sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A morte

Ao terminar o ano de 2010, escolhi um poema de Fernando Pessoa, sobre a morte, intitulado "A morte chega cedo".

Todos os anos, o ano morre para dar origem a um novo ano, ao renascimenoto, à esperança, ou à tristeza. Faz hoje um ano que a morte levou a minha avó, Hortense Parrinha. Daí a escolha deste tema...

A morte chega cedo

A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.

E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.


Fonte: http://www.lovers-poems.com/poesia-fernando-pessoa-a-morte-chega-cedo.html

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pelourinho de Vila Viçosa


Fronteiro à Porta da Torre, no local onde antigamente se situavam os Paços do Concelho e da Cadeia Pública, ou seja, na Praça Velha, mais ou menos a meio da actual Avenida dos Duques de Bragança que acompanha a cerca amuralhada desde os Agostinhos até à Igreja da Esperança, ergue-se um dos mais belos e elegantes pelourinhos que subsistem em Portugal, constituindo um verdadeiro ex-libris desta Vila-Museu.

Seu fuste quadrangular de pedra xistosa inteira com oito metros de altura, assenta sobre uma base de mármore ornada de quatro toscas figuras de rã esculpidas à moda românica. É rematado por uma elegante roca esferóide, também de mármore regional, aberta, golpeada e enfeitada de festões e folhas de acanto. De rara beleza, de indiscutível valor artístico e documental, este símbolo do poder local e da justiça oficial, é exemplar notável e único na sua traça.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O fascínio da Abadia

O local que vemos em baixo, a Abadia de Munster e actual centro cultural, alberga também no antigo hospital militar residência para artistas, não admira este local é inspirador pela sua beleza:
Par ailleurs, deux ateliers-résidence et douze appartements, installés dans d’anciennes cellules, accueillent les artistes et leur permettent de travailler, créer ou se former.
Les appartements sont dotés de salle de douche, kitchenette et télévision. Six studios permettent d'accueillir une personne tandis que six duplex peuvent héberger un couple. Ces espaces sont réservés aux artistes et créateurs travaillant sur un projet de création avec le CCRN, une institution ou une association culturelle. Quant aux ateliers résidence, ils offrent une qualité de vie supérieure et sont équipés d'une salle de douche, de 2 canapés lit, d'une télévision et d'une kitchenette avec micro-onde et lave-vaisselle. Enfin, six modules simples de type bureau sont réservés aux activités d’associations culturelles ou socioculturelles locales. Ces espaces sont mis à disposition pendant une durée limitée pour permettre au plus grand nombre d’en profiter. Les diverses conditions et tarifs sont disponibles sur demande.

Fonte: http://www.ccrn.lu/FR/ccrn_bruch.php?ID=113&LA=FR

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA "SKETCHES OF SPACE"

A exposição temporária "Sketches of Space" não consegui apreciar porque quando visitei o Mudam ainda estava em montagem, mas como já dava para perceber um pouco o que iria surgir, aqui deixo hoje fotografias das peças que consegui apreciar

Como entretanto a exposição já decorreu, é possivel colocar aqui um texto sobre a mesma, e apresentar os seus artistas, em francês:


Pour l’exposition Sketches of Space, Mudam invite huit artistes à investir ses espaces avec des projets conçus spécifiquement pour cette occasion. Présentées dans l’ensemble des espaces consacrés aux expositions temporaires, les installations mettent en valeur, par leur diversité, différentes approches de la notion d’espace.

Intervention physique sur l’architecture d'Ieoh Ming Pei, jeu de construction et déconstruction, mise en relation de l’intérieur du bâtiment avec l’extérieur, environnement immersif, installation faisant vaciller les repères des spectateurs, réponse au contexte institutionnel... Chacune de ces propositions esquisse une autre perception du musée, en redessine les contours.


L’artiste allemand Michael Beutler intervient à deux endroits dans le musée. Pour son installation Flip, les murs qui ont été construits après l’ouverture du musée, pour les besoins des expositions temporaires dans l’une des galeries du rez-de-chaussée, sont découpés puis basculés en utilisant des structures d’acier en forme de demi-roues, de la taille des murs. Reposant à plat sur les structures, les murs divisent maintenant l’espace horizontalement. Ailleurs dans le musée, en contrepoint à Flip, l’artiste modifie l’accès des salles consacrées à la Collection Mudam en érigeant, à l’aide d’une table à bascule, des parois fabriquées in situ, à partir de plâtre et de morceaux de papier colorés.

Zilvinas Kempinas : Ballroom, 2010, Production Mudam Luxembourg, © Photo : Zilvinas Kempinas
L’installation de l’artiste français Vincent Lamouroux prend comme point de départ une série d’architectures fictives décrites par Edgard Allan Poe dans trois nouvelles écrites en 1840, Le Domaine d’Arnheim, Le Cottage Landor et La Philosophie de l’ameublement, que son premier traducteur, Charles Baudelaire, avait pour projet de rassembler dans un recueil au titre évocateur d’Habitations imaginaires. Les modules créés par Vincent Lamouroux à partir de ces descriptions dialoguent avec le style particulièrement affirmé de l’architecture de Pei.

