sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CASTELO DE S. JORGE

O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia do Castelo, na cidade de Lisboa. Primitivamente conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros, ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal (São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscovo). No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de São Jorge!! como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior Sant'Iago!!

A primitiva presença humana na área remonta à Idade do Ferro, e as pesquisas arqueológicas trouxeram à luz testemunhos desde, pelo menos, o século VI a.C., sucessivamente por Fenícios, Gregos e Cartaginenses. As informações históricas, entretanto, iniciam-se apenas no contexto da conquista da Hispânia pelas legiões romanas, quando era denominada Olisipo.

Mais tarde, no século VIII, viria a cair sob o domínio muçulmano, passando a denominar-se Al-Ushbuna ou Lissabona. As descrições dos seus geógrafos referem a existência da fortificação com as suas muralhas, as quais defendiam a "quasabah" (alcáçova), o centro do poder político e militar da cidade. A chamada "Cerca Moura" foi edificada no período tardo-romano, tendo sido reconstruída e ampliada durante o período islâmico.

No contexto da Reconquista cristã da península, a sua posse oscilou ao sabor das investidas cristãs. Dessa forma, foi conquistada inicialmente por Afonso II das Astúrias, em contra-ofensiva em 796. Com D. Afonso Henriques (1112-1185), com o auxílio de cruzados normandos, flamengos, alemães e ingleses que se dirigiam à Terra Santa, investiu-se contra esta fortificação muçulmana, que capitulou após um duro cerco de três meses (1147), como narrado no manuscrito "De expugnatione Lyxbonensi", carta escrita por um cruzado inglês que tomou parte na conquista.

Como preito de gratidão, o castelo, agora cristão, foi colocado sob a invocação do mártir São Jorge, a quem muitos cruzados dedicavam devoção. No dia da conquista, 25 de Outubro, comemora-se hoje o "Dia do Exército", instituição que, no país, tem São Jorge como padroeiro.
Poucas décadas mais tarde, entre 1179 e 1183, o castelo resistiu com sucesso às forças muçulmanas que assolaram a região entre Lisboa e Santarém.

A partir do século XIII, alçando-se Lisboa a Capital do reino (1255), o castelo conheceu o seu apogeu, quando foi, além de Paço Real, o chamado Paço da Alcáçova, palácio de bispos, albergue de nobres da Corte e fortificação militar. Os terramotos que afectaram a cidade em 1290, 1344 e 1356, causaram-lhe danos. No plano militar, mobilizou-se diante do cerco castelhano de Fevereiro e Março de 1373, quando os arrabaldes da Capital chegaram a ser saqueados e incendiados. Nesse ano iniciou-se a muralha de D. Fernando (1367-1383), concluída dois anos mais tarde e que se prolonga até à Baixa.
Na 3.ª guerra fernandina os arrabaldes da cidade foram novamente alvo das investidas castelhanas, em Março de 1382, e mais tarde, no decurso da crise de 1383-1385, Lisboa seria duramente assediada pelas forças de D. João I de Castela em 1384. Nas funções de Paço Real, foi palco da recepção a Vasco da Gama, após a descoberta do caminho marítimo para a Índia, no final do século XV, e da estreia, no século XVI, do Monólogo do Vaqueiro, de Gil Vicente, primeira peça de teatro português, comemorativa do nascimento de D. João III (1521-1557).

Juntamente com a cidade, o castelo voltou a sofrer com os terramotos de 1531, 1551, 1597 e 1699. A sua história como Paço Real encerrou-se com a mudança do mesmo, ainda no século XVI para o Paço da Ribeira. A partir de então as suas dependências foram utilizadas como aquartelamento. À época da Dinastia Filipina foi novamente guarnecido, tendo sido utilizado como prisão.

A mudança da residência real para a zona ribeirinha, a instalação de aquartelamentos e o terramoto de 1755 contribuíram para o declínio e a degradação do monumento. Foi sede da Casa Pia de 1780 a 1807, quando foi utilizado como Quartel-General por Jean-Andoche Junot. Desse modo, descaracterizado e, em parte, interditado aos lisboetas, chegou ao século XX.

Classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990, que tiveram o mérito de reabilitar o monumento, recuperando-lhe a traça medieval. Actualmente constitui-se num dos locais mais visitados pelos turistas na cidade de Lisboa.

O monumento oferece ainda os jardins e miradouros (com destaque para a Praça de Armas com a estátua de D. Afonso Henriques), o castelejo, a cidadela e a esplanada, um espectáculo multimédia (Olisipónia), uma câmara escura (Torre de Ulisses, antiga Torre do Tombo), espaço de exposições, sala de reuniões/recepções (Casa do Governador) e loja temática aos seus visitantes.


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VILA NOVA DE MILFONTES

Vila Nova de Milfontes é uma freguesia portuguesa do concelho de Odemira, distrito de Beja, situada na foz do rio Mira. Encontra-se inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Possui 75,88 km² de área e 4258 habitantes (2001) e tem uma densidade: 56,1 hab/km².

No final da reconquista cristã, o litoral alentejano era um território escassamente povoado e desorganizado, como tal, o rei de Portugal D. Afonso III fez largas doações à Ordem de Santiago como recompensas pelo seu importante papel na guerra contra os mouros. Em 1486, D. João II fundou uma nova vila, no local chamado Milfontes, com o propósito de proteger e desenvolver as transacções comerciais. Desanexou o seu território do concelho de Sines, a que antes pertencia, e criou, deste modo, um novo concelho que durou entre 1486 e 1836. Por se situar na costa, esta região era frequentemente assolada por piratas, que pilhavam e assaltavam a população e as embarcações. Nos séculos XVI a XVIII, o corso magrebino afligiu as costas portuguesas de forma dramática. Para fazer face a este clima de medo e instabilidade, no final do século XVI foi mandado edificar o forte de São Clemente (castelo de Milfontes).


Vila Nova de Milfontes era uma pequena vila piscatória e como sede de concelho nunca foi um pólo atractivo (no ano de 1801 tinha apenas 1559 habitantes), perdendo este título em 1836 quando foi integrado no concelho do Cercal e posteriormente (1855) no de Odemira, ao qual ainda hoje pertence. Esta localidade está ligada ao grande feito da aviação portuguesa que foi a primeira travessia área entre Portugal e Macau, realizada por Brito Paes e Sarmento Beires. Foi a 7 de Abril de 1924 que os pilotos partiram do Campo dos Coitos, junto a Milfontes, rumo ao Oriente. Em homenagem aos aviadores e ao seu feito histórico, foi erguido na Praça da Barbacã, junto ao forte, um monumento que recorda a heróica viagem. Note-se que o Comandante Brito Paes era natural de Colos.

As principais actividades económicas da freguesia são o turismo, o comércio e serviços, a agricultura, a pecuária, a pesca (o portinho do Canal é o maior porto de pesca do concelho), a construção civil e ainda a produção florestal.
Fonte: Wikipedia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Jardins de Saint Germain


No amplo parque do Palácio de Saint Germain, podemos apreciar demoradamente Paris ao longe, petiscar ou apenas observar os corajosos que correm...

Os jardins deixados em Saint-Germain-en-Laye estão entre a meia dúzia de jardins que introduziu o estilo de jardins à italiana na França, que levaria os trabalhos de campo até aos jardins formais Franceses.

Este jardim prolonga o eixo central da fachada de um edifício simétrico, num desenho axial rigorosamente simétrico de parterres, passeios empedrados, fontes e tanques, e bosquetes formalmente plantados; começando assim a tradição que atingiria o seu ápice depois de 1650 nos jardins de André Le Nôtre.

Os jardins foram refeitos por André Le Nôtre entre 1669 e 1673, e incluiram um terraço de pedra com 2,4 km., o quel permite uma vista sobre o vale do Sena e , à distância, Paris.

Fonte: Wikipédia.

domingo, 25 de setembro de 2011

ILHA DO PESSEGUEIRO

A ilha do Pessegueiro localiza-se na costa do Alentejo Litoral, ao largo da freguesia de Porto Covo (da qual depende administrativamente), no concelho de Sines, Distrito de Setúbal, em Portugal. A ilha, assim como a costa adjacente, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Os estudiosos acreditam que a ocupação desta costa remonta a navegadores cartagineses, em época anterior à segunda guerra púnica (218-202 a.C.). À época da Invasão romana da Península Ibérica, a ilha abrigou um pequeno centro pesqueiro, conforme atestam os vestígios, recentemente descobertos, de tanques de salga.

