastre

Que não convém nomear.


CESARINY, Mário, As Mãos na água, a cabeça no mar, Assírio & Alvim - Porto Editora, 3.ª edição, Porto, 2015, p.28.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Idade do email e sms

... és da idade do email e do sms ... Não tens história de vida na cabeça. É tudo electrónico. Foi no que deu esta revolução cibernética. Deixou a malta nova sem miolos. Sobretudo sem alma e com a memória guardada no computador. Já não falam com a boca. Falam com os dedos, enviando mensagens por telemóvel, e um país que fala com os dedos tem os dias contados.

FLORES, Francisco Moita, O Mensageiro do rei, Alfragide, Casa das Letras, 2017, p. 107.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Redondo




Redondo é uma vila portuguesa, no Distrito de Évora, no Alentejo, morando aqui 5 733 habitantes (2012). É sede de um município com 369,51 km² de área, que é limitado a norte pelos municípios de Estremoz e de Borba, a leste por Vila Viçosa e Alandroal, a sueste por Reguengos de Monsaraz e a oeste por Évora.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Castelo de Terena

O Castelo de Terena, no Alentejo, localiza-se na povoação e freguesia de mesmo nome, concelho de Alandroal, distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante no alto de um monte, integrou a linha de defesa do rio Guadiana, juntamente com os castelos de Juromenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão.

Fonte: Wikipédia