Les artistes italiens Raffaella Spagna et Andrea Caretto développent depuis 2002 une pratique commune ayant pour champ d’investigation les relations qui lient l’homme à son environnement naturel. Leurs projets, souvent développés sur le long terme, donnent lieu à des installations présentant leurs récentes recherches et expérimentations autour de questions telles que la transformation de la matière, la notion d'écosystème, les processus de morphogénèse, la domestication des éléments naturels et les relations entre le sauvage et le cultivé. Pour Sketches of Space, Raffaella Spagna et Andrea Caretto proposent une installation pensée comme un réseau d’« îlots », s’intéressant notamment aux formes générées de manière autonome par certains éléments naturels, qu’ils soient organiques ou minéraux.
FONTE: http://www.mudam.lu/

domingo, 26 de dezembro de 2010

Avareza





Não há vício menos popular do que o da avareza, pela razão de serem poucos
os que com ele lucram.



DINIS, Júlio, O Espólio do Senhor Cipriano, Lisboa, Editorial Verbo, 1971 (?), p.10.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Conto de Natal

Évora, 2010
Nesse ano, o Menino Jesus, que o padre deu a beijar no dia de Natal, na arruinada capela do lugar, foi um menino vivo, um menino de carne e osso (...)
Nasceu o menino quando o galo cantou pela primeira vez. A parteira, uma comandrona mais velha do que a sé de Braga, já sabia que tinha de embrulhar o menino muito bem embrulhado num xale e levâ-lo para longe do povo para o enjeitar (...)
Na memorável consoada a que me reporto, enquanto a governanta gemia, num cabo da casa, com as dores do parto, a parentela do comendador, com o freio bem tirado, caía em pesao na sala de jantar. Quem animava os novos a comer eram as velhas, pois diziam, com muita convicção e muita experiência: na noite de Natal, nada faz mal. (...)


CORREIA, João de Araújo, Conto do Natal, Contos bárbaros, 2.ª edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p.p. 113-116.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Exposição temporária "O melhor dos mundos"

Esta exposição temporária que visitei no Mudam obriga-nos a ler o nosso Universo, o que nos rodeia, força-nos a pensar - como o faz tão bem a arte contemporânea, sobre o que fazemos e para o que vivemos.
Além das fotografias das peças que gostei mais, publico uma breve explicação sobre esta iniciativa publicada no site do museu. Em duas línguas estrangeiras, porque em português não há nada na net... Mas assim também é uma forma de internacionalizar o meu blogue ;)


LE MEILLEUR DES MONDES
DU POINT DE VUE DE LA COLLECTION MUDAM
30/01/2010 - 24/05/2010
Que nous disent les œuvres d’art du monde dans lequel nous vivons et que nous contribuons chaque jour à (dé)construire, à (dé)former, à (dé)penser ? Quelles sont les images que les artistes nous renvoient de nos corps, de nos terres, de nos villes, de nos rêves et d
e nos angoisses ? L’exposition Le meilleur des mondes propose – du point de vue de la Collection Mudam – une lecture ouverte et surprenante de l’univers qui nous entoure, à travers les œuvres de plus de quatre vingts artistes actuels.



BRAVE NEW WORLD
FROM THE PERSPECTIVE OF MUDAM COLLECTION
30/01/2010 - 24/05/2010
What do works of art tell us about the world we live in and that we contribute, each day, to (re)construct, to (re)form, to (re)think? Which are the images of our bodies, of our earth, of our cities, of our dreams and of our fears that artists reflect to us? The exhibition Brave New World proposes - from the perspective of Mudam Collection - an open and surprising view of the universe that surrounds us, through art works of more than eighty contemporary artists.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Percorrendo a exposição "O melhor dos mundos"


Schengen

Vim a descobrir na viagem que fiz este Verão ao Luxemburgo que Schengen é uma pequena vila luxemburguesa! Bem que a tentei visitar mas, curiosamente, uma cidade que inspirou a abertura das fronteiras estava fechada ao trânsito no principal acesso de entrada, por a querer visitar no dia em que, por coincidência o Acordo fazia anos.

Esta vila fica pertíssimo da fronteira com a Alemanha e não muito longe da França: in far south-eastern Luxembourg, near the tripoint where the borders of Germany, France, and Luxembourg meet. As of 2005, the village has a population of 1527 with an area of 10.63 km². The village became famous on 14 June 1985, when the Schengen Agreement was signed. To use this name recognition, the council of the commune of Remerschen decided on 18 January 2006 to rename the commune to Schengen. The Chamber of Deputies voted on 13 July 2006 a law allowing the change of name, which was published on 30 August 2006. The law took effect three days later, and the name of the commune of Remerschen was changed to Schengen as of 3 September 2006.

O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa. São 24 nações da União Europeia (Bulgária, Roménia e Chipre aguardam a implementação) e mais outros quatro países europeus membros da EFTA (Islândia, Noruega e Suíça; Liechenstein aguarda implementação) que pertencem ao Espaço Schengen, o que permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras. Porém, é necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade. Além do mais, o Espaço Schengen não se relaciona com a livre circulação de mercadorias (embargos, etc.) cuja entidade mediadora é a União Europeia e os outros membros fora do bloco económico.

Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A mirror woman








Estas são as fotografias da obra de arte que gostei mais de visitar no Mudam, na exposição temporária "O melhor dos Mundos" com uma sala só para as peças de Kimsooja, datadas de 2002 e adquiridas pelo museu em 2003. A cor dos tecidos, a leveza dos seus movimentos (conseguidos através de ventoinhas no tecto), a sonoridade dos cantos tibetanos, o espelho "retorcido", tudo me conquistou!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MUDAM, o edifício

O MUDAM, é ainda um jovem museu luxemburguês, projectado pelo arquitecto sino-americano I.M.Pei. abriu apenas em 2006.
Segue-se uma breve descrição sobre a construção do edifício e a recolha da sua colecção:

Built at a cost of 90 million euros and offering 6000 sq. metres of exhibition space, the new museum is without doubt one of the country's most ambitious architectural and cultural projects to date.
The museum will progressively unveil its collection of more then 230 works by more than 100 artists of international renown, while presenting themed exhibitions open to all domains of contemporary creation: photography, painting, multimedia, fashion, design and graphic arts.


Picking up on the theme of the arrow given by the nearby "Fort Thüngen", one of 24 forts that guarded the fortress city in days gone by and which is to house the city's new "Fortress Museum", the building combines old and new while resolutely looking to the future.
Este tornou-se num espaço onde artists can meet, share, critique, and have pleasure. Mas não só, também os visitantes o podem apreciar!

Fonte: http://www.mudam.lu/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mudam - Luxemburgo

Conheci o Mudam Luxembourg - Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean numa quinta-feira, ao fim do dia. Dia da semana em que o museu tem sempre música ao vivo e alguns petiscos. Oportunidade para conviver e visitar o museu gratuitamente!
Gostei muito deste espaço, os museus construídos em edifícios projectados originalmente para esta função têm logo outra dinâmica. Vê-se que se consegue muito mais liberdade para conceber as exposições temporárias.
Gostei também da forte luminosidade conseguida com telhas de vidro. O Luxemburgo pode ser muito verde pela sua paisagem, mas também é muito cinzento, como podem ver nas fotografias. As nuvens acompanham o dia a-dia de qualquer um nesta cidade...
A luz natural torna até as peças mais "naturais", digo isto porque a luz artificial ao realçar determinada parte de uma peça, desvaloriza-a também com a sombra que pode criar... E aqui não, toda a peça vai sendo iluminada ao longo do dia, consoante a posição do sol.
Mais uma vez recorri ao site ofical do museu para apresentar da melhor forma os seus objectivos e descrever os seus espaços (que percorri com muito gosto):

Mudam is the foremost museum dedicated to contemporary art in Luxembourg, and strives to be attentive to every discipline and open to the whole world. Its collection and programme reflect current artistic trends and appreciate the emergence of new artistic practices on a national and international scale.

The building, which is the work of Sino-American architect, Ieoh Ming Pei, is a marvellous dialogue between the natural and historical environment. Standing against the vestiges of Fort Thüngen, it follows the course of the former surrounding walls, and is rooted in the Park Dräi Eechelen (planned by landscapists, Michel Desvigne and Christine Dalnoky) which offers magnificent views onto the old town just a short walk from the European district of Kirchberg.

The simple volumes and generous spaces of the building show the mastery of the architectural language by the famous architect in combining stone and glass. The skillful play between interior and exterior, multiplying the selected views onto the park environment whilst opening onto the sky thanks to the audacious glass canopy, is highlighted through the use of the covering in Magny Doré, a honey-coloured limestone which assumes, at any time of the day and in all seasons, subtle nuances depending on the light which it reflects. The museum is spread over three levels of 4,500 m2 of surface area dedicated to the visits. Its construction was begun in January 1999 and it was inaugurated on 1 July 2006.

The cultural project of Mudam is based on a conception of art seen at a poetical distance from the world. Its key words are freedom, innovation, a critical mind, and all this, not devoid of humour. The programme favours every vector of expression while questioning our habits and our representations. It aims to capture not only a way of contemporary thinking, but also the aesthetic language of an age to come.

As a response to the architectural and vegetal complexity surrounding the museum, the landscape architect Michel Desvigne has opted for unification. His park aims to camouflage eclectism and adapt itself to an unusual environment that is made up of both contemporary and historic buildings. From east to west, the whole park is organised around a graduation from “urban” to “natural”, from the built-up “Place de l’Europe” to the slope of the hillside towards the valley in the west.

Mudam is situated in the immediate proximity of the Musée Dräi Eechelen (whose interior architect was Jean Michel Wilmotte), the Philharmonie (architect, Christian de Portzamparc) and the Place de l’Europe, designed by Ricardo Bofill. In the adjoining European district, other creations by famous architects can be found, such as the European Court of Justice by Dominique Perrault or the European Investment Bank by Christoph Ingenhoven.


Este espaço é gerido por uma fundação, a Fondation Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, criada em 1998, pelo estado do Luxemburgo.

