Das culpas que alguém dá a quem bem
quer, sempre lhe ficam as penas delas: e traz razão, que não vos quereria
eu a vós bem, se vos eu o pior desse. Mas antes me espanto ainda de quem quer
bem como pode culpar a quem o quer, senão que torno a dizer eu que fazem isto
pela pena que lhes fica.
RIBEIRO, Bernardim, Menina e moça,
Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 100.
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