quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PATOS



 
Jardim Público de Évora

Hortenses na pintura


Esta pintura foi-me oferecida pela sua autora, Feliciana Fialho, uma grande artista e amiga que me surpreendeu com esta prenda no meu dia de aniversário e desde aí que estas hortenses estão a abrilhantar a sala da minha casa!! À pintora um grande bem-haja!!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ponte sobre a Ribeira do Jamor



 
De construção filipina (1608), esta ponte é actualmente Imóvel de Interesse Municipal, e um importante elemento de travessia, uma vez que «foi através dela que se fez o trânsito de pessoas e veículos até à inauguração da estrada marginal (...)» já no século XX.

A sua construção é atribuída ao frade de Santa Catarina de Ribamar, Fr. Rodrigo de Deus, não havendo no entanto confirmação documental da sua autoria. No entnato, existe no local uma lápide a atribuir a construção da ponte ao Município de Lisboa, cidade que reconheceria as vantagens económicas da passagem de pessoas e de mercadorias que afluíam à cidade.

Tipologicamente, é uma ponte de pequenas dimensões, constituída por três arcos de volta perfeita, com recurso a silhares rectangulares de encaixe perfeito, pequena, mas sólida.



Fonte: Site da Junta de Freguesia Dafundo - Cruz Quebrada

Estação Ferroviária da Cruz Quebrada

O troço entre Cascais e Pedrouços da Linha de Cascais, onde se insere esta estação, foi inaugurado em 30 de Setembro de 1889, desde logo com via dupla. Em 1933, a Sociedade Estoril, que estava a explorar a Linha de Cascais, fez obras de reparação no edifício desta estação.

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Rio Jamor, popularmente designado de Ribeira

Rio Jamor é um rio português que nasce na Serra da Carregueira, no concelho de Sintra, e vai desaguar no rio Tejo, na Cruz Quebrada. O principal afluente da margem esquerda é a ribeira de Carenque.
O rio Jamor passa pelo Palácio de Queluz e junto da sua foz, pelo Complexo Desportivo (do Jamor), e pelo Estádio Nacional onde se disputa o Estoril Open.


Principais caracteristicas:
  • Linha de água: (301 08)
  • Área de bacia: 44,5 km2
  • Comprimento: 16 km
  • Factor de forma: 0,174
  • Tempo de concentração: 3,7 (h)



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Praia do Dafundo


O Dafundo foi famoso pela sua praia, que era um elegante destino turístico, em finais do século XIX. Eça de Queirós fala do Dafundo em vários dos seus livros, sempre como sítio de bons ares, onde se ia comer, beber e "às espanholas":
  • – Ainda ontem eu lhe dizia: «Você parte para o Dafundo, leva os seus papéis, os seus documentos… Pela manhã dá os seus passeios, respira o bom ar… [...]» – “Os Maias”, cap. VI.
  • – Quando penso que aquela desavergonhada vem a minha casa! Uma criatura que tem mais amantes que camisas, que anda pelo Dafundo em troças, que passeava nos bailes, este ano, de dominó, com um tenor! A mulher do Zagalão, um devasso que falsificou uma letra! – “O Primo Basílio”, cap. II.
  • – Ah! se tu conhecesses a minha pátria!… E olha que sou capaz de te levar! Em Lisboa é que é! Vai-se ao Dafundo, ceia-se no Silva… Isto aqui é uma choldra! [...] – “A Relíquia”, cap. II.

Baluartes



Na mata municipal encontramos vários baluartes inseridos na muralha vauban. Aqui ficam as fotografias de algumas!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mata Municipal de Évora





Muitas árvores e pouca vegetação numa mata que há tanto tempo espera a prometida renovação!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tratado de Schengen

A peça que mais gostei de ver no Museu de Schengen no respectivo museu foi o original do Tratado!!
 

The Schengen Agreement is a treaty signed on 14 June 1985 near the town of Schengen in Luxembourg, between five of the then ten member states of the European Economic Community. It was supplemented by the Convention implementing the Schengen Agreement five years later. The Agreement, Convention and rules were implemented in March 1995.
Together these treaties created Europe's borderless Schengen Area, which operates like a single state for international travel with external border controls for travelers travelling in and out of the area, but with no or minimal internal border controls.