Fonte: http://www.mudam.lu/

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ásia


A Ásia é o maior continente da Terra, com 8,6% da superfície planetária (ou 29,5% das terras emersas). Parte oriental da Eurásia, a Ásia é também o continente mais populoso, com mais de 60% da população mundial.


Localizada principalmente nos hemisférios oriental e setentrional, a Ásia costuma ser definida como a porção da Eurafrásia (o conjunto África-Ásia-Europa) que se encontra a leste do mar Vermelho, canal de Suez e montes Urais, e ao sul do Cáucaso e dos mares Cáspio e Negro. É banhada a leste pelo oceano Pacífico (mar da China Meridional, mar da China Oriental, mar Amarelo, mar do Japão, mar de Okhotsk e mar de Bering), ao sul pelo oceano Índico (golfo de Áden, mar Arábico e golfo de Bengala) e ao norte pelo oceano Ártico.

Fonte: Wikipédia.

Exposição "Evolução das Espécies" na Gulbenkian







Como referi esta semana que tinha visitado esta exposição que decorreu em 2009 em Lisboa, organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, deixo aqui algumas fotografias desta que foi uma das melhores exposições temáticas que visitei no ano passado. Deixo-vos imagens de uma maquete do famoso barco da expedição, do cientista , de flores e de animais. Estas últimas com mais luz, porque a natureza assim o exige, ao contrário das concepções museológicas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Exposição de fotografia no Museu de História Natural

Exposição no sótão do museu, onde havia também fotografias tiradas na orla marítima portuguesa! Moluscos com cores lindas, não acham?

Le trésor oublié des artistes scientifiques Léopold et Rudolf Blaschka – une exposition de photographies de Heidi et Hans-Jürgen Koch.

En biologie des modèles en trois dimensions sont indispensables à la représentation et à la médiation de résultats de recherche, surtout en temps de découvertes zoologiques importantes. Reste la question sur le matériel à utiliser pour fabriquer de telles copies, surtout quand il s’agit d’êtres aussi fragiles que des méduses, des anémones de mer, des polypes et des radiolaires.

Nous sommes en 1863. Les matériaux les plus utilisés sont la cire, le papier mâché, le bois et la plâtre. Tous sont inadaptés. Léopold Blaschka choisit alors un matériel compliqué, fragile, cassant et très difficile à travailler : le verre. C’est le début d’un grand succès.
Entre 1863 et 1890 des milliers de modèles en verre d’invertébrés marins sont fabriqués dans les ateliers à Dresde et envoyés dans les musées, universités et autres institutions scientifiques à travers le monde. Les modèles des Blaschka épatent les scientifiques jusqu’à nos jours par leur morphologie sans faute qui tient compte de l’observation scientifique jusque dans les plus fins détails.
Les Blaschka père et fils ont une compréhension approfondie de la biologie, ce qui se traduit par une technique unique et inimitable au niveau des modèles de verre – la fusion parfaite entre art et science. La production des modèles zoologiques finit d’une façon abrupte en 1890. Après d’âpres négociations les Blaschka signent un contrat d’exclusivité avec le musée botanique de l’université de Harvard. Ils s’engagent à ne plus fabriquer que des modèles botaniques. Ils en font plus de 3000, la collection jouit d’une grande réputation.

En Allemagne le phénomène Blaschka tombe dans l’oubli. Pendant la guerre la plupart des modèles sont détruites. Il n’y a pas d’apprentis, pas de successeurs. Plus personne ne sait comment ils ont fait. Léopold et Rudolf Blaschka ont emporté le secret de leur trésor dans leur tombe.

Les photographes
Heidi et Hans-Jürgen Koch mettent l’accent de leur travail photographique sur la thématique de l’animal allant du reportage sur la vie sauvage à des thèmes scientifiques et la mode en passant par la macrophotographie. Leur place de travail est le studio tout comme la nature. Leurs photos et leurs reportages sont publiés dans des magazines mondialement renommés.
Parmi leurs clients figurent Stern, GEO, Le Figaro Magazine, National Geographic, Mare, Paris Match, Sunday Times. La diversité de leur œuvre photographique se reflète aussi dans les différents prix et récompenses : ADC Deutschland, ADC Europa, World Press Photo, Lead Award, BBC Wildlife Photographer of the Year, Hansel-Mieth Preis, Fuji Euro Award, etc. A plusieurs reprises leurs travaux ont été présentés au Visa pour L’image Festival à Perpignan. En 2004 Heidi et Hans-Jürgen Koch ont été nommés à la Société allemande de photographie.

Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/historique.htm

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Exposição permanente - Os nossos planetas

Nesta pequena sala, fiquei a saber a importância da lua para a formação das marés, vi pequenas bandeiras do Luxemburgo que já tinham ido ao espaço (devido a acordos do país com os Estados Unidos da América) e um meteorito em ferro que caiu no Luxemburgo!


Mas o que mais me surpreendeu foi o tecto girar... Basta tocar num botão, para ficar a conhecer a posição das estrelas e planetas nos diferentes meses do ano!


