quinta-feira, 30 de junho de 2011

Barragem do Fratel

A Barragem de Fratel tem uma capacidade total 92.500.000 m³. Localizada no distrito de Portalegre, no limite com o distrito de Castelo Branco, na bacia hidrográfica do Tejo, no rio Tejo. A construção foi finalizada em 1973.


CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA

Área da Bacia Hidrográfica - 60000 km2

Capacidade útil - 21000 x 1000m3


CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS

Altura acima da fundação - 48 m

Altura acima do terreno natural - 43 m

Cota do coroamento - 87 m

Comprimento do coroamento - 240 m

Fundação - Xistos e Grauvaques

Volume de betão - 124 x 1000 m3


CENTRAL HIDROELÉCTRICA

Tipo de central - Contíguo à barragem

Nº de grupos instalados - 3

Tipo de grupos - Kaplan

Potência total Instalada - 130 MW

Energia produzida em ano médio - 347,5 GWh




quarta-feira, 29 de junho de 2011

PRAIA DO ALEMÃO

Esta praia confina com a do Vau, estando separada apenas por rochedos. É assim conhecida porque a primeira casa que aí foi construída pertencia a um alemão. Recortada nas falésias de cor avermelhada, oferece ao veraneante um areal que apesar de não ser muito grande, se encontra muito bem organizado, quer seja pela oferta de zonas de chapéus, quer seja por simpáticos recantos solitários.



terça-feira, 28 de junho de 2011

ZAMBUJEIRA DO MAR

A Zambujeira do Mar é uma freguesia do concelho de Odemira, com 42,96 km² de área e 844 habitantes. Foi elevada a freguesia em 30 de Junho de 1989 (pertencia antes à freguesia de São Teotónio), sendo a mais pequena do concelho.

A sua costa, integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é debruada a falésias e pequenas praias que, fora das época alta turística, são paraísos usados por poucos. Destacam-se, além da praia central da Zambujeira, as praias dos Alteirinhos, Nossa Senhora, Arquinha e Tonel.
A principal actividade é o turismo, mas são também relevantes a agricultura, a pecuária e a pesca, albergando um dos quatro portos do concelho (chamado de Entrada da Barca). Nos últimos anos, tem crescido bastante o turismo rural, com um punhado de empreendimentos de qualidade em redor da aldeia.
FONTE: WIKIPÉDIA.

domingo, 26 de junho de 2011

J´aime Paris


Colcha de Castelo Branco




O bordado de Castelo Branco é um dos produtos mais típicos da região de Castelo Branco. Surgem essencialmente em colchas de linho bordadas com fio de seda natural, com desenhos de inspiração oriental.


Tornaram-se conhecidos a partir de meados do século XVI. Têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre. Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a Árvore da Vida (Bíblia), os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas representando o homem e a mulher, respectivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para a Amizade, entre outros.







A característica dos temas do bordado de Castelo Branco espalham-se pelo urbanismo da cidade, quer nas calçadas, como nos edifícios, tornando-se assim num dos símbolos da cidade.




Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CARACOL

Tanto que gosto de comer caracóis! Mas até na Europa Central, os caracóis são diferentes... Nem me parecem tão apetitosos como os nossos, mais pequeninos e mais bonitinhos! Aliás, estes animais são considerados petiscos em Portugal e em França.
Por isso, hoje decidi dedicar o post do dia a estes bichinhos para ficarmos todos a saber um pouco mais sobre estes moluscos gastrópodes terrestres de concha espiralada calcária, pertencentes à sub-ordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas...

O nome caracol vem do latim cochleolus. As diversas espécies de caracóis, ou escargots, se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita com cálcio e pesa pouco mais de 1/3 do peso total. Ele pode caminhar cerca de 5 metros por hora e produz uma trilha viscosa que na verdade funciona como lubrificante que facilita a sua mobilidade.

