sexta-feira, 29 de abril de 2016

Concursos de madrugada

… se costumam ver no horário habitual das três da madrugada, têm as mesmas características de “Quem pensa… perde”. Centenas de concursos de perguntas e respostas que elevam o analfabetismo à categoria de “realidade intelectual”, belas apresentadoras que relegam a mulher para a triste condição de floreira, pura carne decorativa, e um público de borregos amestrados que, mal se acende a luz indicadora de “aplausos” no estúdio, se desfazem numa exaltação do modelo cultural norte-americano ou berlusconiano, no pior dos casos. 

SEPÚLVEDA, Luís, O poder dos sonhos, Porto, Edições ASA, 2006,  p. 58.

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