La terre et sa lune ont leur position dans notre systeme solaire. Les marées océaniques et terrestres nous font remarquer chaque passage de la lune. Les saisons permettent de suivre la position de la terre autour du soleil.

Les planctes, les systemes solaires, les galaxies, tous innombrables, constituent cet univers immense qui n’a cessé son expansion depuis son origine. Une chronologie des événements allant du Big Bang jusqu’à l’apparition du monde vivant retrace les faits marquants de l’histoire de l’univers.


Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/ep_planetes.htm

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Exposição Darwiana no Museu de História Natural

O cócix, uma herança do tempo em que éramos macacos, e diferentes tipos de rabos


A evolução do embrião de várias espécies, incluindo o Homem

A cor da pele de diferentes raças humanas, consoante a sua localização geográfica
No sótão do Museu de História Natural do Luxemburgo visitei uma sala com uma temporária dedicada à evolução das espécies, como forma deste país comemorar o bicentenário de Charles Darwin. Foi quase como um complemento da exposição que visitei em Lisboa, na Gulbenkian. Aqui as diferenças entre espécies são tratadas de uma forma divertida e lúdica.

Evolution - up to date
Il est impossible aujourd’hui de parler « biologie » sans penser évolution. L’évolution se produit sous nos yeux, mais dans la plupart des cas à un rythme si lent que nous avons du mal à la percevoir et à l’étudier. Le 24 novembre 1859, voilà 150 ans, le naturaliste Charles Darwin publia avec L’origine des espèces sa théorie de l’évolution dans laquelle il expose comment les animaux et les plantes se transforment au cours du temps. Depuis, de nombreuses découvertes ont permis de confirmer et de compléter cette théorie de la descendance modifiée des êtres vivants par le moyen de la sélection naturelle.

Le Musée national d’histoire naturelle commémore le double anniversaire de Charles Darwin – il naquit le 12 février 1809, il y a donc 200 ans - par une grande exposition sur l’évolution et l’histoire de la vie : Evolution up-to-date. Destinée au grand public, elle présentera d’une façon compréhensive et interactive les concepts clés et les mécanismes de l’évolution du vivant. S’articulant autour de cinq piliers – variation, hérédité, sélection, temps et adaptation - l’exposition montrera comment, sur Terre, des millions d’espèces sont apparues au cours du temps, comment certaines se sont transformées, comment d’autres ont donné naissance à de nouvelles espèces, pourquoi d’autres enfin ont définitivement disparu.

Or, nous pouvons lire leur histoire dans le monde qui nous entoure : il suffit pour cela d’observer attentivement, les plantes, les animaux… et nous-mêmes ! C’est ce que Darwin a fait ; c’est ce que font les scientifiques aujourd’hui.

Toutes ces questions et autant de réponses pour nous aider à comprendre que notre présence sur Terre ainsi que la variété du monde animal et végétal sont les fruits d’une longue et lente transformation.

L’étude de l’évolution étant toujours pour les scientifiques une occasion importante de réfléchir à leur pratique, l’exposition sera aussi une vitrine de la recherche scientifique actuelle, dont celle des chercheurs du Musée national d’histoire naturelle.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Exposição permanente "As nossas colecções"

O Museu Nacional de História Natural do Luxemburgo tem expostas muitas peças da sua colecção, exemplares da variedade geológica e animal no nosso mundo. Há sempre uma preocupação em demonstrar a importânica na preservação de todas as espécies!


C’est la découverte des collections du Musée national d’histoire. Dans 15 vitrines, le musée expose ses pieces les plus intéressantes, allant de l’oeuf d’oiseau au météorite ferrugineux. Ces objets soulignent la variété et l’originalité des collections qui forment la richesse d’un musée. D’importants travaux de détermination et de classification ont permis de compléter les données sur la géologie, la faune et la flore luxembourgeoises et internationales.

Une table de démonstration permet de faire des expériences en public. La science est vivante, par son ampleur et son impact elle concerne tout le monde. Trop longtemps réservées aux spécialistes, les sciences doivent sortir enfin des laboratoires et aller ŕ la rencontre de chacun. Le musée leur offre la possibilité.

Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/ep_collections.htm

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Exposição permanente - Os nossos Antepassados

No segundo andar do Museu de História Natural, deparamo-nos com ossos de todo o tipo - quer humanos, quer animais, de forma a demonstrar a evolução de ambas as espécies, ou as diferentes características animais(como se pode ver pela primeira imagem que mostra, o osso de uma perna humana ao osso de uma perna de um cavalo).
A particularidade desta sala é o esqueleto do primitivo luxemburguês. Segue-se uma apresentação em francês, retirada do site oficial do museu:

De l’origine des espéces par voie de sélection naturelle ou la préservation des races favorisées dans la lutte pour la vie.

La théorie de l’évolution de Charles Darwin fit sensation. Bien qu’elle date de plus d’un siécle, elle reste sans doute le texte le plus perspicace qui se puisse écrire sur la nature de la vie. Toute la science moderne en est pénétrée.

