segunda-feira, 21 de março de 2011

PRIMAVERA ALENTEJANA

Rompe a aurora, nasce o dia iluminando o montado.

Como um hino alegria ouve-se balir o gado.
Roxo, verde e amarelo, olho volta o que vejo.

Não há nada assim tão belo, meu querido Alentejo.

Perfumados de poejo os campos de solidão,

assim o Alentejo que trago no coração.
O melro canta no silvado, o grilo no buraquinho,

e eu por ti apaixonado, Alentejo, meu cantinho.

Refrão: Lindos campos verdejantes matizados de papoilas,
já não são como eram antes mondados pelas moçoilas.


Poema: Hermínia Gaidão Costa
Intérprete: Roda Pé (in CD "Escarpados Caminhos", 2004)

Fonte: http://groups.google.pt/group/tradicional/browse_thread/thread/229724e47db1826d

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