The Schengen Agreements and the rules adopted under them were, for the EU members of the Agreement, entirely separate from the EU structures until the 1997 Amsterdam Treaty which incorporated them into the mainstream of European Union law. The borderless zone created by the Schengen Agreements, the Schengen Area, currently consists of 26 European countries, covering a population of over 400 million people and an area of 4,312,099 square kilometres (1,664,911 sq mi).

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A história da Cruz Quebrada - Dafundo

Cruz Quebrada - Dafundo é uma freguesia portuguesa do concelho de Oeiras, com 3,00 km² de área e 6 393 habitantes (2011). Densidade: 2 131 hab/km².

A freguesia foi oficialmente criada a 11 de Junho de 1993, por desmembramento da freguesia de Carnaxide. Como o próprio nome indica é constituída pelas localidades de Cruz Quebrada e Dafundo, entre outras mais pequenas.

Cruz Quebrada e Dafundo pertenciam, assim como o lugar de Algés, ao “Reguengo de Algés”, também denominado por “Algés de Ribamar”, que já no tempo de D. Afonso Henriques designava os terrenos compreendidos entre a Ribeira de Alcântara e o Rio Jamor.

Cruz Quebrada localiza-se junto ao vale do Rio Jamor, prolongando-se um pouco para Norte e para Este.

Situa-se próxima de uma ponte de pedra que permite a travessia do rio, no parapeito da qual existiram duas cruzes, encontrando-se a segunda partida, facto que poderá estar na origem da sua designação. Explicação mas plausível na minha opiniao por se encontrar jnto da ponte seiscentista uma base onde se nota que a cruz não é a original, substituída provavalmente depois de se quebrar a pedra. Contudo, existe uma outra versão para a origem do nome da localidade é a de que existia na povoação um cruzeiro aparentemente muito venerado pela população. Sendo o cruzeiro moldado em bronze, teria sido roubado pelos franceses, aquando das Invasões, para ser derretido e fazer canhões. Após o roubo, a população passou a garantir que, sem o seu Cristo, a cruz dava brados ou sejam gritos para o ar. Teria por isso passado a chamar-se Cruz Que Brada. O tempo encarregou-se de lhe modificar o nome para Cruz Quebrada, que permanece até à actualidade.

Segundo alguns autores, a primeira referência ao topónimo da Cruz Quebrada surge no Foral da Vila de Oeiras (1760), embora, em documento datado de 1649, este lugar seja mencionado indirectamente, associado ao Forte de Santa Catarina da Cruz Quebrada.

O Dafundo ocupa os terrenos mais próximos da praia com o mesmo nome. As referências ao seu nome (topónimo composto pela junção das palavras “dá” e “fundo”) datam de meados do século passado e, na opinião de alguns autores, está relacionado com a pouca profundidade que o rio Tejo teria nesse local.

Sendo a família do Marquês de Pombal proprietária de terras e casas nestes locais, estes foram, logo a seguir à Vila de Oeiras, os lugares do Concelho que mais beneficiaram da administração do Marquês e das vantagens que o foral da vila lhes concedia. O Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) criou o morgadio do Dafundo para o seu 2º filho varão, José Francisco Maria Adão Macário de Carvalho e Daum, em 1776.

Por outro lado, devido ao facto de estes lugares se encontrarem no caminho de Oeiras, e de este se constituir como “reguengo” - o que instituía obrigatoriamente direitos alfandegários para toda a mercadoria que entrasse nesses domínios – proporcionou-lhes, através dos rendimentos da portagem estabelecidos pelo foral, fonte de receitas complementar e conferiu a estes lugares grande protagonismo na época.

Dada a sua localização e atributos paisagísticos, com a barra do Tejo ali em frente, funcionou ao longo do século XVIII, como local de fuga privilegiado da aristocracia, onde as quintas e os palacetes definiam a estrutura da propriedade, a que se associava uma população residente cuja actividade assentava no sector primário.

