Cruz Quebrada ao longe

Zona ribeirinha de Caxias

Se estás cansado...

Terena

Poema pintura de Cesário Verde

Pinto quadros por letras, por sinais,

Tão luminosos como os de Levante,

Nas horas em que a calma é mais queimante,

Na quadra em que o Verão aperta mais.

Poema in MÓNICA, Maria Filomena, Cesário Verde - Um génio ignorado, Lisboa, Alétheia Editores, 2007, p. 79.

Passagem do comboio

Linha de Cascais

Espelho na brancura

Viana do Alentejo

Despedidas

Nas despedidas acontece isso: a ternura toca a alegria, a alegria traz a saudade quase triste, a saudade semeia lágrimas...

ONDJAKI, Os da minha rua, Alfragide, Leya, p. 99.

Zona ribeirinha de Coruche

...numa manhã de Inverno

Amendoeira em flor

Portimão - Algarve

Farol do Cabo Carvoeiro

O farol do Cabo Carvoeiro é um farol português que se localiza no Cabo de mesmo nome - península de Peniche. Possui uma torre quadrangular de alvenaria, branca, com edifícios anexos. Lanterna e varandim de serviço, vermelhos.

O Farol do Cabo Carvoeiro faz parte do grupo de seis faróis mandados edificar pelo Alvará pombalino de 1 de Fevereiro de 1758 que criou o Serviço de Faróis em Portugal.

Entrou em funcionamento em 1790, sendo um dos mais antigos da costa portuguesa.
O farol situa-se a uma altitude de 57 metros acima do nível do mar, e tem uma altura de 27 metros. A sua luz tem um alcance de, aproximadamente, 15 milhas náuticas.

Fonte: Wikipédia.

Felicidade

A Felicidade consiste em resistir com teimosia a todas as infelicidades .

FERREIRA, José Gomes, Aventuras de João Sem Medo - Panfleto mágico em forma de romance, Lisboa, 17.a edição, Publicações D. Quixote, 1991 p. 28.

Força da onda

Cabo Carvoeiro, Peniche

Rosto solar

Pormenor da pintura mural do núcleo museológico de S.Francisco - Évora

Combate à corrupção?

 ... desgosta-me cada vez mais a forma como os políticos profissionais das grandes áreas do centro usam o poder, simulando combater a corrupção à vista quando mais do que ninguém eles a praticam à sombra da lei em seu benefício.

RODRIGUES, Urbano Tavares, Assim se esvai a vida - três livros num só, Alfragide, Edições D. Quixote, 2010, p.97.

Marina no Inverno

Portimão

Rio Sorraia

O rio tem força e vida graças à chuva destes últimos dias

Sei e não sei

Caminho e sinto-me em casa. E ao mesmo tempo estrangeiro. Estou e não estou. Conheço e não conheço. Sei e não sei para onde vou. E de repente tenho medo de que a avenida não tenha fim e não me leve a lado nenhum. Já não sei onde estou. Nem pensar em virar à esquerda ou à direita. apesar de tudo seguir em frente, para o indefinido, para o incerto, para Nenhures.

ALEGRE, Manuel, Tudo é e não é, Alfragide, Publicações D. Quixote, 2013, p.83.

À espera da procissão de S. João de Deus

Janela de Montemor-o-Novo

Montemor-o-Novo

Cidade "adolescente" no Alto Alentejo mas com grande história!

Um dia igual aos outros

Um dia igual aos outros, penoso e triste, como as tardes de um doente condenado. Justamente, para mim, era a hora de entardecer a mais lenta e solitária. A hora do entardecer - e essa outra hora nocturna, a do último estudo, já afogada de cansaço.

FERREIRA, Vergílio, Manhã submersa, Amadora, 11.a edição Livraria Bertrand, 1954, p. 45.

Torre da Má-Hora e Porta de S.Tiago

Torre medieval, de planta rectangular, com remates em merlões piramidais e escada interior de acesso ao terraço.

Fonte: folheto municipal.

Sonho ou realidade?

Preciso de possuir a realidade para sonhar.

E assim como misturei o sonho e a realidade, todas as minhas sensações se misturaram e confundiram em mim, todas elas como que perderam o seu caminho dentro de mim, como que se extraviaram da noção do que deviam ser. Assim, as minhas alegrias são receios e os meus cansaços fúrias (...)

 
PESSOA, Fernando, A perversão do longe, O mendigo e outros contos, Porto, Assírio e Alvim, 2012, p. 60.