À época da Dinastia Filipina, projectou-se ampliar aquele ancoradouro natural com o objectivo de evitar que corsários o usassem como ponto de apoio naquele trecho do litoral. Um enrocamento artificial de pedras ligaria a ilha do Pessegueiro à linha costeira.

A partir de 1590, no âmbito desse projecto, foi iniciado, em posição dominante na ilha, a edificação do Forte de Santo Alberto, com a função de cruzar fogos com o Forte de Nossa Senhora da Queimada, que lhe era fronteiro, no continente.

Os trabalhos no projecto do Pessegueiro foram interrompidos em 1598 diante da transferência do seu responsável para as obras do Forte de Vila Nova de Milfontes, jamais tendo sido completadas.

FONTE: WIKIPÉDIA

sábado, 24 de setembro de 2011

Castelo de Saint Germain-en-Laye

Château de Saint-Germain-en-Laye é um palácio Real francês localizado na comuna de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines, cerca de 19 km. a Oeste de Paris. Actualmente alberga o Museu das Antiguidades Nacionais).

O primeiro castelo foi construído no local por Luis VI, por volta do ano 1122, e recebeu o nome de Grand Châtelet. O castelo inicial foi ampliado por Luis IX na década de 1230, restando destas obras apenas a capela Gótica. Este castelo foi queimado pelo Príncipe Negro em 1346. O edifício foi reconstruido por Carlos V, na década de 1360, sobre as antigas fundações. O actual château (le Château Vieux) foi reconstruido por Francisco I em 1539, tendo sido, posteriormente, ampliado por várias vezes.

Henrique II construiu um novo palácio nas proximidades do primeiro, le Château Neuf (o château novo), situado no alto de uma ladeira, o qual foi modelado, em três terraços maciços descendentes e limitado subsidiariamente mediante terraços, os quais foram ligados por escadas e rampas divididas simetricamente e com um único eixo a estender-se até à margem do Sena.

Luis XIV nasceu em Saint-Germain-en-Laye em 1638. Uma das paredes de Pérac que restavam colapsou em 1660, e Luis XIV empreendeu a renovação dos jardins em 1662. Na sua maioridade, estabeleceu a Corte aqui em 1666, mas era o Château Vieux que ele preferia: o Chateau Neuf foi abandonado na década de 1660 e demolido.
A partir de 1663 até 1682, quando o rei se mudou definitivamente para o Palácio de Versailles, a equipa que ele herdou do desafortunado Fouquet; Louis Le Vau, Jules Hardouin-Mansart e André Le Nôtre, trabalhou para dar ao conjunto de edifícios um aspecto mais adequado.

Luis XIV entregou o palácio a Jaime II de Inglaterra durante o exílio deste em consequência da Revolução Gloriosa de 1688. O Rei Jaime II viveu no palácio durante 30 anos, e a sua filha Marie-Louise Stuart nasceu no exilio, aqui, em 1692. Este monarca viria a ser sepultado na vizinha Igreja de Saint-Germain; os seus descendentes permaneceram no palácio até à Revolução Francesa, partindo em 1793.


No século XIX, Napoleão I estabeleceu aqui a sua escola de treino dos oficiais de cavalaria. Napoleão III restaurou o palácio pela mão de Eugène Millet a partir de 1862, e este tornou-se no Musée des Antiquités Nationales (Museu das Antiguidades Nacionais) em 1867. As peças expostas vão desde o Paleolítico à época dos Celtas.

Durante a ocupação alemã no contexto da Segunda Guerra Mundial (1940-1944), o palácio serviu como quartel general do Exército Alemão na França.
Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rotunda do Bombeiro


O conjunto escultórico - da autoria de Armindo Alípio Pinto, é a expressão de uma homenagem da cidade de Évora aos seus bombeiros voluntários, que teve lugar em 1991. Edificado pela Câmara Municipal na rotunda junto à Escola Secundária Gabriel Pereira (uma das primeiras rotundas a ser construída na cidade) pretende simbolizar o perfil de um capacete de protecção.


