quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Barragem ao entardecer

Barragem de Fratel, na fronteira do Alentejo

Cavalo e gaivota

Chaminé de Portimão

Solidão na imensidão

Praia da Rocha

Quando se acaba um livro


Já era de noite quando virei a última página. Encontrava-me naquele estado onírico, vagamente ausente, em que ficamos quando passamos horas a ler num quarto silencioso. 

PELLEGRINO, Nicky, Os ingredientes do amor, Alfragide, Edições Asa, 2010, p. 268.


Galeria da Patriarcal




Núcleo museológico do Museu da Água, em Lisboa. Visitá-lo permite-nos ter uma outra noção da capital portuguesa!  Gostei muito de conhecer a Lisboa subterrânea e a forma como a água chegava ao centro da cidade através destes imensos túneis (amplos porque nunca precisei de baixar a cabeça) - visita não aconselhável a quem tem medo do escuro ;). As fotografias da cisterna ficaram muito melhores!

Tudo rosa!!

Palácio das Necessidades
Do carro ao Palácio

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Palácio à vista

Palácio real visto do castelo de Vila Viçosa

Pelourinho de Vila Real

Pelourinho de gaiola quadrangular, com soco octogonal de quatro degraus e fuste octogonal, possui capitel tronco-piramidal de secção octogonal invertido, suportando gaiola coberta por cúpula facetada rematada ao centro e nos ângulos por florões.

De acordo com o testemunho de alguns autores, o actual pelourinho aproveita ainda a coluna quinhentista octogonal, ou parte desta, e algumas cantarias avulsas. O monumento manuelino foi levantado na antiga Rua da Praça, hoje Largo do Pelourinho, onde a réplica se encontra igualmente na actualidade, embora não tenha sido sempre assim. 

Quando as pedras foram remontadas, em 1939 - 40, o pelourinho passou a levantar-se diante do edifício dos Paços do Concelho, onde ficou até 1996, data na qual regressou à primeira localização. Consta de um soco formado por três degraus oitavados, de parapeito, o primeiro destes ficando semi-enterrado na calçada; sobre este soco ergue-se o fuste oitavado, assente num paralelepípedo ainda octogonal, de faces lisas. O fuste é rematado por uma gaiola, pequena peça de arquitectura de planta oitavada, vazada em quatro faces por aberturas em arco redondo, e integrando micro-contrafortes cilíndricos, rematados por florões, nas faces intermédias. Assenta num capitel em forma de cúpula invertida, de oito faces. 

O conjunto é coroado por uma cúpula rematada em florão, sobre o qual se fixa uma cruz em ferro com bandeirola. A reconstituição data da mesma altura em que outros pelourinhos do país foram feitos de novo ou recolocados nos locais originais, participando de um entusiasmo revivalista que servia igualmente a vontade de afirmação dos municípios.

Fonte:  http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2472 e http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74846/

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Tuk-Tuk Aveirense


Património Municipal de Portimão

Largo 1.º de Dezembro

O mundo é de quem não sente

A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade. A qualidade principal na prática da vida é aquela qualidade que conduz à acção, isto é , a vontade. Ora há duas coisas que estorvam a acção - a sensibilidade e o pensamento analítico, que não é, afinal, mais que o pensamento com sensibilidade. Toda a acção é, por sua natureza, a projecção da personalidade sobre o mundo externo, e como o mundo externo é em grande e principal parte composto por entes humanos, segue que essa projecção de personalidade é essencialmente o atravessarmo-nos no caminho alheio, o estorvar, ferir e esmagar os outros, conforme o nosso modo de agir. 
Para agir é, pois, preciso que não nos figuremos com facilidade as personalidades alheias, as suas dores e alegrias. Quem simpatiza pára.
(...)
O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é, pois, a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças do jogo.

PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p. 77.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Praia em Novembro

Praia da Rocha

Águia ou sol?

Começo e recomeço. Não adianto. Sempre que chega às letras decisivas, a caneta recua: um interdito implacável barra-me o caminho. Outrora, investido de plenos poderes, escrevia com fluência , escrevia com fluência sobre a primeira folha disponível: um pedaço de céu, um muro (impávido ante o sol e ante o meu olhar), um prado, outro corpo. Tudo me servia: a escrita do vento, a das aves, a água, a pedra. Adolescência, terra lavrada por uma ideia fixa, corpo tatuado de imagens, cicatrizes resplandescentes! O outono pascia grandes rios, acumulava esplendores nas cumeadas, esculpia plenitudes no Vale do México, frases imortais gravadas pela luz em puros blocos de assombro.
Hoje, luto sozinho com uma palavra. Aquela que me pertence, aquela a que pertenço: cara ou coroa, águia ou sol?

CESARINY, Mário, As Mãos na água, a cabeça no mar, Assírio & Alvim - Porto Editora, 3.ª edição, Porto, 2015, p.131.

Sombra encadeada

Castelo de Vila Viçosa

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Ventos



Certo é que por todos  os concelhos os ventos nasciam largos e bufantes,como as águas turvas e em redemoinho, nos lábios da terra. 

SILVA, Antunes da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985, p. 19.

Parchal

Parchal é uma povoação portuguesa do concelho de Lagoa, com 3,86 km² de área e 4019 habitantes (2011). Tem como densidade: 893,1 h/km².
Foi sede de uma freguesia criada em 20 de Junho de 1997 por desagregação da então freguesia de Estômbar e foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Estômbar, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Estômbar e Parchal com a sede em Estômbar.
Esta freguesia serve como "cidade dormitório" de Portimão, uma vez que grande parte da população laboral da cidade afasta-se da grande metrópole escolhendo as terras vizinhas para habitar. Foi elevada a vila em 12 de Julho de 2001.

Fonte: Wikipédia.

sábado, 19 de novembro de 2016

Aqueduto

Do alto da Quinta do Rouxinol, o Aqueduto das Águas Livres parece da nossa altura. Vai-se-lhe a gigantesca imponência e sobra um traçado fino e elegante. Parece nascer da ribeira para vir abraçar Campolide e Monsanto, e os arcos, uns redondos, outros em ogiva, assentam em colunas tão esguias que parecem frágeis, enquanto os lanternins se destacam como sentinelas que vigiam a água que por ali escorre para matar a sede de Lisboa.

FLORES, Francisco Moita, Segredos de Amor e Sangue, Alfragide, Casa das Letras, 2.ª edição, 2014, p. 205.

Grupos de cantares




Encontro de grupos de cantares femininos na III Semana Cultural de Sobral da Adiça
(Maio de 2016)

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Marina ao longe


Vista da praia de Ferragudo

Interiores de comboios









No Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga podemos apreciar belíssimos comboios portugueses. Gostei muito deste espaço e de entrar pelas carruagens adentro! Aconselho uma visita a este espaço simples mas cheio de história, com um património ferroviário bem conservado. A CP devia ter mais espaços assim! Recuperar estações e atrair visitantes é uma mais valia para todos.

Lenços




Quando visitei a terra do meu avô paterno - Sobral da Adiça, assisti a cantares de grupos femininos do Alentejo e adorei os trajes da ceifeira, principalmente, do colorido dos seus lenços. Segundo o blog "Trajes do Alto Alentejo": A roupa das ceifeiras é constituída por dois fatos: roupas do campo e  roupa de portas. 

A Roupa do Campo – composta por botas altas, meias grossas pretas, saias dos calções, uma blusa velhas, um chapéu preto chamado “aguadeiro” no Inverno, no Verão chapéus de palha, um lenço com riscas pretas e brancas. É o fato de trabalho. 

Fonte:  http://lendasetradicoes.blogs.sapo.pt/3686.html