Em três semanas visitou mais de trinta roças, umas apenas metade do dia, outras, as maiores ou mais afastadas, um dia inteiro. Chegava de barco, que era o meio mais rápido e expedito, quando as roças se situavam próximo da costa, ou a cavalo e de carroça, quando ficavam para o interior, bem embrenhadas na selva, montanha acima, só alcançáveis em longas e penosas viagens por carreiros e caminhos que quase todos os dias tinham de voltar a ser limpos e desmatados, de tal maneira a pujança da natureza os engolia num ápice.
TAVARES, Miguel Sousa, Equador, Cruz Quebrada, 28.ª edição, Oficina do Livro, 2006, p. 189.
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