Fonte: http://www.cm-evora.pt/pt/conteudos/areas+tematicas/Arte+Pública+-+Rotunda+do+Bombeiro.htm

GARCIA DE RESENDE

O poeta e cronista Garcia de Resende (1470? – 1536) tem uma estátua em granito no Parque Infantil, junto ao Jardim Público de Évora. Este monumento, concebido pelo escultor António de Paiva, foi oferecido à Câmara Municipal de Évora pelo Ministério das Obras Públicas, tendo a sua inauguração ocorrido na Primavera de 1974.Garcia de Resende esteve ao serviço das cortes dos reis João II, Manuel I e João III e encontra-se sepultado numa capela situada no Convento do Espinheiro, em Évora.
Garcia de Resende (Évora, 1470 - Évora, 1536) foi um poeta, cronista, músico e arquitecto português. Sabe-se que em 1490 era moço da câmara de D. João II (1481-95) e, no ano seguinte, seu moço de escrevaninha ou secretário particular, cargo que exercia ainda em Alvor, onde o soberano veio a falecer. Coube-lhe ser designado secretário-tesoureiro da faustosa embaixada de D. Manuel I (1495-1521) ao Papa Leão X. Os últimos anos de vida passou-os em Évora.

Como muitos homens do Renascimento, Garcia de Resende tinha muitas facetas: trovava, tangia, desenhava e julga-se que era entendido em arquitectura militar. Escreveu a Miscelânea em redondilhas, curiosa anotação de personagens e de acontecimentos, nacionais e europeus. Mas o que o tornou conhecido foi o Cancioneiro Geral, publicado em 1516, que reuniu as composições poéticas produzidas nas cortes de D. Afonso V (1438-81), D. João II e D. Manuel I, tendo-lhe redigido um prólogo dedicado ao príncipe D. João e composto as quarenta e oito trovas com que encerra a obra.
FONTE: http://www.cm-evora.pt/pt/conteudos/areas+tematicas/Arte+Pública-Garcia+de+Resende.htm

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CASTELO DE VIANDEN

Vianden Castle was constructed between the 11th and 14th centuries on the foundations of a Roman 'castellum' and a Carolingian refuge. It is one of the largest and most beautiful feudal residences of the romanesque and gothic periods in Europe.
Until the beginning of the 15th century it was the seat of the influential counts of Vianden who could boast their close connections to the Royal Family of France and the German imperial court. Henry I of Vianden (1220-1250) is known as 'the Sun Count' for it is duringhis tenure that the holdings, lifestyle and influence of the House of Vianden reached its zenith. His ancestors were influential in the Ardennes, Eifel and Luxembourg regions for hundreds of years.




His wife, Margarete of Courtenay, was of the French Royal Family, daughter of the Latin Emperor of Constantinople, sister-in-law to the King of Hungary and cousin to King Philip-Augustus. Margarete's ancestors, included the Crusaders from the Houses of Flanders and Hainault, Henry's and Margarete's son, Frederic had served in the Fifth Crusade. In 1417, the dominion passed by inheritance to the House of Nassau, which, in 1530 collected the principality of Orange as well. From then on, the castle was no longer the official residence of the counts.
People can still see the rich architecture the House of Nassau inherited, as no further modifications were made. The main construction parts of the castle which are preserved today, in particular the chapel and the small and large palaces, originate from the end of the 12th and the first half of the 13th century.
The House of Nassau was only constructed at the beginning of the 17th century. In 1820, under the reign of King William I of Holland, the castle was sold piece by piece, and as a result, it fell into a state of ruin. It was a pile of rubble until the family of the Grand Duke of Luxembourg transferred it to State ownership in 1977. Since restored to its former glory, the castle now ranks as a monument of not only regional, but European importance.
Fonte: http://www.castle-vianden.lu/english/index.html (AUTORIA Gaby Frantzen-Heger)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Praça da Alma

A Chama da Liberdade, que fica acima da entrada do túnel em Paris no qual Diana, Princesa de Gales, sofreu o acidente, localiza-se na Praça da Alma. Está localizada perto da extremidade norte da Ponte de l'Alma. Fica perto da Torre Eiffel, mas do outro lado do rio.

