quinta-feira, 29 de março de 2012

CHEGANDO À PRAÇA DO GIRALDO





Visitas animadas no Teatro Garcia de Resende


No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, o Cendrev organizou uma série de visitas guiadas durante esta semana. Uma excelente iniciativa! Aqui fica um pequeno vídeo a recriar a dificuldade politica em ceder o espaço ao município. Adorei ter participado nesta actividade e reconhecer todos os recantos do belo Teatro Garcia de Resende, já com 120 aninhos!!

Rua das Lousadas




Évora

quarta-feira, 28 de março de 2012

Praça do Sertório




Quinto Sertório (em latim Quintus Sertorius, Nórcia, c.122 a.C. - Huesca, 72 a.C.) foi um general e político romano. Sertório iniciou em 80 a.C. uma campanha na Península Ibérica para recuperar as suas províncias, após os lusitanos lhe terem prometido o seu apoio e o terem convidado a ser seu líder. General hábil, derrotou então sucessivos exércitos romanos enviados conra si. Por outro lado, tido também como político e sábio administrador, logrou insinuar-se, pouco a pouco, entre as diferentes tribos, introduzindo vários elementos dos costumes romanos.


Sertório dominou grande parte da Península Ibérica até à sua morte, derrotando sucessivamente os exércitos, comandados pelos generais romanos com mais reputação na época, como Cneu Pompeio ou Quinto Cecílio Metelo Pio, enviados contra si. O seu sucesso levou também a que os seus domínios na Península Ibérica servissem de refúgio a vários romanos fugidos de Roma em virtude dos sobressaltos políticos lá vividos. Um reforço substancial que recebeu terá sido aquele levado por Marco Perperna Veientão em 77 a.C. após a derrota em Itália da revolta conduzida por Lépido.


Sertório foi assassinado num banquete pelo seu lugar-tenente Perperna e por outros dos seus oficiais. A sua morte significou o rápido colapso da resistência contra o poder estabelecido em Roma. A política de assimilação, adoptada pelo governo de Roma em relação às suas conquistas, acabou por transformar o território numa província romana, facto para que até certo ponto concorrera a administração de Sertório ao tentar implantar entre os lusitanos os usos e os costumes da civilização romana.


FONTE: WIKIPÉDIA.

terça-feira, 27 de março de 2012

Hoje é Dia Mundial do Teatro

E o Cendrev organizou várias actividades para oferecer aos eborenses, duas peças no Teatro Garcia de Resende! Uma às 18.30 e outra às 21.30, da autoria de grandes escritores portugueses. Mais informaçoes em http://www.cendrev.com/

Localização da ria de Alvor


A Ria de Alvor fica a 60 km de Faro, 285 km de Lisboa, e 565 km do Porto. A sua área abrange parte de três freguesias: Alvor e Mexilhoeira Grande (concelho de Portimão), e Odiáxere (concelho de Lagos).

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ria de Alvor

A Ria de Alvor constitui a zona húmida mais importante do Barlavento Algarvio. A sua área de 1454 hectares compreende uma laguna costeira (estuário), sapais, dunas, salinas e as penínsulas da Quinta da Rocha e da Abicada com habitats mistos de vegetação ripícola, pequenas áreas de pinhal e semi-agrícolas.
A Ria de Alvor é um ínfimo paraíso cada vez mais estrangulado pela pressão imobiliária e turística mas impõe-se de forma determinante na paisagem pela grande variedade de habitats e surpreendente biodiversidade. Esta Ria é o produto da confluência entre quatro linhas de água provenientes da encosta Sul da Serra de Monchique que resulta num amplo e complexo sistema estuarino.
A ria é protegida do oceano por duas restingas de areia com dunas fixas que limitam a vasta área de estuário com bancos de vasa e areia, salinas abandonadas, pisciculturas e sapais salgados. A vegetação ripícola e as pequenas áreas de pinhal ou incultas ocorrem a montante da ria, na zona em que é menor a influência das marés.O reconhecimento da singularidade ecológica da Ria de Alvor levou à sua classificação como Zona Húmida de Importância Internacional (Convenção de Ramsar), Biótopo CORINE e Zona Especial de Conservação (Rede NATURA 2000).
O cordão dunar com as suas teimosas espécies vegetais torna possível a existência do sapal e da própria Ria, da qual dependem uma grande diversidade de espécies animais e vegetais, bem como as comunidades de pescadores e de mariscadores locais.

sábado, 24 de março de 2012

Nossa Senhora da Luz, Igreja do Carmo - Évora

Nossa Senhora da Luz (também invocada sob os nomes de Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação ou ainda Nossa Senhora da Purificação) é um dos muitos títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria.
A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora ("Candelária"), quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro).
De acordo com a Lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar ao Templo até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote, a fim de apresentar o seu sacríficio (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e assim purificar-se. Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever, e este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes proferido a Profecia de Simeão: «Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo» (Lucas 2:29-33).
Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre António Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]»), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à acção mecenática da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, D. Leonor de Áustria.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 21 de março de 2012

Primavera


É Primavera agora, meu Amor!