Trois vitrines thématiques sur l’adaptation des membres, l’évolution des ammonites et les fossiles vivants illustrent par de nombreux exemples pratiques quelques mécanismes de l’évolution. Aprčs sa visite, le visiteur comprendra mieux la façon de penser de Charles Darwin et de ses successeurs évolutionnistes.

L’évolution est un phénomene qui modifie les êtres vivants. C’est la transformation de la vie au fil du temps. Les fossiles, qui sont notre mémoire du passé, témoignent des formes animales et végétales qui apparurent soudainement et prospéraient un certain temps avant de disparaître. Parallelement ils permettent de reconstituer les mondes diparus.

En remontant le cours de l’histoire de la vie, le visiteur rencontrera ainsi le plus ancien Luxembourgeois, le fameux homme de Loschbour, les mammouths des périodes plus froides, les dinosaures du Jurassique et les premiers mammiféres.

Le visiteur sera finalement témoin de l’explosion du monde animal au Cambrien et de la naissance des premieres cellules au Précambrien.


Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/ep_paysages.htm

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Exposição permanente - A nossa Terra


A evolução da crosta terrestre, a explicação sobre fenómenos que nos assustam mas que são consequência desta mudança, como a erupção de vulcões e os sismos são o tema desta sala interactiva, onde podemos seleccionar vários filmes para esclarecer as nossas dúvidas. Aqui percebi que Portugal está livre de vulcões mas não de sismos, porque uma grande placa tectónica passa por todo o sul do país. Também observei com espcial interesse o filme sobre o surgimento de vulcões, devido à recente erupção do vulcão da Islândia, que por um pouco não me tinha deixado viajar...

La plancte bleue, telle que nous la connaissons aujourd’hui, n’existait pas, il y a 4,5 milliards d’années. Ce n’est que quelques cents millions d’années aprés sa formation que la Terre possédait son atmosphère, ses continents et ses océans.

Notre Terre est une plancte dont la face change lentement au cours des temps géologiques. Les continents migrent, les plaques terrestres sont animées par des mouvements internes à la Terre. Les volcans et les tremblements de terre témoignent directement de ces mouvements. Le monde vivant suit ces changements en s’adaptant: de nouvelles espaces apparaissent, tandis que d’autres s’éteignent. Comme s’il se retrouvait dans un roman de Jules Verne, le visiteur vivra ces événements en direct. Il fera un voyage au centre de la Terre, plongera vers les abysses profonds des océans, … Il ne considérera plus jamais la Terre comme un simple amas de roches.

Fonte: http://www.mnhn.lu/

domingo, 12 de dezembro de 2010

Exposição permanente - Fauna e Flora no Luxemburgo

Na primeira sala da exposição permanente do Museu de História Natural, encontramos vários animais embalsamados, todos típicos da Europa Central e que caracterizam a paisagem do Luxemburgo e as suas florestas, visualizadas em filme. A fauna e flora típicas também estão aqui representadas.



Vivre la nature de prés, admirer la beauté de nos paysages, écouter toute sorte de sons familiers, se sentir concerné par son environnement: tel est le message de cette salle. Une projection grand-format sur trois écrans présente les paysages typiques du Luxembourg. Le visiteur fera partie intégrante de l'élément naturel. Il se verra au milieu d'une foręt, suivra l'évolution des paysages ouverts au cours des saisons, et découvrira la nature en harmonie avec nos villes et nos villages.

Nos meus passeios de carro pelo Luxemburgo nunca vi um coelho, mas vi um veado! Bem visível, numa clareira, perto de uma auto-estrada.

Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/ep_paysages.htm

sábado, 11 de dezembro de 2010

Exposição temporária "Quem sou eu?"

Logo à entrada do Museu de História Natural somos confrontados com as nossas origens, com a exposição em que os genes e a genética dos homens e dos animais são a temática principal. Apresenta-se as características e diferenças genáticas de cada um e podemos até fazer um teste sobre a que grupo genético a que pertencemos. Eu fiz e deu como resultado ser geneticamente original... ai, o meu francês!

Dans la première salle "Qui suis-je?" le visiteur se voit en face des autres, se compare aux autres:

Une série de bornes disposées autour d'un cylindre, kiosque d'information s'étendant sur deux étages, fait évoluer le visiteur par son questionnement, par l'apprentissage de lui-même.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Museu História Natural do Luxemburgo


Gostei muito de visitar este museu, situado no Grund, tão tranquilo que até pareceu ser como o meu local de trabalho, apesar de ter uma colecção muito diferente! E ser muito mais interactivo, por se assemelhar a um museu de ciência. Digo isto porque nas duas horas em que aqui estive a visitar os três pisos, não encontrei um único visitante e só tive como companhia um único guarda que vigiava todo o museu. Esta imagem é do tecto da entrada do museu, um antigo hospital.


In its new venue in the historical suburb of Grund, this modern family museum highlights "Man", since human development and impact on nature are illustrated in various rooms dedicated to evolution, ecology and world history. An interactive mutimedia system supplies knowledge relating to natural science. The visitor may access databases which store relevant information about natural landscapes, animal and plant species.