A Chama da Liberdade em Paris é uma réplica da chama carregada pela Estátua da Liberdade, em Nova York. Possui o mesmo tamanho e é folheada a ouro. A Chama foi erguida no tempo da restauro da Estátua da Liberdade, em 1987.
Por muitos anos, o público tem afixado ao monumento cartazes e recados referentes à Diana, Princesa de Gales, atraindo turistas e, assim, virando um memorial não-oficial, próximo ao túnel onde a princesa sofreu o acidente, em 31 de agosto de 1997, que a matou. Mas como tudo tem sido recolhido, quando passei lá ao pé não encontrei vestígios destas simples e pequenas homenagens.
Fonte: Wikipédia.

FORUM ROMANO



Junto ao Castelo de Alcácer, hoje Pousada, estão dois sítios arqueológicos que remontam à Idade do Ferro. Estas estruturas são identificadas como parte do “Fórum Romano de Salacia Urbs Imperatoria”.

O Fórum Romano, descoberto em 1983, possui uma grande muralha totalmente construída em pedra e uma sala de planta rectangular, formada por lajes de mármore branco-acinzentado.

Tudo leva a crer que estas estruturas se prolongam para a zona agora ocupada pela Igreja de Santa Maria, podendo estar-se perante um conjunto edificado que ocuparia uma área de 80x40 metros, correspondendo a um “Fórum Provincial”.

Do espólio encontrado merecem também destaque alguns fragmentos de inscrições, pedaços de estátuas e frisos de molduras em mármore.

Estes edifícios foram ocupados também durante o período muçulmano (século VIII a XI) como o provam os restos de habitação, silos de armazenamento de alimentos, condutas de água e fossas encontradas em níveis superiores.

FONTE: http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Concelho/Patrimonio/PatrimonioArqueologico/Paginas/ForumRomanodeAlcacerdoSal.aspx

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Campos Elíseos

Na mitologia grega, os Campos Elísios simbolizam o paraíso, um lugar do mundo dos mortos governado por Hades, oposto ao Tártaro (lugar de eterno tormento e sofrimento). Nos Campos Elísios, os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia, descrição semelhante ao céu dos cristãos e muçulmanos. Neste lugar só entram as almas dos heróis, santos, sacerdotes, poetas e deuses.

As pessoas que residiam nos Campos Elísios tinham a oportunidade de regressar ao mundo dos vivos, coisa que só alguns conseguiam. Será por isso que o Arco do Triunfo está no início desta avenida? Quando lhes falar em pormenor neste monumento, dedicado aos soldados franceses, vão perceber porquê esta questão.


Mas nos Campos Elísios de Paris não há espaço para a virtude, mas sim para o materialismo. Esta é a zona por excelência para se endividar a consumir, é mesmo uma tentação as montras das lojas dos grandes estilistas...



Aqui não aconselho a comer, o meu almoço foi o mesmo que passar fome, fiquei vazia no estômago e na carteira, só as bebidas foram 15 euros... coca-colas a preço parisiense. Desfrutar da Avenida calmamente também não é muito fácil, cheia de turistas... Até havia militares armados a fazer vigilância, de tanta confusão! Mas foi aqui, que pela primeira vez vi uma manifestação de um conjunto de jovens, a passear na rua em cuecas. Eles bem sabem que a vida lá leva-lhes tudo! Até as calças...
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PORTO COVO






Porto Covo é uma das duas freguesias do concelho de Sines, com 48,73 km² de área e 1116 habitantes. Esta freguesia foi criada em 31 de Dezembro de 1984, por desanexação da freguesia de Sines, até então a única do concelho do mesmo nome (o qual deixava assim de ser dos sete municípios portugueses com apenas uma freguesia a integrar o seu território).

