quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ALFAMA

A luz de Outono embeleza ainda mais este bairro de Alfama, iluminado as ruas sinuosoas e estreitas com vista para o rio Tejo.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rua Augusta curiosidades


Percorrendo esta rua descobrimos um homem estátua que "flutua" no ar,


entre as tradicionais lojas que vão resistindo aos tempos,




a florista que ajuda a dar cor à rua...


Variedade é algo que não falta nesta artéria da baixa pombalina, onde o novo alia-se ao antigo!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Montado

Os montados de azinheiras e sobreiros cobrem quase completamente todo o País ao sul do Tejo até às serras do Algarve, e ainda parte dos distritos de Castelo Branco e Guarda, e são uma das maiores riquezas dos lavradores pela produção de bolota, que desempenha um importante papel na engorda de grandes varas de porcos, dando um sabor esquisito à sua carne; pela enorme produção de lenha e carvão; e ainda pela casca do sobreiro, a cortiça, que é uma das maiores forças de receita do nosso país e serve de matéria-prima a uma das mais ricas indústrias de Portugal. A cortiça portuguesa é preferida nos mercados estrangeiros, onde tem atingido elevadíssimos preços, pois é superior em qualidade à que exportam a Espanha e a Argélia, únicas regiões no Mundo, além de Portugal, onde ela se cria.


As azinheiras e os sobreiros gostam de terrenos ásperos, calcinados, e o seu porte é majestoso e severo. De um verde-escuro, um tanto triste mas perdurável, parecem feitos para cantar um céu mais azul e um sol mais quente, cm uma terra mais dilatada. Por isso os montados imprimem às vastas planícies alentejanas aquele aspecto grave e austero que se respira no ar, que se nota na terra e que caracteriza a gente.
Fonte: http://alentejodopassado.blogspot.com/2010/02/os-montados.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

QUANDO SE LÊ...

Quando se lê num livro de centenas de páginas de letra miudinha que uma mulher é realmente um ser de maravilha, é porque o escritor desviou os olhos da mulher dele e se pôs a sonhar. (...)


Quando se lê num livro que uma viagem até outra cidade é uma experiência agradável para um jovem, é porque o escritor é provavelmente um homem com oitenta ou noventa anos que em criança se afastou de casa umas duas milhas, de carroça. (...)


Quando se lê num livro que um rapaz responde ajuizadamente a um velho, é porque o escritor leu o Antigo Testamento e é dado ao exgero. (...)


Quando se lê num livro a história de um homem que se apaixona por uma rapariga e casa com ela, é porque o escritor é um homem muito novo que não faz a menor ideia de que ela há de falar sempre fora de vez até à hora em que estiver para ir para a cova, aos noventa e sete anos de idade.

SAROYAN, William, A viagem a Hanford, O meu nome é Aram, Lisboa, Editoral Verbo,1972, p.p. 20-22.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EÇA DE QUEIROZ EM ÉVORA

Évora – a cidade de políticos e lavradores, no tempo em que, aí por 1867, Eça de Queiróz a veio habitar, aqui passou uns meses, e nela deixou o rasto luminoso da sua passagem ao fundar e redigir um pequeno seminário intitulado “O Distrito de Évora”, no actual Largo Joaquim António de Aguiar. A placa assinala esta breve presença do escritor que foi jornalista 9 meses em Évora.
DAVID, Celestino, Eça de Queiroz em Évora, Montemor-o-Novo, s.n., 1945, p. 23.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Zé Povinho


Rafael Bordalo Pinheiro trouxe a estética moderna a Lisboa. Tendo em conta a personalidade das principais figuras culturais de então, Rafael Bordalo Pinheiro destaca-se pela modernidade militante, pelo optimismo visceral e pela tranquilidade com que sempre viveu a sua agitada e nada fácil vida.No entanto, ele é saudavelmente um desiludido com as pessoas – que, para ele, todas são corruptíveis – e, sobretudo, com as instituições que, mesmo depois das reformas, regressam ao mesmo: arrogância e ignorância.



A História é um palco em que a intriga é sempre a mesma. Delineia-a como comédia e farsa, não como tragédia. Usa o riso para provocar e agredir mas não para curar o que não tem cura.Entende o atraso do país, a sua sebastiana megalomania, a sua preguiça e trafulhice e está sinceramente convencido que não tem cura. Descrê do Rotativismo monárquico (cujos podres conheceu como ninguém) mas não é grande entusiasta da República. Sabe que Portugal será sempre um peão, ou uma bola de sabão a desfazer-se nas mãos interesseiras de John Bull ou do Kaiser.




Este é o contexto da criação do Zé Povinho, esperto e matreiro, sem moral nenhuma: se pudesse trepava para as costas dos que o cavalam a ele. Não gosta de trabalhar e prefere resignar-se do que a combater. O manguito é o seu gesto filosófico perante os desacertos do mundo.Esta descrença não foi para Rafael Bordalo Pinheiro um estado de alma, antes uma espécie de filosofia social, ancorada na ciência do seu tempo dominada pelas teorias de Darwin e a morte de Deus. Por isso ele foi tão diferente dos seus contemporâneos artistas como ele.




