Se o horror estiver a dimunuir é sinal de que seremos mais felizes daqui a cem gerações, se o horror estiver a aumentar esta História acabará, pois o horror final nada vai deixar; e depois, sim, poderá aparecer outra História melhor, mais ética. Estas duas hipóteses deixam-nos optimistas. Mas se o horror for constante, aí, então, não haverá esperança. Nenhuma. Tudo continuará igual.
TAVARES, Gonçalo M., Jerusalém, Alfragide,13.ª edição, Caminho, 2012, p. 54.
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