FONTE: Wikipédia;

sábado, 17 de setembro de 2011

COLOS

Colos é uma freguesia do concelho de Odemira, com 106,29km² de área. Com 1 243 habitantes e uma densidade de 11,7 hab/km².
A primeira referência conhecida de Colos, data de 1383/1384 e está contida na crónica de D. João I, de Fernão Lopes. Só mais tarde no século XV, as chancelarias régias, registaram documentos sobre Colos. Colos celebrou em 1999 os 500 anos de elevação a vila e a sede de concelho, através do Foral concedido por D. Manuel I em 26 de Junho de 1499, separando-se do concelho de Sines. Em 20 de Setembro de 1510 recebe o chamado Foral Novo. O pequeno município era constituído apenas por uma freguesia e tinha, em 1801, 668 habitantes.

O concelho de Colos, foi extinto em 1836, devido à reforma administrativa, sendo anexado ao concelho de Vila Nova de Milfontes. Esteve durante alguns anos integrado no concelho de Cercal do Alentejo. Só mais tarde em 1855, quando o concelho de Milfontes, foi extinto, Colos, viria a ser definitivamente anexado ao já anterior concelho de Odemira.
No início do século XVI, o edifício de maior nota em Colos, era a Igreja Matriz. Mas depois da instituição do concelho, esta passou, também a ser conhecida pelo lugar de pousada, para as viagens do Rei e nobres do Reino.

Na vila existiam dois largos, com grande significado, o da Igreja, surge como socialmente mais valorizado, por ser o local de maior concentração da população, principalmente aos domingos e dias santos. O da praça na base do monte, era uma área secundária. Um pelourinho foi erguido na praça, este era particularmente uma coluna de pedra apoiada nalguns degraus. O pelourinho não sobreviveu ao século XIX.

A arquitectura tradicional da vila e o património religioso, sobretudo na parte mais antiga da Vila, com o seu traçado medieval, dentro da antiga linha de muralhas. De acordo com os historiadores e arqueólogos, Colos cresceu a partir do povoado fortificado que se situava no ponto mais alto no cerro.

Sendo uma vila com mais de 500 anos de história, possui um leque variado de motivos de interesse histórico e turístico. As paisagens de campos floridos, campos cultivados, longas planícies e montanhas, tornam esta vila num local de extrema beleza natural. Colos apresenta belas paisagens em que abunda a vegetação, como o sobreiro, a azinheira e a oliveira.
Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Palácio do Vimioso


O Palácio do Vimioso, alojou até 2010 o Departamento de História, o Centro de História da Arte e Investigação Artística, o Centro Interdisciplinar de Estudos Políticos e Sociais e o Núcleo da Biblioteca Geral - Vimioso/Centros de Investigação da Universidade e Évora. Actualmente alberga centros de estudo. Tantas aulas que aqui tive!!!
 
Fonte: http://www.uevora.pt/a_ue/localizacao/colegios_e_edificios/palacio_do_vimioso

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Obelisco

O obelisco egípcio de Luxor, com 3300 anos, foi transpostado para a França em 1836, oferecido pelo Egipto em reconhecimento ao papel do francês Champollion, o primeiro tradutor dos hieróglifos.
Com uma altura de 22,86 metros, o monolito pesa 227 toneladas.

Está erigido na Praça da Concórdia sobre uma base de nove metros e coberto por uma pequena pirâmide dourada com mais de três metros e meio. Os hieróglifos que o cobrem celebram a glória do Faraó Ramsés II. O obelisco serve também de quadrante solar, graças às linhas traçadas no solo ao seu redor.
Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Praça da Concórdia


A Praça da Concórdia situa-se ao fim da Avenida dos Campos Elísios, em Paris. É a segunda maior praça de França, sendo a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos da História da França.

A praça é o local de passagem obrigatória dos cortejos, sejam improvisados, sejam ritualizados pelo protocolo das festas. Ela foi um dos grandes locais de reunião no período revolucionário, sobretudo depois que nela se instala a guilhotina.

Em 6 de outubro de 1789, a família real, trazida de Versailles para Paris pelo povo, faz sua entrada no Palácio das Tulherias atravessando a Praça Luís XV. Em 11 de agosto de 1792, já com o rei deposto, a estátua de Luís XV é arremessada de seu pedestal. A praça é então rebaptizada Praça da Revolução. A guilhotina permanece fixa entre Maio de 1793 e Junho de 1794, e no centro da praça e a entrada do jardim das Tulherias. Das 2.498 pessoas guilhotinadas em Paris durante a Revolução, 1.119 o são na Praça da Revolução. Com o fim do Terror, o governo decide rebatizar a praça como Praça da Concórdia (1795).

