A
Sala do Capítulo tem esta denominação por servir às reuniões periódicas
dos monges, as quais tinham o seu início com a leitura de um capítulo
da Regra. Nessas reuniões, discutia-se a eleição dos priores, a recepção dos noviços e procedia-se à confissão pública das faltas.
Originalmente
pensada para este efeito, a Sala do Capítulo nunca teve tal utilização
pois a abóbada e decoração interior só foi completada no séc. XIX.
A porta foi concluída nos anos de 1517-1518, tendo sido executada por Rodrigo de Pontezilha. Na sua decoração destacam-se duas imagens representando S. Bernardo e S. Jerónimo.
No centro da sala foi colocado, no século XIX, o túmulo de Alexandre Herculano delineado por Eduardo Augusto da Silva.
Em 1940 é modificado, sendo deixada singelamente apenas a arca tumular.
A
Sala do Capítulo foi também utilizada como panteão de outros escritores
e presidentes da República, até à finalização das obras na Igreja de
Santa Engrácia. Convertida em Panteão Nacional, foram então para aí
trasladadas as personalidades mais recentes da História de Portugal.
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