O campo despe a veste de estamenha;

Não há árvore nenhuma que não tenha

O coração aberto, todo em flor!

Ah! Deixa-te vogar, calmo, ao sabor

Da vida... não há bem que nos não venha

Dum mal que o nosso orgulho em vão desdenha!

Não há bem que não possa ser melhor!

Também despi meu triste burel pardo,

E agora cheiro a rosmaninho e a nardo

E ando agora tonta, à tua espera...

Pus rosas cor-de-rosa em meus cabelos...

Parecem um rosal! Vem desprendê-los!

Meu Amor, meu Amor, é Primavera!...




Florbela Espanca

terça-feira, 20 de março de 2012

Santa Ana na Igreja do Carmo - Évora


Na Igreja do Carmo, em Évora, podemos adorar a Santa Ana, Mãe de Maria e Avó do Menino Jesus, num dos altares à entrada da Igreja.

De Santa Ana sabemos os dados biográficos legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental.Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de David. Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces.


Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.


A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Alemanha.


Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623.Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.
Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Santa Luzia na Igreja do Carmo - Évora

A padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão, a Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano.
Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto.O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora. É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão. A sua festa é celebrada simbolicamente a 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.
Fonte: Wikipédia.

domingo, 18 de março de 2012

Santa Joana na Igreja do Carmo - Évora

Infanta D. Joana de Portugal, conhecida como a Princesa Santa Joana. Santa D. Joana de Portugal, (também chamada Santa Joana Princesa embora oficialmente apenas seja reconhecida pela Igreja Católica como Beata) (6 de Fevereiro de 1452 — 12 de Maio de 1490) foi uma princesa portuguesa da Casa de Avis, filha do rei D. Afonso V e de sua primeira mulher, a rainha D. Isabel.
Chegou a ser jurada Princesa herdeira da Coroa de Portugal, título que manteve atá ao nascimento do seu irmão, o futuro rei D. João II.Foi regente do reino em 1471, por altura da expedição de D. Afonso V a Arzila.

Após recusar veementemente várias propostas de casamento, Joana nunca chegou a professar votos de freira dominicana por ser princesa real e potencial herdeira do trono. No entanto viveu a maior parte da sua vida no Convento de Jesus de Aveiro, desde 1475 até à sua morte, seguindo em tudo a regra de vida e estilo das monjas.Foi também uma grande apoiante do irmão, o rei João II de Portugal. A princesa Joana foi beatificada em 1693 pelo Papa Inocêncio XII, tendo festa a 12 de Maio. E o Papa Paulo VI, a 5 de Janeiro de 1965, declarou-a especial protectora da cidade de Aveiro.
Fonte:Wikipédia

sexta-feira, 16 de março de 2012

Cogumelos

Cogumelo é o nome comum dado às frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota. A frutificação é a estrutura de reprodução sexuada destes organismos, tendo uma ampla variedade de formas e cores.A maioria dos integrantes do reino Fungi, assim como as bactérias, obtêm alimento decompondo a matéria orgânica do corpo de organismos mortos. Alguns obtêm alimento de outros seres vivos, com os quais se associam. Assim, os fungos podem ser decompositores, parasitas ou mutualísticos.

Muitos cogumelos são comestíveis, alguns, como Agaricus sylvaticus, o Agaricus blazei e Pleurotus spp., entre outros, são largamente cultivados com aplicação de cuidados monitorados, outros, no entanto, são tóxicos, podendo, em alguns casos levar à morte. Há ainda certos cogumelos com propriedades alucinógenas, utilizados tradicionalmente por diversos povos ao redor do mundo. O mais famoso destes é o Psilocybe cubensis, no entanto outras espécies de Psilocybe e mais raramente em outros gêneros, como Campanella, têm as mesmas propriedades, devido à presença de psilocina e psilocibina. Psilocybe é muito utilizado em rituais no sul do México. Outra espécie utilizada em rituais, desta vez na Sibéria é o Amanita muscaria.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 14 de março de 2012

Gado vacum

Esta espécie foi domesticada pelo homem e é explorada para a produção de leite, carne e pele(couro) e também como meio de transporte e animal de carga. Também os ossos são aproveitados, para a fabricação de farinha, sabão e rações animais. O casco e os chifres têm usos diversos e os pêlos das orelhas são usados para a confecção de pincéis artísticos. Os machos de determinadas raças podem ser também usados como entretenimento nas touradas e nos rodeios.
Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 13 de março de 2012

