sexta-feira, 29 de abril de 2016

Concursos de madrugada

… se costumam ver no horário habitual das três da madrugada, têm as mesmas características de “Quem pensa… perde”. Centenas de concursos de perguntas e respostas que elevam o analfabetismo à categoria de “realidade intelectual”, belas apresentadoras que relegam a mulher para a triste condição de floreira, pura carne decorativa, e um público de borregos amestrados que, mal se acende a luz indicadora de “aplausos” no estúdio, se desfazem numa exaltação do modelo cultural norte-americano ou berlusconiano, no pior dos casos. 

SEPÚLVEDA, Luís, O poder dos sonhos, Porto, Edições ASA, 2006,  p. 58.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Cascais em areia






No ano passado, quando deambulei por Cascais, descobri estas esculturas em areia e lembrei-me das margens de Londres, onde um artista também espera uns trocos por quem aprecia a sua arte.

Flores do campo


 
 


 
 
  Raia alentejana, entre Elvas e Olivença

terça-feira, 26 de abril de 2016

Rio Guadiana

Visto do lado de Espanha, Olivença

Chaminé algarvia

LAGOS

Abrigo gatil

ÉVORA

São Gonçalo

Gonçalo de Lagos foi um beato português adorado, sobretudo, pelos pescadores do Algarve que procuram a sua protecção. A devoção popular trata-o como santo, sendo por isso, muito conhecido como São Gonçalo de Lagos.
Frade da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, dedicou-se à pregação e foi superior dalguns mosteiros da sua ordem. Em 1798, foi canonizado como beato.

Fonte: Wikipédia.

domingo, 24 de abril de 2016

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Cataventos de Évora




Nossa Senhora das Brotas

Nossa Senhora das Brotas é um título católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré.
 
O início do culto a Nossa Senhora das Brotas começou em Portugal, após a aparição de Nossa Senhora para um pastor, sendo que ele alcançou uma graça e Nossa Senhora teria pedido para que os moradores de Águias edificassem uma Capela, que hoje é o Santuário de Nossa Senhora das Brotas. O Santuário está construído onde apareceu Nossa Senhora.
 
No início era uma humilde capela, logo a notícia foi ficando conhecida e por causa do sempre crescente número de romeiro o Santuário.
 
Este registo existe numa rua de Évora, o que explica o forte culto de N. Sra. das Brotas no Alentejo.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pormenores da Igreja Matriz de Portimão








No crepúsculo eu distingo-me


Mexilhão

O mexilhão (Mytilus edulis ou Mytilus galloprovincialis) é um molusco bivalve da ordem Mytiloida, consumido como fonte de alimento. Os mexilhões são animais sésseis que vivem nas zonas intertidais, fixos pelo bisso às rochas costeiras. A sua concha é negra azulada, sem ornamentação a não ser as linhas de crescimento.  Entre os predadores naturais do mexilhão encontra-se a estrela-do-mar.

São usados com frequência como indicador de poluição marinha, devido à sua habilidade de filtração aquática como forma de obter nutrientes.


Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Brevidade

... a brevidade é tudo. A brevidade permite contenção, prudência, reticência, pudor. O pudor é essencialmente uma virtude breve. 

SENA, Jorge de, “Conto brevíssimo”, Homenagem ao papagaio verde e outros contos de Jorge de Sena, Lisboa, Público, 2004, p. 37.

Torre da Sé à espreita

Faro

Mosteiro dos Jerónimos

Lisboa

Lojas em esquecimento


No centro histórico de Évora muitos são os espaços comerciais fechados e ao abandono, como esta loja na antiga Rua das Adegas.

domingo, 10 de abril de 2016

À espera de marcar golo?

Escola MTG, Portimão

Interior do Aqueduto






Lisboa

Limoeiro e seus limões

limão-siciliano (conhecido em Portugal como limão; espécie Citrus x limon) é o fruto de uma pequena árvore de folha perene originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas.

O limão-siciliano, foi trazido da Pérsia pelos conquistadores árabes, disseminando-se na Europa. Há relatos de limoeiros cultivados em Génova em meados do século XV, bem como referências à sua existência nos Açores em 1494.
Séculos mais tarde, em 1742, os limões foram utilizados pela marinha britânica para combater o escorbuto, mas apenas em 1928 se obteve a ciência sobre a substância que combatia tal doença, batizado ácido ascórbico ou vitamina C, a qual o limão proporciona em grande quantidade: o sumo do limão contém aproximadamente 500 miligramas de vitamina C e 50 gramas de ácido cítrico por litro. Atualmente, é uma das frutas mais conhecidas e utilizadas no mundo.

O limão-siciliano tem origem no Sudeste da Ásia, provavelmente no sul da China, ou Índia.Não era uma fruta comum no mundo antigo grego e romano. Vários factos indicam que uma fruta cítrica parecida com o limão era conhecida, mas não se sabe se era o limão ou a cidra, uma espécie vizinha e muito semelhante, e não existem evidências paleobotânicas. Os gregos utilizavam o limão ou a cidra para proteger as roupas das traças.

O limão também foi muito utilizado no Mediterrâneo de maneira ornamental em jardins islâmicos. Os egípcios bebiam kashkab, uma bebida feita de cevada fermentada, folhas de hortelã, arruda, pimenta preta e limão. A primeira referência do limão no Egipto aparece nas crónicas do poeta e viajante persa Nasir-i-Khusraw, que deixou um relato valioso da vida no Egito sob o mandato do califa fatímida al-Mustansir (1035-1094).

O comércio de suco de limão foi bastante considerável em 1104. Sabemos a partir de documentos em Geniza Cairo - registros da comunidade medieval judaica no Cairo a partir do século X até o século XIII - que as garrafas de suco de limão, qatarmizat, foram feitas com muito açúcar e era consumidas localmente e exportadas.
No Ocidente, o limão tornou-se mais difundido no ano 1000, graças aos árabes que o levaram a fruta para a Sicília. A origem do nome vem do persa. Na Europa, havia o cultivo de limões-reais em Génova, em meados do século XV. Em 1494, apareceram limões em Açores, enquanto que, na América, o limão e outros cítricos foram levados pelos missionários espanhóis após a descoberta de Cristovão Colombo.

A fruta também foi introduzida nos países do norte europeu, através de viagens marítimas, pagando-se por eles com bens valiosos ou até mesmo ouro. Os frutos comprados eram revendidos a preços muito elevados nos países do norte: o limão foi considerado um produto de luxo, sendo usado principalmente como um ornamento e um medicamento.
Posteriormente, os médicos tornaram-se conscientes de que a ingestão diária de suco de limão evitava surtos de escorbuto entre os marinheiros em longas viagens marítimas. Navios ingleses foram obrigados por lei a carregar bastante suco de limão para cada marinheiro.

Os limoeiros são árvores pequenas (não atingem mais de 6 metros de altura, apesar de alto o kimoeiro do meu quintal deve ter uns 3 metros), espinescentes, muito ramificadas, de caule e ramos castanho-claros; as folhas são oblongo-elípticas, com pontuações translúcidas; as inflorescências são de flores axilares, alvas ou violeta, em cacho. Reproduz-se por estacas de galhos, em solo arenoso e bem adubado, de preferência em regiões de clima quente ou temperado.
Propaga-se também por sementes, que requerem solo leve, fértil e bem arejado, em local ensolarado e protegido dos ventos. 

Fonte: Wikipédia.