… se costumam ver no horário habitual das três da madrugada, têm as mesmas
características de “Quem pensa… perde”. Centenas de concursos de perguntas e
respostas que elevam o analfabetismo à categoria de “realidade intelectual”,
belas apresentadoras que relegam a mulher para a triste condição de floreira,
pura carne decorativa, e um público de borregos amestrados que, mal se acende a
luz indicadora de “aplausos” no estúdio, se desfazem numa exaltação do modelo
cultural norte-americano ou berlusconiano, no pior dos casos.
SEPÚLVEDA, Luís, O poder dos sonhos, Porto, Edições ASA, 2006, p. 58.
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