Os caracóis não tem audição e utilizam especialmente os sentidos do tacto e do olfacto que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores já que pouco vêm com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.
A entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, fica por baixo da concha. Ao lado da boca fica o aparelho genital. Os caracóis são animais hermafroditas incompletos, ou seja, cada um possui os 2 sexos, mas precisam de um parceiro para realizar a cópula e a fecundação. Eles formam casais e copulam em média 4 vezes por ano num contacto que pode durar até 10 horas. A gestação dura cerca de 16 dias quando então cada parceiro procura um lugar húmido, limpam a superfície e cavam com a cabeça de 5 a 10 cm para aí colocarem os ovos. Cada um deposita, em média, 100 a 300 ovos dependendo da espécie.

Os caracóis são essencialmente herbívoros. São animais de hábitos nocturnos e vorazes pois comem uma grande quantidade de alimentos. Mas essa voracidade está diretamente relacionada ao clima e às estações do ano: não se alimentam por vários dias em clima seco e quente mas consomem diariamente cerca de 40% de seu peso nos dias frescos.

domingo, 19 de junho de 2011

Luta contra a obesidade infantil





No Gym da Estrada um grupo de ginastas apresentou uma coreografia dedicada à luta contra a obesidade infantil, e muito bem!!!

sábado, 18 de junho de 2011

Portugal Gym




Évora recebeu a edição de 2011 do Portugal Gym a 13, 14 e 15 de Maio, tornando-se por um fim-de-semana na Capital Nacional da Ginástica. Milhares de atletas, oriundos dos vários pontos de Portugal, e em representação de centenas de clubes, associações, grupos, escolas e organizações juntaram-se na cidade e trouxeram cor e vida à Praça do Giraldo (conforme pode ver) ao Templo Romano, à Arena d Évora e ao Pavilhão D. Bosco (Salesianos). O filme aqui exibido é de um grupo que irá participaa na comitiva de Portugal na Gymnaestrada Mundial, que este ano vai decorrer em Lausanne, Suiça.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Exposição temporária "Portimão nos alvores do século XX"

Quando visitei o Museu de Portimão em Setembro de 2010, pude também apreciar a exposição temporária "Portimão nos alvores do século XX (1900-1925)", exposição que mostra-nos alguns dos principais aspectos da evolução da antiga Vila Nova de Portimão, no primeiro quartel do século XX, durante a transição de regime político.





Neste período, Portimão sofreu melhorias em várias infraestruturas, além da sua sua elevação a cidade em 1924, os primeiros anos do séc. XX foram marcados pela construção de vários edifícios e desenvolvimento dos seguintes serviços:
Abastecimento de água ;
iluminação pública;
ponte e estação de caminho de ferro;
mercados do peixe e de verdura;
matadouro;
praças e jardins;
coreto;
casino da Praia da Rocha;
Hotel Viola;
Novos clubes , colectividades e café;
cinema;
primeiras fábricas de conserva e de cortiça;
Fonte: Folheto expositivo;

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Magia da Polaroid





Exposição temporária do Museu Tavares Proença Júnior de Castelo Branco, que visitei em Fevereiro. Gostei dos suportes expositivos, simplesmente em tapoban, o que lhe confere originalidade. E toda a exposição era simples nos conteúdos, aqui a polaroid era rainha e os visitantes podiam compreender a sua evolução!

domingo, 12 de junho de 2011

Gato bordaliano



O Gato de Rafael Bordalo Pinheiro, exposto no Museu com o nome do ceramista nas Caldas da Rainha é mais peculiar do que o da fotografia que coloquei ontem e bem mais assustadiço!! Esta peça demonstra como este é o animal eleito de Rafael.

Fonte: http://www.museubordalopinheiro.pt/0101.htm

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Portugal

Portugal é feito dos que partem
e dos que ficam. Mas estes
numa inveja danada por aqueles terem
sido capazes de partir, imaginam-lhes a vida
a série de triunfos sonhados por eles mesmos
nas horas de descrerem da mesquinhez em que triunfam
todos os dias. E raivosamente
escondem a frustração nos clamores
da injustiça por os outros lá não estarem
(como eles estão), do mesmo passo
que se ocupam afanosamente em suprimi-los
(não vão eles ser tão tolos –
– a ponto de voltarem).