Fonte: http://www.luxembourg.co.uk/museums.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL

Hoje explico aqui como surgiu o Museu Nacional de História Natural do Luxemburgo. Como um gabinete de curiosidades na segunda metade do século XIX, no site do museu ficamos a saber as suas origens:

Un cabinet d'histoire naturelle dans l'ancien Athénée (1854-1892)
En 1850 est fondée, sous le patronage du Prince Henri des Pays-Bas, la Société des Sciences Naturelles avec le but de concourir au progrés et à la propagation des sciences naturelles dans le pays. Pour assurer une conservation adéquate des collections acquises par la société, l'Etat met à sa disposition quelques salles l'Athénée, actuellement Bibliothéque Nationale. Un cabinet d'histoire naturelle y est alors créé avec le but de réunir tous les objets qui peuvent intéresser l'étude de l'histoire naturelle du Grand-Duché et les sciences naturelles en général.

Le musée de la Société des Sciences Naturelles ouvre ses portes au public en 1854. Les collections exposées comportent huit armoires à glaces d'oiseaux, de mammiféres, de reptiles et d'objets d'anatomie, trois vitrines de coquillages et des vitrines d'insectes et de papillons. Trois salles entiéres sont réservées aux minéraux et aux fossiles.


Lorsque le besoin se fait sentir en 1892 d'aménager ces locaux en salles de classe, les collections sont transférées à la Caserne Vauban au Pfaffental (démolie en 1956). L'hébergement des collections d'histoire naturelle cet endroit place le musée un peu à l'écart, l'emplacement n'étant pas attrayant pour les visiteurs.


Depois do arco de entrada, encontramos logo no pátio, uma porta de acesso ao museu, totalmente envidraçada, proporcionando luz ao café, à bilheteira e à pequena loja.


Acquis par l'Etat en 1922, la maison Collart-de-Scherff et les bâtiments dits "Ancienne Gendarmerie", situés au Marché-aux-Poissons sont alors transformés pour les besoins d'un musée. Durant de longues années, l'Etat effectue des travaux de restauration, d'aménagement et d'installation dans les bâtiments du nouveau Musée d'Etat. Pendant toute cette période les collections restent fermées au grand public.

Ces transformations sont longtemps le sujet d'une polémique politique. Lorsqu'en 1940, les installations sont presque achevées, il faut de nouveau déménager les collections aux endroits les mieux protégés du musée à cause de l'invasion par les troupes allemandes. Aprés la guerre, on ne tarde pas ouvrir successivement les salles du musée au public. Une premiére exposition temporaire est organisée en 1946. La derniére salle du musée d'histoire naturelle est inaugurée en 1952.

Dans les années 60 et 70 le Musée d'histoire naturelle diversifie ses activités. Ainsi, les sciences géophysiques et astrophysiques, avec leur planétarium, font leur entrée au musée. En 1970 le musée est en possession du premier microscope électronique du pays, outil de travail indispensable à la recherche.

À partir de 1980 le musée développe son service éducatif pour les classes scolaires, initie des activités de sensibilisation à l'environnement (activités de loisir pour jeunes, Panda-Club, compagnes de sensibilisation, Musée-Bus, publications) et relance la recherche scientifique sur le patrimoine naturel.
Actuellement le Musée national d'histoire naturelle comprend 7 sections scientifiques (zoologie, botanique, paléontologie, géologie/minéralogie, écologie, anthropologie/biologie humaine, géophysique/astrophysique) ainsi que trois services généraux (le service administratif, le service éducatif et le service muséologique technique).

A partir de 1996 le Musée national d’histoire naturelle accueille donc ses visiteurs dans trois bâtiments situés de part et d’autre de la rue Münster. Chaque bâtiment est destiné à un type d’activités différent. Ainsi, l’Hospice Saint-Jean abrite le ‘natur musée’ avec ses expositions permanentes et temporaires. Le bâtiment éducatif dispose de trois salles de classe pour ses activités de sensibilisation et d’éducation à l’environnement des jeunes et surtout des groupes scolaires.

O museu possui um pequeno pátio, virado para o rio Elzette, onde encontramos pedras e plantas da região, além da esplanada do café. Temos por companhia são os muitos patos que se encontram no rio.


Fonte: http://www.mnhn.lu/naturmusee/historique.htm

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Igreja de N Sra. da Conceição

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é Santuário da Padroeira de Portugal, A Igreja antigamente chamada de Santa Maria do Castelo, situa-se dentro das muralhas da vila e foi visitado pelo Papa João Paulo II em 1982.

Remodelada após o terramoto de 1755, sofreu, ainda, profundas alterações nos fins do século XIX, assumindo o seu exterior as linhas sóbrias que hoje conserva. Foi ainda alvo de um restauro exterior durante o ano de 2005. No interior três naves, apoiadas em fortes colunas dóricas.

Do seu inventário artístico fazem parte, além do precioso conjunto de azulejos azuis e amarelos e de bom desenho do século XVII, peças de raro valor artístico como o precioso sacrário do século XVII da Capela do Santíssimo, a relíquia do Sagrado Espinho da Coroa de Cristo, as tribunas e mesas das confrarias e, ainda, valiosas jóias do tesouro.

