Através dela, assisitimos à transição entre os regimes monárquicos e republicano e podemos observar como, através dos seus contactos e viagens, surge a faceta do colecci
onador e do escritor, verdadeiro espelho das suas influências e gostos. Também presente está o seu percurso no exílio, a que se impôs, revelando-nos o retomar do prazer e da escrita e da fruição da paisagem mediterrânica.
Foram expostos, pela primeira vez em Portimão, objectos decorativos e mobiliário, utilizados na sua estadia em Londres; um telégrafo usado na época, através do qual recebeu na sua terra natal, a notícia da Implantação da República em Lisboa. Exibem-se igualmente um conjunto de 5 pinturas dos seu grande amigo Columbano Bordalo Pinheiro e a réplica do seu busto em bronze, que se encontra na cidade argelina de Béjaia, localidade onde passou os últimos anos do seu exílio.
Fonte: Folheto expositivo da exposição temporária "Manuel Teixeira Gomes entre dois séculos e dois regimes".
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