Jorge de Sena



Fotografia do Consulado Português, na cidade do Luxemburgo.

Hoje é dia de Portugal e das Comunidades. O ano passado foi um dia normal de férias que passei no Luxemburgo, onde descobri que além dos funcionários do consulado, os professores de português gozavam o feriado.

Este poema que escolhi para hoje, de Jorge de Sena, é perfeito para descrever a relação entre Portugal e os portugueses que saiem do seu país. Apesar deste poeta ter sido um emigrante forçado devido ao regime salazarista, penso que este poema é ainda muito actual.

Os nossos emigrantes vivem amargurados por estarem longe, agarrando-se muito à ideia do baixo nível de vida, dos assaltos e da violência em Portugal, generalizando o que de pior há no nosso país. Chamo à atenção que isso não quer dizer que não sintam orgulho do seu país e das suas raízes. Aliás, o fado, o futebol e "Fátima", ou seja, o cristianismo são a sua marca, além da qualidade do seu trabalho, claro! Existe apenas um grande saudosismo...

Bibliografia:

QUEIROZ, Flavia Tebaldi Henriques. A poesia de exílio de Jorge de Sena. Rio de Janeiro, 2006. Dissertação (Mestrado em Literatura Portuguesa). Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006, p. 94.

Fonte: http://www.letras.ufrj.br/posverna/mestrado/QueirozFTH.pdf

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Passos de Évora






Abertos só uma vez por ano, durante o período pascal. Geralmente os Passos estão dedicados aos seguintes temas:
  • I. Jesus é condenado à morte
  • II. Jesus carrega a cruz às costas
  • III. Jesus cai pela primeira vez
  • IV. Jesus encontra a sua Mãe
  • V. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
  • VI. Verónica limpa o rosto de Jesus
  • VII. Jesus cai pela segunda vez
  • VIII. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
  • IX. Terceira queda de Jesus
  • X. Jesus é despojado de suas vestes
  • XI Jesus é pregado na cruz
  • XII. Morte de Jesus na cruz
  • XIII. Descida do corpo de Jesus da cruz
  • XIV. Sepultamento de Jesus
Fonte:

domingo, 5 de junho de 2011

O HOMEM DE NEGÓCIOS

- E o que é que fazes com essas estrelas todas?
- O que é que eu faço com elas?
- Sim.
- Nada Tenho-as.
- Tu tens as estrelas?
- Tenho.
- Mas eu conheço um rei que...
- Os reis não têm nada. "Reinam" sobre as coisas. É muito diferente.
- E para que é que serve teres estrelas?
- Serve-me para ser rico.
- E para que é que te serve ser rico?
- Para comprar outras estrelas, se alguém as descobrir
.
Mais uma vez, segue-se a explicação do simbolismo da personagem:

O homem de negócios representa o perfeito adulto, porque a sua única preocupação são os números. É muito sério. Ele está sempre a trabalhar, contando as estrelas que possui e detesta distracções. Representa a obsessão pela riqueza, a ambição pela posse de bens materiais. Aqui está visível o absurdo da matéria.


FONTES: SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, O Principezinho, 19ª. edição, Lisboa, Caravela, 1987, p. 47. E http://www.colegiodeportugal.pt/

sábado, 4 de junho de 2011

O ACENDEDOR DE CANDEEIROS

(...) Ao menos o trabalho dele tem um sentido. (...)
Porque é que apagaste mesmo agora o teu candeeiro?
- Obedeço a Instruções! (...) Instruções são instruções! (...)
- Tenho uma profissão terrível. Dantes, ainda vá lá... Apagava o candeeiro de manhã e acendia-o à noite. Tinha o resto do dia para descansar e o resto da noite para dormir (...)
Imagina que, de ano para ano, o planeta gira cada vez mais depressa e as instruções nunca mudam!

Segue-se a explicação da profissão desta personagem:

O acendedor de candeeiros acende e apaga os candeeiros do seu planeta. Apesar de o principezinho considerar útil a sua ocupação, esta simboliza o absurdo, a inadaptação à mudança, o cumprimento de ordens sem questionar. Será esse o mal do nosso país?

