terça-feira, 30 de setembro de 2014

Museu do Fado, Lisboa

A exposição permanente do Museu do Fado é um tributo ao Fado e aos seus cultores, divulgando o seu historial a partir da Lisboa oitocentista. 

O circuito museológico desenhou-se em função da necessidade de integração de renovados conteúdos temáticos, desde o espólio museológico incorporado recentemente, passando pelas construções teóricas sobre o fado que os projectos de investigação tutelados pelo Museu têm trazido a lume, ou as próprias informações constantes do arquivo da instituição que, à data de abertura do Museu, quer por contingências de espaço, quer pela própria evolução recente da canção urbana de Lisboa – e dos estudos entretanto desenvolvidos sobre a mesma – não se concretizaram.
Fonte: http://www.museudofado.pt/gca/index.php?id=55

domingo, 28 de setembro de 2014

sábado, 27 de setembro de 2014

Beleza devastadora


Há alturas em que a beleza é tão devastadora que magoa. Devia haver qualquer coisa na forma como eu olhava aquela paisagem, todo aquele despojamento humano, que fez com que o alentejano que estava comigo, e que antes tinha sido pastor naqueles vales, comentasse:
- A terra pertence ao dono, mas a paisagem pertence a quem a sabe olhar.  

TAVARES, Miguel Sousa, No teu deserto – Quase romance, Alfragide, Oficina do Livro,2009. p. 51.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Escultura de Fernando Pessoa


Em frente ao Café "A Brasileira do Chiado" - um café emblemático de Lisboa, fundado em 1905, na Rua Garrett,, perto do Largo do Chiado, encontramos esta escultura de Fernando Pessoa. 

Com toda a importância que teve na vida cultural do país, A Brasileira do Chiado mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a círculos de intelectuais, escritores e artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Santa Rita Pintor, José Pacheko ou Abel Manta, entre muitos outros. A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 80, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Auto-estrada do céu

Ettelbruck, Setembro de 2013

Gare "azul"

Gare do Luxemburgo

Largo da Misericórdia

A Santa Casa da Misericórdia surgiu a partir da remodelação da Confraria de Caridade Nossa Senhora da Piedade, que era destinada a enterrar os mortos, visitar os presos e acompanhar os condenados à morte até o local de sua execução. Destinada inicialmente a atender a população mais necessitada, com funções como alimentar os famintos, assistir aos enfermos, consolar os tristes, educar os enjeitados entre outras, mais tarde passou ainda a prestar assistência aos "expostos" - recém-nascidos abandonados numa roda para que não se conhecessem os pais. 
Essa obrigatoriedade foi confirmada pelos Alvarás-Régios de 22 de Agosto de 1654 e de 22 de Dezembro de 1656. As crianças então recebiam o batismo para salvar suas almas, a amamentação das amas de leite para salvar suas vidas. As meninas deveriam também ter sua honra salva, por isso foram criados os recolhimentos, nos quais permaneciam preservadas até o casamento, quando receberiam um chamado para serem boas esposas e mães cristãs.  Durante esse período, as garotas eram enclausuradas na Santa Casa, com regras a serem cumpridas, como a obrigação de se confessarem todos os primeiros domingos do mês, receberem o santíssimo sacramento da eucaristia diariamente, etc. e eram punidas caso não cumprissem com tais princípios. O Hospital cresceu com ajuda de doações e pelo prestígio que a Santa Casa ganhava com o desenvolvimento econômico da colônia. Da época de sua fundação até a metade do século XVIII, a Santa Casa foi dirigida por pessoas situadas nos altos escalões do governo. As Santas Casas constituíam-se no principal instrumento de ação social da Coroa portuguesa, e a sua criação acompanhou o estabelecimento dos primeiros poderes governamentais. Dessa forma, as irmandades ocupam lugar de destaque numa história de assistência, isto é, práticas ligadas aos costumes e ensinamentos cristãos e, por tanto, realizadas pelo amor de Deus e em nome da salvação da alma, como se acreditava na época de sua criação. 

Actualmente, a instituição está presente em todo o país, sendo a de maior porte a de Lisboa, que se encontra no Largo Trindade Coelho, entre o Chiado e o Bairro Alto. Este largo é denominado popularmente como Largo da Misericórdia ou Largo do Cauteleiro, devido à estátua representando um cauteleiro no largo, que evoca a lotaria e os jogos organizados pela Santa Casa.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Bicicletas de todas as cores




Utreque

Prémios e condecorações de Carlos do Carmo






Na longa carreira de Carlos do Carmo vários foram os prémios recebidos pelo fadista, e que estão expostos na Cordoaria Nacional. Felizmente que Portugal ainda sabe reconhecer os seus heróis em vida, apesar de o fazer poucas vezes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Exposição Carlos do Carmo




 









Está patente ao público a exposição temporária "Carlos do Carmo" na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até ao dia 28 de Setembro. Esta exposição é uma justa e bem merecida homenagem ao fadista que é um acérrimo defensor do seu estilo musical. Gostei de visitar a exposição porque não tinha a ideia da grandiosidade da carreira deste fadista. Está muito bem documentada! Variedade de objectos, imagens e vídeos tornam-na viva para o visitante. O único inconveniente é o percurso, torna-se confuso por ser circular, perdi-me um pouco por não haver sentido de visita...

sábado, 20 de setembro de 2014

Exposição de fotografia "Eborenses"

 











No mês passado visitei esta exposição no Palácio D. Manuel. Ao visitá-la fiquei a conhecer mais um pouco do espólio do fotógrafo da cidade - Eduardo Nogueira, que nos anos 40 fotografou famílias e empresas locais. Muito bem organizada pelo Arquivo Fotográfico!