A partir da segunda metade do século XX, passam a ser lugares muito procurados pelos habitantes de Lisboa como espaço de repouso e lazer. Na Cruz Quebrada viveram alguns ilustres da nossa história e cultura, como por exemplo:
  • Almeida Garrett (que viveu na Quinta do Rodízio, onde terá escrito “Folhas Caídas”) estreou em 1945, num salão particular no Dafundo "Profecias de Bandarra", em 1847 escreve a peça “ O Noivado no Dafundo”.
  • Aquilino Ribeiro
  • e o historiador Pinheiro Chagas, foram duas personalidades que passavam férias na localidade.

O Dafundo foi um local muito procurado pela aristocracia amiga de farra e de boémia, devido à sua fama novecentista como local onde se poderiam encontrar “toureiros, espanholas e fadistas”, assim como “casas de pasto, tascas, petisqueiras, comes e bebes e bom vinho”. Eça de Queiroz, refere o Dafundo em vários dos seus romances, retractando em "A Relíquia" (1884) e na "A Capital" (1877), a vida boémia que se vivia no Dafundo.

As principais actividades desenvolvidas na área eram a agricultura (cereais, pomares e produtos hortícolas) e a pesca. Existiam ainda algumas quintas de recreio onde se conjugava a exploração silvícola e agrícola. Já no século XIX, foram construídas duas fábricas de curtumes no lugar da Cruz Quebrada.

A partir da construção da Estrada Marginal e com a chegada do comboio em 1889, os lugares da Cruz Quebrada (e do Dafundo) passaram a ser também procurados pelas classes médias e até populares, em busca dos seus areais.

A industrialização da zona, ainda em meados do século XIX, atraiu burgueses e os primeiros operários das fábricas, que “empurraram” aaristocracia para outros locais. A Freguesia aburguesava-se e proletarizava-se, ao mesmo tempo que irrompiam as novas construções e os ares se enchiam de cheiros e fumos.  Instalaram-se na localidade diversas empresas como a “SIPE”, a “Tudor” e a “Lusalite”, entre outras.

A partir dos anos 50, Cruz Quebrada e Dafundo sofreram, à semelhança do que sucedeu noutros lugares do Concelho, uma forte ocupação urbanística, tendo-se transformado numa zona “dormitório” da capital. A partir do final da década de 80, verifica-se um processo de intensa expansão urbana para o interior da Freguesia, integrando-se numa lógica de recomposição do núcleo central.
No passado, Cruz Quebrada e Dafundo eram dois espaços bem distintos, separados por uma avenida, de nome Ivens. Com a construção da Estrada Marginal, os dois lugares ficaram irmanados e totalmente integrados.

Actualmente, é muito difícil, para não dizer quase impossível, distinguir os lugares da Cruz Quebrada e do Dafundo, fazendo parte de um contínuo urbano que se desenvolve, dentro dos limites do Concelho, desde Algés até Oeiras.
 
Fontes:
wikipédia e http://www.jf-cruzquebrada-dafundo.pt/historia.php

O que Schengen aboliu



 
Museu de Schengen

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Museu de Schengen

Em Schengen fiquei surpreendida por este pequeno museu cheio de tecnologia e modernidade, gerido por uma associação local. Divide-se em núcleos como a história da localidade, privilegiando o tema das fronteiras e respectivos países e o que mudou, entretanto.  Visite-o e pode ganhar um passaporte tal como eu!

The European Museum was opened on the 13 June 2010, 25 years after the signing of the Schengen Treaty, in the building "Centre Européen". The permanent trilingual permanent exhibition on the history and significance of the Schengen Agreements, on 200 square meters of exhibition space, shows visitors that the elimination of the control of persons at the internal borders put into practice one of the four foundational European freedoms set down in the 1957 Treaty of Rome.
 
The signing of the Agreement in 1985 exhibited here was documented with historic photos and video and sound footage as well as statements by those involved at the time. The cornerstone of the European Museum Schengen is an interactive animated map with concise information on the history of the borders of the individual Schengen states as well as other European states that have not yet joined the Schengen Area.



Fonte: Wikipédia.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ÉVORA AO ABANDONO







O centro histórico de Évora sofre há décadas uma desertificação e consequente abandono total. Este prédio entre a Rua do Valasco e a Rua Mendes Estevens comprova esta triste realidade...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

LARANJAS


A laranja é o fruto produzido pela laranjeira (Citrus × sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento da cimboa com a tangerina. O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido.
 
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Balcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .


Mais um Carnaval que se passou em Évora...