quinta-feira, 3 de setembro de 2015

S. Tomé em Equador

Em três semanas visitou mais de trinta roças, umas apenas metade do dia, outras, as maiores ou mais afastadas, um dia inteiro. Chegava de barco, que era o meio mais rápido e expedito, quando as roças se situavam próximo da costa, ou a cavalo e de carroça, quando ficavam para o interior, bem embrenhadas na selva, montanha acima, só alcançáveis em longas e penosas viagens por carreiros e caminhos que quase todos os dias tinham de voltar a ser limpos e desmatados, de tal maneira a pujança da natureza os engolia num ápice.

TAVARES, Miguel Sousa, Equador, Cruz Quebrada, 28.ª edição, Oficina do Livro, 2006, p. 189.

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