Flores do campo


 


PARQUE URBANO DO JAMOR, Março de 2012

Verão azul

Praia do Alemão
PORTIMÃO

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mau livro

O mau livro não é somente o que é sandeu, o que parvoeja na ideia ou na forma, o que se enevoa nas regiões solares do Apocalipse, ou se abaixa até incrustra-se no lodo que por aí se vende em oitavo. Mau livro é o que nos incomoda, o que nos entristece, o que nos tira de um sossegado descuido de desgraças para anos levar a hospitais de sangue, ou nos exacerba as nossas, rasgando-nos mais por largo o horizonte das calamidades que ainda nos falta experimentar. 

CASTELO BRANCO, Camilo, A Mulher Fatal, s.l., Circulo de Leitores, 1990, p.p. 87-88.



Tirando o silêncio, a solidão e o espaço, tirando o tempo gasto nisso, todo o resto do tempo que não fosse passado a construir coisas novas parecia-me um desperdício de vida.

TAVARES, Miguel Sousa, No teu deserto – Quase romance, Alfragide, Oficina do Livro,2009. p.114

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Lisboa vista do miradouro de Santa Catarina

 

No miradouro de Santa Catarina, pertencente à freguesia de São Paulo, apreciamos Lisboa, o rio Tejo e até Almada. No local existe uma esplanada e uma pequena área verde que envolve uma escultura alusiva ao Adamastor. Descobri este local idílico quando estava à procura do museu da farmácia, que curiosamente, fica mesmo em frente! Adoro os telhados da cidade!!!

FONTE: Wikipédia.

domingo, 14 de setembro de 2014

Museu Nacional de História Natural e da Ciência


Na segunda metade do século XVIII, Portugal vive um momento de aproximação ao movimento científico e cultural que percorre a Europa das Luzes. A história natural está no centro desse movimento como fonte de conhecimentos úteis e de recursos económicos. Nesse contexto, em 1768 foi criado o Real Museu de História Natural e Jardim Botânico da Ajuda, cujo primeiro director foi Domingos Vandelli (1735-1816). As colecções vão sendo constituídas de acordo com os três reinos da Natureza, reunindo exemplares recolhidos ou adquiridos comercialmente. Porventura, o mais significativo empreendimento científico e museológico dessa época foi a realização das viagens philosophicas (1783-92), destinadas à inventariação e descrição dos territórios e dos recursos naturais das colónias. Enriqueceram-se as colecções e elaboraram-se memórias e relatórios. Inicialmente destinado à educação e deleite dos príncipes e família real, o Museu passa a assumir uma dimensão pública em 1798, estando aberto à população um dia por semana e aos alunos e curiosos de História Natural todos os dias.
 
Em 1858, D. Pedro V decreta pela Carta de Lei de 9 de Março que “o Museu de História Natural que foi, por decreto de 27 de Agosto de 1836, transferido para a Academia Real das Sciências de Lisboa, passa para a Escola Politécnica” e que “as colecções de zoologia e mineralogia e todos os objectos pertencentes ao mencionado Museu são incorporados nos gabinetes de zoologia e mineralogia da mesma escola” e, ainda, que “estes dois gabinetes ficam constituindo as duas secções do Museu”. 

Em 8 de Maio de 1858, José Vicente Barbosa du Bocage (1823-1907), na qualidade de representante da Escola Politécnica, toma posse das colecções de mineralogia, paleontologia, conchyologia e zoologia, bem como de “todas as obras impressas, livros de registos e inventários, papéis avulsos e mobília diversa, por serem pertenças do dito Museu de História Natural, e com ele vieram para a Academia, no ano de 1836, das casas do Jardim Botânico da Ajuda”. A designação ‘Museu Nacional de Lisboa’, já referida em Carta de Lei de 1861, é fixada por decreto de 13 de Janeiro de 1862 que estabelece o regulamento do Museu. Em 1875, o Conselho da Escola Politécnica, alegando já possuir instalações adequadas, solicita a transferência dos herbários de Brotero, Vandelli, Welwitsch e Alexandre Rodrigues Ferreira, que tinham permanecido na Academia, o que aconteceu pouco tempo depois.

A reforma do ensino superior de 1911 converte a Escola Politécnica em Faculdade de Ciências e integra-a na Universidade de Lisboa. O Museu Nacional permanece anexo à Faculdade. Em 1919, são regulamentadas as atribuições dos estabelecimentos anexos: “Destes estabelecimentos um dos mais importantes, pela quantidade e qualidade dos exemplares que constituem as suas colecções é o Museu Nacional, com as suas três secções (….). Devem, sem dúvida, estes estabelecimentos continuar anexos à Faculdade de Sciências (...) mas autónomos pelo que respeita às suas funções. Institutos de investigação scientífica, nos quais não só há a fazer estudos de taxinomia [sic], mas experiências e indagações em todos os ramos das sciências naturais puras e aplicadas (...). Tal objectivo é completamente diverso das funções de ensino dos cursos; pode ser dele complemento, mas não parte integrante, sob pena de nem os cursos nem o Museu Nacional satisfazerem o fim a que devem visar. É consequência lógica da sua índole esta independência, o que não importa que o Museu não auxilie o ensino, pelo contrário, mas nas condições e modo próprio à sua feição.”. O Decreto nº 12:492 de 14 de Outubro de 1926 consigna a designação ‘Museu Nacional de História Natural’ (MNHN) e autonomiza cada uma das secções do Museu que passam a constituir outros tantos estabelecimentos anexos à Faculdade de Ciências.


Fonte:  http://www.mnhnc.ulisboa.pt/portal/page?_pageid=418,1391594&_dad=portal&_schema=PORTAL