Fonte: Raquel Henriques da Silva inhttp://www.museubordalopinheiro.pt/0101.htm

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lesmas

As Lesmas são moluscos gastrópodes, isto é, que andam sobre o abdômen, da sub-ordem Stylommatophora, que possuem respiração cutânea. Distinguem-se dos restantes gastrópodes, em particular dos caracóis, pela inexistência de concha externa proeminente.

O corpo das lesmas é constituído por manto, pé e cabeça com um par de tentáculos ópticos e um par de tentáculos sensoriais, ambos retrácteis.

São bastante sensíveis à desidratação e algumas também são sensíveis à luz. As lesmas são seres hermafroditas. Caracterizam-se pelo facto de que, durante o seu desenvolvimento, a massa visceral sofre uma torção de 180 graus (característica dos moluscos gastrópodes), enrolando-se sobre si mesma. Assim, adotam a forma espiral tão característica da concha dos caracóis.

Como animal muito sensível à desidratação, a lesma pode morrer ao se jogar sal sobre ela. Tal fenómeno é devido à osmose, já que a concentração salina fora de seu corpo é muito maior.


Estas que fotografei perto do Tholos de Vale Rodrigo são enormes! Seria por ter chovido muito no Inverno???




FONTE: WIKIPÉDIA.

domingo, 20 de novembro de 2011

Natureza...




Era uma região de silêncio, solidão, vazio, verdade e dignidade. Era a natureza em todo o seu orgulho, aridez e beleza.

SAROYAN, William, As romãzeiras, O meu nome é Aram, Lisboa, Editoral Verbo,1972, p. 30.

sábado, 19 de novembro de 2011

Cogumelos

Cogumelo é o nome comum dado às frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota. A frutificação é a estrutura de reprodução sexuada destes organismos, tendo uma ampla variedade de formas e cores.

Muitos cogumelos são comestíveis, alguns, como Agaricus sylvaticus, o Agaricus blazei e Pleurotus spp., entre outros, são largamente cultivados com aplicação de cuidados monitorados, outros, no entanto, são tóxicos, podendo, em alguns casos levar à morte. Há ainda certos cogumelos com propriedades alucinógenas, utilizados tradicionalmente por diversos povos ao redor do mundo. O mais famoso destes é o Psilocybe cubensis, no entanto outras espécies de Psilocybe e mais raramente em outros géneros, como Campanella, têm as mesmas propriedades, devido à presença de psilocina e psilocibina. Psilocybe é muito utilizado em rituais no sul do México. Mas estes que fotografei são alentejanos!
FONTE: Wikipédia.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Natureza



No meio do campo descobrimos sempre algo novo como este singelo ninho perto da estrada entre Entradas e Carregueiro, no Alentejo, que fotografei em Agosto deste ano.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Venho dos lados da aurora

Venho dos lados da aurora
Onde vi nascer as fontes
Entre o naufrágio de sonhos
Perfumados de horizontes.
Trago imagens de papoilas
E a fogueira das queimadas.
Os meus olhos já não podem
Olhar as terras lavradas....
Que caminhos de aflição
Onde as nuvens se juntaram,
Erguendos escuras bandeiras
Que à noitinha desfraldaram!
Venho do Sul, do meu povo,
E trago os ventos roubados
À Natureza onde vivem
Os camponeses cansados.
Mas também trago a saudade
Das formossas madrugadas:
As cantigas do meu povo
Que em surdina são cantadas.



SILVA, Antunes da, Mensagem, Canções do Vento, 1.ª edição, Lisboa, Ed. Europa-América, 1957, p. 13

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Avó Hortense



Hoje se a minha avó fosse viva faria 108 anos e eu estaria a organizar a sua festa de anos e a dar-lhe muitos miminhos, como sempre fiz desde que estou no Alentejo. Já há dois anos que não a tenho comigo para celebrarmos um dia que antes era muito feliz para toda a família, mas que agora passou a ser dos dias mais tristes do ano para mim...


Deixo aqui os Parabéns à minha avó que está no céu a olhar por nós!!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

S. Sebastião

São Sebastião (256 em Narbona, França - Falecimento 286 em Roma, Itália) Foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).


Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia).


O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico. Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa.


Em Portugal, há comemorações ao santo em Santa Maria da Feira, na conhecida Festa das Fogaceiras, a maior festa do conselho, a cargo da Câmara Municipal. Comemora-se ainda, em várias localidades do concelho de Mirandela, entre outras, no Bairro de S. Sebastião (no segundo Domingo de Setembro), em Cabanelas (no dia 20 de Janeiro), em Vale de Prados (no terceiro Domingo de Janeiro). É Santo Padroeiro de Vale de Juncal, do mesmo concelho, cujas festividades seculares ocorriam no primeiro Domingo de Fevereiro de cada ano.


A imagem que fotografei está no altar lateral da Igreja da Tourega, em Évora.
Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Escrever

Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua dedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça, não devem ter razão. Escrevo porque o erro, a degardação e a injustiça, não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos, peoosas que esperam que a inha escrita os desperte do seu modo confuso de serem. E para evocar e fixar o percurso que realizei, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer por nela recuperarem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao mundo. Escrevo para tornar visível o mistério. Escrevo para ser. Escrevo sem razão.


