quinta-feira, 16 de junho de 2016

A idade é uma assassina florentina

A idade é uma assassina florentina: mata com um veneno que vai lentamente produzindo o seu efeito e, um dia, descobrimos que o que ontem nos dava um prazer e uma adrenalina de miúdos, hoje deixou de fazer sentido e é apenas um aborrecimento nostálgico.

TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, p. 29.

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