FONTES:

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, O Principezinho, 19ª edição, Lisboa, Caravela, 1987, p.p. 49-50. e www.colegiodeportugal.pt

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O BÊBADO


- Estou a beber (...)
- Para me esquecer (...)
- Para me esquecer de que tenho vergonha (...)
vergonha de beber (...)
E o principezinho foi-se embora, perplexo.
"Não há dúvida que as pessoas grandes são mesmo muitíssimo esquisitas", foi o que ele foi a pensar, durante a viagem.

SAINT- EXUPÉRY, Antoine de, O Principezinho, 19ª edição, Lisboa, Caravela, 1987, p.p. 44-45.

Segue-se a explicação:


O bêbado é uma pessoa triste e solitária que vive só num pequeno planeta. Ele bebe para esquecer que tem vergonha de beber. É um círculo vicioso. Representa a dependência de qualquer vício e a incapacidade para mudar.

Fonte: www.colegiodeportugal.pt

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O VAIDOSO

(...) Os vaidosos não ouvem senão os elogios.
- Admiras-me mesmo muito? - perguntou o vaidoso ao principezinho.
- O que admirar significa?

- Admirar significa reconecer que eu sou o homem mais bonito, mais bem vestido, mais rico e mais inteligente de todo o planeta.
- Mas tu estás sozinho no teu planeta!

- Não faz mal! Faz-me esse gosto: admira-me!
- Admiro-te, pois - disse o principezinho, encolhendo levemente os ombros. - Mas para é que isso interessa?


SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, O Principezinho, 19º. edição, Lisboa, Caravela, 1987, p.p 43-44.



Segue-se a explicação desta personagem:


O vaidoso quer a atenção toda para ele e pede ao pequeno príncipe que o aplauda sempre que ele agradecer tirando o chapéu. Considera-se a pessoa mais maravilhosa e admirada do mundo e adora elogios.
O vaidoso é como uma pessoa cega que não consegue ver a beleza do mundo porque está demasiado extasiada consigo própria. Para uma pessoa ser respeitada e admirada, é necessário que dê a sua contribuição ao mundo ou que faça a diferença na vida de alguém. O vaidoso não faz uma coisa nem outra. Vive uma vida sem sentido porque acredita plenamente que é a pessoa mais maravilhosa do mundo, embora não tenha feito nada para construir a sua reputação. Não se pode julgar uma pessoa pela aparência ou pela forma como fala, mas pelas coisas que faz ou não faz.

Fonte: www.colegiodeportugal.pt

quarta-feira, 1 de junho de 2011

REI

- Majestade... sobre quem reinais vós?
- Sobre tudo - respondeu o rei, com uma grande simplicidade. (...)
- E as estrelas obedecem a Vossa Majestade?
- Claro - disse o rei. - Obedecem imediatamente, eu não tolero indisciplinas. (...) Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar - disse o rei. - A autoridade baseia-se, antes de mais no bom senso. Se um rei ordenar ao seu povo que se deite ao mar, ele revolta-se. Eu, eu tenho o direito de exigir obediência porque as minhas ordens são sensatas.


SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, O Principezinho, 19ª edição, Lisboa, Caravela, 1987, p.p.39-40.


Segue-se um comentário desta personagem de um dos meus livros favoritos:

O rei é muito arrogante, egocêntrico e tem-se em alta conta. Contudo, a sua superioridade só lhe traz solidão e faz com que todos se afastem dele. Acredita que governa o universo incluindo as estrelas e os planetas. Pensa que sabe tudo e possui tudo, mas na verdade é muito ignorante sobre o mundo que está para além do seu minúsculo planeta. O principezinho visita-o mas ele logo o classifica como seu súbdito, dando-lhe as suas ridículas ordens.
O rei representa as pessoas da nossa sociedade que se julgam seres superiores. Não ouvem as opiniões dos outros e não pensam nas consequências dos seus actos.