Entre 1836 e 1846, a praça foi transformada pelo arquitecto Jacques-Ignace Hittorff, conservando o princípio imaginado por Gabriel. Ele junta ao projeto duas fontes monumentais - a Fontaine des Mers (Fonte dos Mares) e a Fontaine des Fleuves (Fonte dos Rios) - de um lado e outro do obelisco e circunda a praça por lampadários e colunas rostais.

A praça foi concebida por Ange-Jacques Gabriel em 1755 como um octágono limitado pelos Champs-Élysées e pelo Jardim das Tulherias. As fontes acrescentadas por Hittorff, são inspiradas pelas da Basílica de São Pedro em Roma. A principal particularidade da Praça da Concórdia é que ela é delimitada pelo « vazio » em três lados (contrariamente à maior parte das praças que são delimitadas por edifícios de todos os lados) : os Campos Elísios, o Jardim das Tulherias e o Sena.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO

Sobre a colina do castelo de Alcácer do Sal ergue-se um dos mais interessantes exemplares do românico tardio que se conservam no sul de Portugal, onde o estilo tem pouca representação.


A Igreja de Santa Maria do Castelo, tal como a maioria dos edifícios religiosos medievais da cidade, foi fundada pela Ordem de Santiago, após a reconquista da cidade por D. Afonso II, em 1217. Em tempos a mais importante igreja e o principal local de encontro em Alcácer, no seu adro eram divulgadas as actas camarárias e as acções governamentais durante a Idade Média.


Foi construída no mesmo lugar onde já haviam estado um templo pagão e uma mesquita muçulmana. É uma igreja com três naves e com vários motivos de interesse: o púlpito setecentista, suportado por um anjo, a faustosa talha dourada das capelas, o trabalho minucioso de serralharia do século XVI, os revestimentos em azulejos e os traços góticos, manuelinos e barrocos.


As duas portas são também importantes. A porta lateral é a peça mais significativa do ponto de vista arquitectónico. É larga, bem lançada e está bem conservada apresentando quatro arcadas de estilo românico. Duas delas mostram as arestas biseladas com chanfro liso, as outras têm o chanfro côncavo, abrindo e terminando em meios rolos. O portal axial é mais singelo, embora moldado com os mesmos motivos. No século XVIII substituiu-se o frontão com o escudo da ordem de Santiago, abrindo-se uma janela que ilumina o coro.

FONTE: http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Concelho/Patrimonio/PatrimonioArquitectonico/Religioso/Paginas/IgrejadeSantaMariadoCastelo.aspx

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pousada D. Afonso II





Antes do domínio dos romanos, chamava-se Eviom e mantinha fortes relações comerciais com os povos mediterrâneos, na posse dos romanos, passou a Salatia Urbs Imperatoria e tinha cunhagem de moeda e direitos iguais aos dos municípios do Antigo Lácio. Alcácer, foi ainda capital episcopal no período Visigótico, passando para o domínio Árabe nos finais do século VIII e tornando-se assim uma das praças mais poderosas da Península.


No final do século X foi cobiçada por uma armada Viking que a encontrou inexpugnável. Em 1158, começaram as tentativas de conquista por parte de D. Afonso Henriques, tendo passado definitivamente para o domínio Português em 1217, no reinado de D. Afonso II.



Foi nesta vila que D. Manuel I casou com a Infanta D. Maria, filha dos reis Católicos de Espanha, em 1500. Já nesta época, o castelo, originalmente construído pelos Árabes, deixara de ter a sua vocação militar, tendo passado a ser um convento Carmelita de Aracelli ainda durante o século XVI.


Ilustres filhos de Alcácer do Sal, foram o matemático e astrónomo Pedro Nunes, (séculoXVI), e o escritor Bernardim Ribeiro, nascido na vila do Torrão (século XV). Em 1833, Alcácer do Sal assiste a uma das batalhas que opuseram liberais e miguelistas.



É assim, neste cenário multimilenar que se enquadra esta Pousada, com uma posição dominante sobre o vale onde se produzem a cortiça, o arroz e o pinhão, que trazem a riqueza a esta região.

