quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Exílio

Oh, quantas lágrimas derramadas quando assim se abandona a terra natal, quando do alto da colina do exílio se divisa pela última vez o tecto sob o qual se nasceu e cresceu, e o rio da cabana que continuará a correr tristemente através dos campos solitários da pátria!

CHATEAUBRIAND, François, Atala, Atala - René, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 88.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maat

  
  
  
Um novo museu em Lisboa onde a estética é mais forte que o contexto museológico, infelizmente.
Decepcionei-me com a exposição inaugural porque conhecia bem o Museu da EDP, cujo percurso de aprendizagem e de descoberta do passado é o oposto do novo Maat.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

SLB, SLB!!

O amor ao Benfica vê-se em todo o lado ;) até numa porta na vila do Redondo!

Museu ou armazém?











O novo museu dos Coches é tão frio... parece que estamos num armazém. As peças continuam apertadas e a sinalização é confusa, como visitante perdi-me ao não encontrar a saída. O picadeiro era muito melhor!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Sou feliz...

Sou feliz, tanto quanto é comum ser-se feliz. Estou na vida como numa varanda. Vejo na rua passarem as pessoas com as suas tragédias íntimas.Vejo-as nascer e morrer. Nestas terras ácidas a natureza conspira contra nós.

AGUALUSA, José Eduardo, Nação crioula, 6.ª edição, Alfragide, D. Quixote, 2008, p.158.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Pôr-do-sol à beira-mar





Praia de Alvor, Portimão

Ruas de Viana do Alentejo










Guerra

... a guerra é a obra de arte dos militares, o culminar dos seus treinos, a condecoração dourada da sua profissão. são são feitos para brilhar na paz.

ALLENDE, Isabel, A Casa dos Espíritos, Porto, Porto Editora, 2.a edição, 2013, p. 361.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Arte portuguesa tem de tudo!

Temos de tudo, como na botica. Ainda nada, porém, que possa equiparar-se ao esplendor extraordinário e universal que foi o Souza-Cardoso e os mais da sua geração. Chego a olhar Almada Negreiros como se olha, estremunhadamente, um fabuloso bicho de outras eras, chegado, por cataclismo cósmico, a um planeta que o ignora. Mais cedo ou mais tarde terão os nossos "jovens" de constatar que o espírito de técnica a que se apegam todos, abstractos, "surrealistas", neo-realistas, etc. é a mezinha que leva ao academismo de que estamos cheios.

CESARINY, Mário, As Mãos na água, a cabeça no mar, Assírio & Alvim - Porto Editora, 3.ª edição, Porto, 2015, p. 24.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O tempo corre


O tempo corre. Graças a ele, em primeiro lugar, somos seres vivos, o que quer dizer: acusados e julgados. Depois, morremos, e permanecemos ainda alguns anos com aqueles que nos conheceram, mas depressa se produz uma outra mudança: os mortos tornam-se velhos mortos, ninguém mais se lembra deles e desaparecem no nada; só alguns, muito muito raros, deixam os seus nomes nas memórias mas, privados de qualquer testemunha autêntica, de qualquer lembrança real, transformam-se em marionetas... 

KUNDERA, Milan, A Festa da Insignificância, Alfragide, D. Quixote, 2014,p. 36.


Oceanário de Lisboa




















A beleza natural ao pé de nós, na cidade