Amendoeira

A amendoeira, Prunus dulcis (antes classificada como Prunus amygdalus, ou Amygdalus communis) é uma árvore de folha caduca da família Rosaceae. A semente do seu fruto é geralmente considerada como um fruto seco: a amêndoa. Tal como o pessegueiro, pertence ao subgénero Amygdalus. Em Portugal, é frequente na região do Douro e no Algarve. Apesar do termo amêndoa se referir ao fruto da amendoeira (Prunus dulcis), usualmente ele também é referido a sua semente, ou mesmo às sementes de outras variedades de amendoeiras. De tais sementes são extraídos óleos e essências possuidores de propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos.
A amendoeira é originária das regiões quentes e áridas do Oeste da Ásia, sendo levada, provavelmente, para a Grécia e Norte da África durante a época pré-histórica. Alguns autores, porém, consideram o Norte da África como local de origem desta espécie.
Sobre as amendoeiras algarvias existe uma lenda:
Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher.
Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade.
Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.

domingo, 11 de março de 2012

Gaivota

As gaivotas são aves marinhas da família "Laridae" e sub-ordem "Lari". A maior parte das gaivotas pertence ao grande género "Larus". São, regra geral, aves médias a grandes, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
A maioria das gaivotas, particularmente as espécies de Larus, fazem o ninho no solo e são omnívoras, e comem comida viva ou roubam alimento conforme surja a oportunidade.Com excepção das gaivotas-tridáctilas, as gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.
Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 9 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

AS MULHERES ASPIRAM A CASA PARA DENTRO DOS PULMÕES

As mulheres aspiram a casa para dentro dos pulmões
E muitas transformam-se em árvores cheias de ninhos – digo,
As mulheres – ainda que as casas apresentem os telhados inclinados
Ao peso dos pássaros que se abrigam.

É à janela dos filhos que as mulheres respiram
Sentadas nos degraus olhando para eles e muitas
Transformam-se em escadas

Muitas mulheres transformam-se em paisagens
Em árvores cheias de crianças trepando que se penduram
Nos ramos – no pescoço das mães – ainda que as árvores irradiem
Cheias de rebentos

As mulheres aspiram para dentro
E geram continuadamente. Transformam-se em pomares.
Elas assumam a casa
Elas põem a mesa
Ao redor do coração.

FARIA, Daniel, Poesia, Porto, Quasi, 2003, p.122

quarta-feira, 7 de março de 2012

Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Lisboa

Este mês tive a possibilidade de visitar o Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa. Um edifício calmo no meio da confusão do Campo Grande. Como visitante relaxei num espaço renovado e bem concebido museologicamente, adorei os expositores, simples e práticos em inox. No rés-de-chão apreciei belas peças da autoria do ceramista enquanto no primeiro andar conheci um pouco sobre a sua vida, família e obra, além de me rir com os seus desenhos satíricos nos inúmeros jornais por si publicados.

Aqui fica uma selecção de textos do site oficial da instituição: A reabilitação e requalificação que agora se conclui, operando uma significativa transformação deste espaço, que ganha nova consistência programática, consentânea com as potencialidades do notável acervo que encerra.
A intervenção de reabilitação da moradia que instala o Museu desde a sua origem concretizou-se no respeito integral pelo conjunto, que ganhou já valor patrimonial, porque indissociável da história da própria instituição museal.
As transformações aqui operadas, ainda que não tenham tido como resultado um ganho significativo de espaços, vieram dotar o museu das condições de conservação, de exposição e de acessibilidade, ao nível das mais exigentes normas da actual museologia.
As novas propostas de organização temática das colecções propiciam uma actualizada leitura das peças em exposição, apoiada por meios audiovisuais e multimédia, que possibilitam uma maior compreensão da própria obra e dos contextos da sua produção.
A rotatividade das colecções sustentada pelo novo desenho museográfico, dotado de grande flexibilidade, permitirá colmatar a exiguidade dos espaços, dando a conhecer através de apresentações ciclicamente renovadas, todo o acervo do Museu.
Neste regresso do Museu ao contacto com o público, privilegiou-se naturalmente, uma selecção das peças de referência, sem no entanto descurar a mostra de obras que se conservavam inéditas, algumas adquiridas recentemente.
Aquela que é a maior e mais significativa colecção bordaliana, constituída por 1200 peças de cerâmica, 3500 exemplares de gravura, 3000 originais, entre desenho e pintura, 900 fotografias de época, 1300 publicações e um significativo acervo documental, foi objecto de criteriosa operação de limpeza e conservação, com algumas, necessárias, intervenções de restauro, num trabalho exaustivo conduzido e levado a cabo pela equipa do Museu.
O Museu Rafael Bordalo Pinheiro desempenha a dupla função de salvaguarda e divulgação de uma colecção fundamental para a compreensão do Portugal da segunda metade de Oitocentos e, simultaneamente, de abertura dinâmica às solicitações da arte contemporânea, imprescindível à
captação de novos públicos e ao estabelecimento de uma renovada relação dos artistas com o museu.

Fonte: http://www.museubordalopinheiro.pt/0204.htm#

Santos "marionetas"




Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Évora

segunda-feira, 5 de março de 2012

Restauro de relógios






Quem tiver um relógio antigo e o desejar restaurar pode ir ao Museu do Relógio, em Évora, a oficina e os instrumentos estão à vista dos seus visitantes.

domingo, 4 de março de 2012