Vergílio Ferreira in GODINHO, Helder, FERREIRA, Serafim (Org.), Vergílio Ferreira – Fotobiografia, Bertrand Editora, 1993, p. 117.

domingo, 6 de novembro de 2011

MUSEU TERMAL DAS CALDAS DA RAINHA


D. Leonor tomou posse do senhorio de óbidos em 1482 e, ordenou, a expensas suas, obras no balneário e na albergaria das suas caldas pouco tempo depois, supostamente em 1484. Uma tradição admite que a própria Rainha beneficiou da terapêutica com águas termais. Mais tarde, após conselho médico, mandou edificar um grande Hospital, com Igreja anexa, que pudesse receber doentes de todo o reino. Ambos foram dedicados a Nossa Senhora do Pópulo e dos respectivos planos foi encarregado o arquitecto Mateus Fernandes, mestre de Santa Maria da Vitória (Batalha).


Sob o impulso da Rainha, com o apoio dos monarcas D. João II e D. Manuel, surge assim, na transição do século XV para p século XVI, uma instituição original e pioneira – o Hospital de Nossa Senhora do Pópulo – e, uma povoação, cedo dotada de termo, desanexado do termo de óbidos, com estatuto de Vila e, Câmara própria – as Caldas da Rainha.

FONTE: http://museudohospital.wordpress.com/historia-e-patrimonio/o-museu-espacos-museologicos/

sábado, 5 de novembro de 2011

MUSEU DO CICLISMO


O Museu do Ciclismo localiza-se na Rua de Camões nº 57, junto ao Parque D. Carlos I, na cidade das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal. Foi inaugurado em 14 de dezembro de 1999 e reúne peças relativas à história do ciclismo no país.


É gerido pela Associação para o Desenvolvimento do Ciclismo (ADC), integrada pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a Federação Portuguesa de Ciclismo e o Sporting Clube das Caldas. A ADC tem também como função a dinamização do ciclismo, a divulgação da história do ciclismo através da realização de ações de promoção da modalidade, recolha de espólio e registo histórico do ciclismo, formação técnico-pedagógica na área do ciclismo e do uso da bicicleta, dinamização de provas desportivas, edições de publicações na área velocipédica, divulgação da história através da organização de exposições, colóquios e seminários, entre outras.


Está patente, desde 30 de Maio de 2009, no 1º andar do edifício, a Exposição de Ciclismo. Ela é composta por documentos que datam de 1901 ("Cycloclub Caldense"), da I Porto-Lisboa (1911), das cinco primeiras provas da Volta a Portugal (1927 a 1934), e de personalidades contemporâneas do ciclismo.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ciclismo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TERNURA, de Henrique Moreira

Henrique Araújo Moreira (Avintes, Vila Nova de Gaia, 1890 - 1979) foi um escultor português, formado pela Academia Portuense de Belas Artes, onde foi aluno do mestre António Teixeira Lopes. Galardoado nas exposições em Lisboa e Sevilha, possui uma vasta obra, onde claramente se perpetua a herança naturalista de Oitocentos, ou naquela em que se afirma já um receituário actualizado, pela emergência da estética Art Déco. Não é linda esta escultura no jardim das Caldas da Rainha?


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ecomuseu do Redondo




O Ecomuseu de Redondo é um espaço a céu aberto, vivo e activo, que permitirá efectuar um reconhecimento directo do património arqueológico e ambiental, funcionando como um espelho onde se pode observar o território e a vivência humana desde tempos imemoriais até à actualidade, constituindo-se como que um laboratório de emoções, de vivências e de troca de experiências.


O Ecomuseu localiza-se na zona Nordeste do Concelho (junto ao Freixo) numa área de cerca de 6000 ha e tem como ponto de apoio a antiga Escola de São Bento do Zambujal.
Situado no extremo Norte da freguesia e concelho de Redondo e abrangendo parte da Serra d’Ossa e do Biótopo CORINE, o Ecomuseu localiza-se num território geograficamente privilegiado cujos recursos naturais foram, durante séculos, objecto de fruição das populações que por aqui passaram. Por outro lado, apresenta um património histórico e arqueológico de rara densidade, particularmente no que diz respeito aos monumentos megalíticos funerários – as antas, de que se conhecem várias dezenas, sendo duas delas Património Nacional.

Neste sentido, foram implementados dois percursos pedestres em torno da aldeia do Freixo, onde se pretende assinalar a estrita interacção do Homem com o Meio Ambiente que o envolve, desde tempo imemoriais, na construção de uma importante mancha de montado.

O Centro de Acolhimento, implementado na antiga Escola Rural de São Bento do Zambujal, pretende ser um espaço activo e dinâmico especialmente vocacionado para acções de sensibilização e divulgação da riqueza patrimonial, cultural e ambiental do território concelhio.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Igreja de S. João da Serra


Igreja do centro histórico de Oliveira de Frades, vila portuguesa no Distrito de Viseu, região Centro, com cerca de 2 400 habitantes.