Fonte: http://www.pousadas.pt/historic-hotels-portugal/pt/pousadas/pages/directory.aspx?segments=1

domingo, 11 de setembro de 2011

CASTELO AO LONGE

Sobre a mais alta das colinas alcacerenses ergue-se o Castelo de Alcácer do Sal. Outrora quase inexpugnável, a imponente fortificação, que chegou a ter mais de 30 torres com 25 m de altura, alberga hoje no seu interior a pousada D. Afonso II.



Desde sempre o Castelo teve um papel determinante na vida da cidade. Aliás, o seu próprio nome – Alcácer – deveria da palavra “Al-Kassr” que em árabe significa castelo.




Originalmente denominado Al-Kassr Abue Danes (castelo do filho de Danes), a estrutura terá sido mandada construir em 1191 pelo califa almóada Ya’qub Al- Mansur. Pensa-se, no entanto, que no local onde a fortificação foi edificada – um ponto estratégico que permitia identificar facilmente as eventuais aproximações de inimigos – teriam já existido várias instalações militares.




Rodeado por duas linhas de muralhas, o Castelo de Alcácer é um exemplar raro de construção militar em taipa. As escavações arqueológicas realizadas nas imediações da fortificação permitiram encontrar vestígios do Neolítico, da Idade do Ferro e dos períodos de ocupação romana e árabe. Algumas das peças encontradas podem ser apreciadas no museu que o castelo actualmente alberga.

FONTE: http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Concelho/Patrimonio/PatrimonioArquitectonico/Militar/Paginas/CastelodeAlcacerdoSal.aspx

sábado, 10 de setembro de 2011

Arco do Triunfo


O Arco do Triunfo, localizado na cidade de Paris, foi construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais.
Na sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.
Iniciado em 1806, após a vitória napoleónica em Austerlitz, o Arc de Triomphe representa, em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro Império Francês, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia imperial. A obra, no entanto, foi somente finalizada em 1836, dada a interrupção propiciada pela derrocada do império (1815).
Com 50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem das principais paradas militares, manifestações e, claro, visitas turísticas. O seu terraço está aberto para visitas, mas quem quiser ver leve uma grande dose de paciência para estar muito tempo na fila. Tempo e paciência foi o que não tive, por isso só contornei o monumento.
Trinta medalhões, localizados sob a bela cornija, fazem, cada qual, referência a importantes batalhas travadas pelo exército francês. O friso, por sua vez, retrata a partida (fachada leste) e o retorno (fachada oeste) das tropas imperiais, visto que estas conflitaram em diversas regiões do continente europeu.

Na fachada leste, os baixo-relevos aludem à batalha de Aboukir e à morte do general Marceau. À esquerda, situa-se o Triunfo de Napoleão.
Este belo alto-relevo, de Cortot, representa a paz e a conquista napoleônica, alcançados pela celebração do Tratado de Viena (1810). Na alegoria, o imperador francês é coroado pela Vitória e reverenciado pela extinta Monarquia. À direita, situa-se a Partida dos Voluntários de 1792 (obra de François Rude), aptos a defender a recém-instaurada e revolucionária República.
A liberdade, aqui, é representada pela guerreira e valente mulher, a comandar e a incitar o povo francês. Na fachada oeste, os alto-relevos impressionam pela intensa carga emotiva. Verifica-se a submissão do povo ao Estado e a crença, pelos populares, na vitória das forças armadas.

No interior dos arcos menores, encimados por interessantes alegorias à marinha, à infantaria e a outras guarnições, constam gravados inúmeros nomes de importantes oficiais franceses, assim como diversas localidades nas quais se travaram decisivas batalhas no âmbito do expansionismo francês.
No solo, situa-se o memorável Túmulo do soldado desconhecido ("Ici repose un soldat français mort pour la patrie"). As cinzas do incógnito combatente francês, morto durante os sangrentos conflitos da Primeira Guerra Mundial, ali repousam desde 1920.

Projectado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e orgulho francês. Orgulho que encontramos em toda a avenida, por onde se espalham as bandeiras francesas.














Fonte: Wikipédia