Na capela-mor, com pinturas a óleo e excelente talha dourada, venera-se a imagem de Nossa Senhora da Conceição, cuja escultura primitiva se atribui ao século XIV, protegida por grade de rótulas de prata branca. Numa das paredes laterais, expõe-se a bandeira portuguesa da vitória de Montes Claros (1665), oferecida pelo Marquês de Marialva.

A Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa dedicou o Rei Restaurador o Reino, em 1646, escolhendo-a para Padroeira de Portugal. No dia de hoje, de N.a Sra da Conceição este é um lugar de peregrinação e muita devoção!
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A Igreja Católica celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor.

Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada a Virgem Maria. O dogma Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos.

Em Portugal, o culto foi oficializado por D. João IV, filho de D. Teodósio e D. Ana Velasco, primeiro rei da dinastia de Bragança. Sendo um dos nossos feriados nacionais, de extrema importância para Vila Viçosa, uma vez que é aqui que se encontra Nª. Sr.ª da Conceição. Foi também em Vila Viçosa que D. João IV, filho dedicado e obediente da Santa Igreja e devotíssimo da Virgem da Conceição, perante a imagem de Nossa Senhora da Conceição ofereceu Portugal à Mãe Imaculada de Jesus, depondo a coroa real aos pés da Rainha do Céu que, doravante, seria também a Rainha de Portugal. A que era somente Padroeira de Vila Viçosa passou a ser Padroeira de Portugal.

Para além da coroação de Nossa Senhora da Conceição, D. João IV reconhecendo a protecção eficaz da Padroeira do Reino pela libertação do domínio francês, criou a ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Depois desse grande momento, os reis seus sucessores nunca mais puseram sobre a cabeça a coroa real.

A grande peregrinação anual ao santuário de Vila Viçosa celebra-se a 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira principal de Portugal.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

General Patton


George Smith Patton, Jr. (San Gabriel, 11 de novembro de 1885 — Heidelberg, 21 de dezembro de 1945) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial.
Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano: patriota, casado, pai de duas filhas. De outro, um homem cheio de extravagâncias: falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45 com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto. Era um dos generais mais ricos do exército dos Estados Unidos e foi graduado pela Academia Militar de West Point.
Quando os EUA entraram em campo, dois anos depois do início da guerra, o general Dwight Eisenhower — companheiro dos tempos de caserna e comandante supremo dos aliados — convocou-o imediatamente. Eisenhower sabia que Patton estava entre os poucos homens do mundo capazes de manobrar um exército de tanques blindados. A estreia do general não foi decepcionante. Em Novembro de 1942, sob sua liderança, Marrocos, a Argélia e boa parte da Tunísia foram libertados.
Patton teve mais uma chance de exibir sua astúcia na batalha das Ardenas, na fronteira da Bélgica com a Alemanha. Durante cinco dias, os alemães isolaram 18 mil soldados americanos na cidade de Bastogne. Patton foi convocado para salvá-los. Em apenas três dias, resgatou os compatriotas. O destino seguinte era o coração da própria Alemanha.
Durante a preparação para a Operação Overlord, os Aliados precisavam despistar os alemães de suas reais intenções, invadir a França pela Normandia. Patton era conhecido pelos alemães como um general de ataque e por isso foi escolhido como o comandante deste exército fictício o que aumentou a crença dos alemães de que o ataque aliado seria por Pas-de-Calais. A estratégia foi bem sucedida a ponto de Hitler ter demorado a autorizar reforços à Normandia pois acreditava que aquele era apenas um pequeno movimento visando despistar o real ataque que seria comandado por Patton.
Patton comandou o avanço do 3º Exército dos EUA Operação Cobra durante os anos de 1944 e 1945, quando seus homens cruzaram a Europa numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e povoados. Num curto intervalo de tempo percorreram 2 mil kms e reconquistaram 200 mil km2 de território. Patton e sua tropa fizeram 1,2 milhão de prisioneiros, deixando igualmente para trás 386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram de combate mais de 1,8 milhão de soldados inimigos. Estes números tão impressionantes muito se devem a dois dos principais traços da sua personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para ignorar ordens superiores.
Depois da guerra, o general ganhou um posto administrativo na Baviera, Alemanha. Insatisfeito, voltou a criticar a política de Eisenhower, que defendia a não-participação de filiados ao partido nazista na reconstrução da Europa. Como na Baviera boa parte da população era filiada, ficava impossível administrar. Assim Patton antecipou sua aposentadoria. Três meses depois de sair da ativa, em dezembro de 1945, um tanque sem freios esmagou o jipe do general, nos arredores de Heidelberg, na Alemanha. Gravemente ferido, ele faleceu em 21 de dezembro e foi enterrado em Hamm, Luxemburgo, junto aos combatentes mortos na Batalha das Ardenas. É o único general americano sepultado fora de sua terra natal (tendo tirado uma fotografia ao local)


Em Ettelbruck há um museu dedicado a este general. Algo a ver na próxima visita ao Luxemburgo! Até lá, só temos o site para ficar a conhecer um pouco sobre o Memorial Patton www.patton.lu


Fonte: Wikipédia